Recuperado da covid-19, paciente de Curitiba conta como foi sua experiência

Pedro Luiz (nome fictício), 43 anos, é uma das sete pessoas de Curitiba que já se recuperaram da covid-19 e receberam “alta” do isolamento domiciliar. A cidade tem 37 casos confirmados do novo coronavírus até esta segunda-feira (23/3). 

O curitibano acredita que a contaminação ocorreu em uma viagem que fez no fim de fevereiro a Milão, na Itália, país considerado o novo epicentro da pandemia. Na Itália, ele ficou hospedado na casa de um amigo que passou mal, com febre alta, enjoo, vômito, diarreia e dores no corpo.

“Meu amigo ligou para o sistema de saúde italiano, falou sobre os sintomas para um médico que receitou alguns remédios e recomendou que ele ficasse em casa, só chamasse ambulância para levá-lo ao hospital caso tivesse problemas respiratórios”, conta. 

Ainda na Itália, Pedro Luiz começou a sentir os primeiros sintomas, com garganta irritada, febre de 38,8º C, fraqueza e enjoo. “Também perdi o olfato e o paladar. Mas não tive espirros, tosse, nada disso. Só senti o peito mais pesado, porque tenho asma”, lembra. 

Na volta da Itália, em 6 de março, o curitibano já não sentia nenhum sintoma, além da perda de olfato e paladar. Por precaução, resolveu usar uma máscara para proteção dos demais passageiros do avião.

No dia 8 de março, o amigo que mora na Itália telefonou contando que uma pessoa trabalho dele havia sido diagnosticada com covid-19. “Ele disse que nós dois provavelmente tínhamos infecção e recomendou que eu fosse ao médico fazer exame”, diz. 

Pedro Luiz procurou atendimento em uma unidade de saúde próxima de casa. “Cheguei com máscara e relatei onde estive, falei dos sintomas que tive e fui colocado em isolamento em uma sala onde fizeram a coleta”, lembra. Em quatro dias, saiu o resultado do exame: ele estava mesmo infectado pelo novo coronavírus.  

A Secretaria Municipal da Saúde de Curitiba realizou diariamente o monitoramento do paciente. “A secretaria me ligou diariamente para saber como eu me sentia, fazendo o monitoramento e orientando o que fazer”, conta.

Desde 23 de março, passados 14 dias da notificação do caso, Pedro Luiz está liberado do isolamento domiciliar. 

Vivendo com a Covid-19 

Pedro Luiz conta que tentou se fortalecer durante o período da infecção. “Como não tem vacina e nem cura (remédio específico) ainda, procurei tomar muito líquido e me alimentar bem”, conta. 

Segundo ele, ter paciência e responsabilidade é fundamental. “O grande problema é que o coronavírus não 'derruba' a maioria dos contaminados, dá uma dor de garganta, pode dar febre e depois de dois ou três dias em casa a pessoa acha que está bem, sai na rua e pode contagiar outras. Por isso é importante respeitar os dias de isolamento, mesmo que não tenha mais sintomas”, opina.

Isolamento domiciliar 

Pedro Luiz conta que procurou ter muito cuidado no período de isolamento domiciliar. “Em casa, procurei manter o isolamento da esposa e dos meus filhos, fiquei em um quarto separado”, conta.

Segundo ele, seus familiares não apresentaram sintomas, mas mesmo assim fizeram quarentena sem sair de casa. 

Na Itália, conta, ele assistiu ao “terror da doença”, porque muitas pessoas menosprezaram o coronavírus e não seguiram as recomendações governamentais. 

“Se eu pudesse dar um recado para as pessoas aqui no Brasil é para que sigam todas as recomendações, principalmente com o isolamento domiciliar, saindo só quando extremamente necessário e, se possível, não deixando as crianças, que podem ser assintomáticas, com os avós”, aconselhou. 

Pedro Luiz (nome fictício), 43 anos, é uma das sete pessoas de Curitiba que já se recuperaram da covid-19 e receberam “alta” do isolamento domiciliar. A cidade tem 37 casos confirmados do novo coronavírus até esta segunda-feira (23/3). 

O curitibano acredita que a contaminação ocorreu em uma viagem que fez no fim de fevereiro a Milão, na Itália, país considerado o novo epicentro da pandemia. Na Itália, ele ficou hospedado na casa de um amigo que passou mal, com febre alta, enjoo, vômito, diarreia e dores no corpo.

“Meu amigo ligou para o sistema de saúde italiano, falou sobre os sintomas para um médico que receitou alguns remédios e recomendou que ele ficasse em casa, só chamasse ambulância para levá-lo ao hospital caso tivesse problemas respiratórios”, conta. 

Ainda na Itália, Pedro Luiz começou a sentir os primeiros sintomas, com garganta irritada, febre de 38,8º C, fraqueza e enjoo. “Também perdi o olfato e o paladar. Mas não tive espirros, tosse, nada disso. Só senti o peito mais pesado, porque tenho asma”, lembra. 

Na volta da Itália, em 6 de março, o curitibano já não sentia nenhum sintoma, além da perda de olfato e paladar. Por precaução, resolveu usar uma máscara para proteção dos demais passageiros do avião.

No dia 8 de março, o amigo que mora na Itália telefonou contando que uma pessoa trabalho dele havia sido diagnosticada com covid-19. “Ele disse que nós dois provavelmente tínhamos infecção e recomendou que eu fosse ao médico fazer exame”, diz. 

Pedro Luiz procurou atendimento em uma unidade de saúde próxima de casa. “Cheguei com máscara e relatei onde estive, falei dos sintomas que tive e fui colocado em isolamento em uma sala onde fizeram a coleta”, lembra. Em quatro dias, saiu o resultado do exame: ele estava mesmo infectado pelo novo coronavírus.  

A Secretaria Municipal da Saúde de Curitiba realizou diariamente o monitoramento do paciente. “A secretaria me ligou diariamente para saber como eu me sentia, fazendo o monitoramento e orientando o que fazer”, conta.

Desde 23 de março, passados 14 dias da notificação do caso, Pedro Luiz está liberado do isolamento domiciliar. 

Vivendo com a Covid-19 

Pedro Luiz conta que tentou se fortalecer durante o período da infecção. “Como não tem vacina e nem cura (remédio específico) ainda, procurei tomar muito líquido e me alimentar bem”, conta. 

Segundo ele, ter paciência e responsabilidade é fundamental. “O grande problema é que o coronavírus não 'derruba' a maioria dos contaminados, dá uma dor de garganta, pode dar febre e depois de dois ou três dias em casa a pessoa acha que está bem, sai na rua e pode contagiar outras. Por isso é importante respeitar os dias de isolamento, mesmo que não tenha mais sintomas”, opina.

Isolamento domiciliar 

Pedro Luiz conta que procurou ter muito cuidado no período de isolamento domiciliar. “Em casa, procurei manter o isolamento da esposa e dos meus filhos, fiquei em um quarto separado”, conta.

Segundo ele, seus familiares não apresentaram sintomas, mas mesmo assim fizeram quarentena sem sair de casa. 

Na Itália, conta, ele assistiu ao “terror da doença”, porque muitas pessoas menosprezaram o coronavírus e não seguiram as recomendações governamentais. 

“Se eu pudesse dar um recado para as pessoas aqui no Brasil é para que sigam todas as recomendações, principalmente com o isolamento domiciliar, saindo só quando extremamente necessário e, se possível, não deixando as crianças, que podem ser assintomáticas, com os avós”, aconselhou.