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    Curitiba mantém mais de 1,5 mil armadilhas para monitoramento da dengue

    Curitiba mantém estratégias permanentes de combate à dengue, desde o monitoramento da presença do mosquito transmissor, o Aedes aegypti, até as ações de enfrentamento da doença e os mutirões de coleta de resíduos, realizados em parceria pelas secretarias municipais da Saúde e Meio Ambiente.

    Para o monitoramento da presença do Aedes, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) instalou mais de 1,5 mil armadilhas por toda a cidade, que são vistoriadas semanalmente pelos agentes de endemias. São 638 ovitrampas, para identificação da presença do mosquito nos bairros, e 890 mosquitraps, que capturam a fêmea do Aedes possibilitando a localização da presença do mosquito e a identificação da contaminação dos mesmos com os vírus das arboviroses (doenças transmitidas por mosquitos).

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  • Central Saúde Já Curitiba amplia videoconsultas para pessoas de 18 a 50 anosCentral Saúde Já Curitiba terá atendimento suspenso nesta sexta e sábado

    Nesta sexta-feira (22/11) e sábado (23/11), o atendimento da Central Saúde Já Curitiba estará suspenso temporariamente. Durante esse período, os serviços de acolhimento de queixas de saúde pelo telefone 3350-9000 e por videochamadas não estarão disponíveis. O atendimento será retomado no domingo (24/11).

    A interrupção temporária do atendimento pela Central Saúde Já é para apoiar a mudança de sede da Central do Samu.

    A Central do Samu está sendo transferida: sai do endereço atual, na Rua Atílio Bório, no Cristo Rei, onde funcionou por 17 anos, para operar na Rua Anne Frank, no bairro Hauer, na sede do novo Centro de Regulação de Urgência Matheos Chomatas, a partir de domingo (24/11).

    No período de transição a Central Saúde Já cederá sua estrutura para a Central do Samu, que poderá manter os atendimentos do 192 sem interrupção e sem prejuízo à população.

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  • hidroÉ possível viver bem e com saúde, mesmo tendo diabetes. Confira dicas da Saúde de Curitiba

    Doença crônica e muitas vezes silenciosa, o diabetes melitus pode atingir pessoas de todas as idades, que precisam adotar uma rotina de cuidados para viver bem e com saúde. O primeiro desafio é o diagnóstico.

    “A maioria das pessoas não tem nenhum sintoma que indique o diabetes, por isso é importante estar atenta a alguns sinais que podem passar despercebidos, como boca seca, sede em excesso, aumento da frequência urinária, muita fome e perda de peso de maneira inexplicável”, explica o médico endocrinologista da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) Alexei Volaco.

    Segundo o médico, esses sinais são mais comuns em pessoas acima dos 35 anos com excesso de peso, que podem desenvolver o diabetes tipo 2, mas também são sintomas do diabetes tipo 1, mais comum em crianças e adolescentes.

    “Os pais devem estar atentos às crianças que apresentam esses sinais, que perdem peso sem razão ou que voltam a fazer xixi na cama, por exemplo. Pode ser um indicativo do diabetes tipo 1”, orienta Volaco.

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  • Novembro Azul 2024Homens devem buscar a saúde preventiva e integral para evitar doenças

    Curitiba abriu nesta segunda-feira (4/11) a campanha Novembro Azul 2024, que promove a saúde integral do homem, com uma caminhada no calçadão da Rua XV de Novembro, no Centro. Encabeçada pela Associação Comercial do Paraná (ACP), a campanha adotou o mote Homem de Atitude Cuida de sua Saúde, estimulando a população masculina a adotar uma postura preventiva e hábitos saudáveis.

    “O Novembro Azul é uma oportunidade para lembrar aos homens que é preciso cuidar da saúde de forma integral, com hábitos saudáveis, prática de atividade física e a visita periódica à uma unidade de saúde para exames preventivos”, disse o diretor de atenção primária da Secretaria Municipal da Saúde, Cleverson Fragoso.

    Com uma agenda social forte, a ACP promove campanhas de interesse público em parceria com diversas entidades públicas e privadas. Entre elas, Outubro Rosa, dirigida às mulheres, e Novembro Azul, aos homens.

    Na abertura do evento e como forma de incentivo aos homens, o presidente da ACP, Antonio Gilberto Deggerone, apresentou seus exames preventivos em dia mostrando a guia de compromissos de saúde agendados.

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Mitos e verdades sobre vacinas. Entenda a importância da imunização

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As vacinas são uma das ferramentas mais eficazes para a defesa do organismo humano contra agentes infecciosos (virais e bacterianos). Elas vem sendo desenvolvidas nos últimos 200 anos, permitindo salvar vidas e ajudando a eliminar doenças que já causaram muitas vítimas no passado, como a varíola e a poliomielite. Mas, ainda assim, as vacinas envolvem muitas dúvidas e mitos.

Segundo a médica infectologista do Centro de Epidemiologia da Secretaria Municipal da Saúde de Curitiba (SMS), Marion Burger, para que as vacinas sejam efetivas do ponto de vista de saúde pública e

as doenças do passado permaneçam no passado, é importante que a cobertura vacinal da população se mantenha alta. “As vacinas, às vezes, são vítimas do seu próprio sucesso. Como muitas das doenças graves do passado não são mais vistas hoje, muitas pessoas passaram a descuidar da vacinação por achar que elas não representam mais perigo”, explica.

 

Para esclarecer as principais dúvidas, o time de especialistas da Secretaria Municipal da Saúde de Curitiba reuniu os principais mitos e verdades sobre o assunto.

Confira abaixo:

MITOS:

Vacinas causam autismo.

MITO: Esse boato ganhou força após um artigo forjado por um médico britânico, que já caiu em descrédito. Não há prova alguma dessa associação.

As vacinas contêm mercúrio, que é perigoso.

MITO: O mercúrio é um dos componentes do timerosal, utilizado como conservante em vacinas multidoses. Ele é empregado desde 1930 com o objetivo de evitar a contaminação por fungos, bactérias e outros microrganismos. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda a utilização desse conservante por considerar o mercúrio seguro e não cumulativo, já que o organismo o elimina rapidamente.

As doenças evitáveis por vacinas estão quase erradicadas em meu país, por isso não há razão para me vacinar.

MITO: Embora as doenças evitáveis por vacinação tenham se tornado raras em muitos países, os agentes infecciosos que as causam continuam a circular em algumas partes do mundo. Em um mundo altamente interligado, esses agentes podem atravessar fronteiras geográficas e infectar qualquer pessoa que não esteja protegida.

Desde 2005, por exemplo, na Europa Ocidental ocorrem focos de sarampo em populações não vacinadas. Recentemente, Venezuela passou a sofrer com um surto de sarampo e já há casos registrados no norte do Brasil.

A vacina imuniza o indivíduo que a recebe e as pessoas vacinadas formam um "escudo protetor" para as outras de seu convívio que não podem ser vacinadas. Isto se chama "proteção de rebanho". Programas de vacinação bem-sucedidos dependem da cooperação de cada indivíduo para assegurar o bem de todos.

Aplicar mais de uma vacina ao mesmo tempo pode aumentar o risco de eventos adversos ou sobrecarregar o sistema imunológico.

MITO: Evidências científicas mostram que aplicar várias vacinas ao mesmo tempo não causa aumento de eventos adversos e nem sobrecarrega o sistema imunológico das pessoas. Uma criança é exposta a muito mais antígenos quando tem um resfriado comum ou mesmo quando é exposta a uma substância alérgica como o pólen. Além disso, aplicar várias vacinas ao mesmo tempo reduz o número de visitas ao posto de saúde ou hospital e também o número de injeções aplicadas.

A gripe não é uma doença grave, a vacina nem é muito eficaz e dá muita reação.

MITO: A gripe é uma infecção causada pelo vírus influenza e pode levar a complicações e até ao óbito. Mulheres grávidas ou em pós parto (até 45 dias após o nascimento do bebê), crianças menores de 5 anos, idosos e pessoas com doenças crônicas, têm maiores chances de complicações, por isso o Ministério da Saúde oferece esta vacina gratuitamente para esta população durante a campanha anual. A vacinação de gestantes tem o benefício adicional de proteger também os recém-nascidos. Neste ano de 2018, após o término da campanha, o saldo remanescente da vacina da gripe foi oferecido para a população em geral.

É melhor ser imunizado por meio da doença do que pelas vacinas.

MITO: As vacinas estimulam o sistema imunológico para produzir uma resposta semelhante àquela produzida pela infecção natural, mas não causam a doença. Já as doenças, que poderiam ser preveníveis por vacinas, podem resultar em complicações, deixar sequelas e até levar à morte.

Vacina é indicada apenas para crianças.

MITO: A maior parte das vacinas é aplicada na infância, mas existem várias indicações na fase adulta e na maturidade, caso da própria gripe.

Vacinas proporcionam 100% de proteção.

MITO: As vacinas não proporcionam 100% de proporção, mas apresentam uma eficácia bastante alta. As vacinas com a maior taxa de proteção chegam a 95% de efetividade. Por isso, é importante manter uma cobertura alta da população, o que ajuda no bloqueio contra as doenças. É a chamada de imunidade de rebanho.

Vacina contra gripe causa gripe.

MITO: Impossível. A vacina da gripe é feita com o vírus influenza morto e fragmentado.

Uma melhor higiene e saneamento farão as doenças desaparecerem. Vacinas não são necessárias.

MITO: Doenças que podem ser prevenidas pelas vacinas acabam retornando quando a cobertura vacinal fica baixa. É o caso do sarampo, no norte no país.

Uma melhor higiene, lavagem das mãos e uso de água limpa ajudam a proteger as pessoas de doenças infecciosas. Entretanto, muitas dessas infecções podem se espalhar, independente de quão limpos estejamos.

Doenças infantis evitáveis por vacinas são apenas infelizes fatos da vida.

MITO: Infecções como a poliomielite, sarampo, caxumba, rubéola, rotavírus e meningites são doenças graves e podem levar a complicações tanto em crianças quanto em adultos, incluindo pneumonia, encefalite, cegueira, desidratação, alterações congênitas e até a morte. Por conta disso, estes problemas não devem ser vistos como simples fatos da vida e podem ser evitados pelas vacinas

Para doenças que nem sempre são graves, como catapora ou varicela, a vacinação não é necessária.

MITO: Todas as doenças infecciosas preveníveis por vacinação são potencialmente graves, com registro de hospitalizações, sequelas ou óbitos, mesmo a catapora. Portanto, vacinar vale a pena.

Gestantes, bebês e pessoas imunodeprimidas (pacientes com aids, que passaram por transplante, em tratamento oncológico, entre outros) nunca devem ser vacinados.

MITO: Algumas vacinas, sobretudo aquelas feitas com bactérias ou vírus vivos atenuados como as vacinas contra a varicela, contra o sarampo e contra a febre amarela, podem ser contraindicadas para algumas dessas pessoas. No entanto, existem outras vacinas, como as da gripe, da pneumonia e do tétano são indicadas e seguras mesmo para pessoas com o sistema imune debilitado, pois são produzidas por vírus ou bactérias inativados ou por apenas alguns "fragmentos" (antígenos) destes microrganismos.

Quanto mais fortes forem as reações da vacina, mais protegida a pessoa estará.

MITO: A eficácia das vacinas não está relacionada à intensidade de seus efeitos colaterais. No geral, as vacinas provocam cada vez menos efeitos colaterais, pois vem sendo aperfeiçoadas continuamente.

VERDADES:

Vacinas podem causar efeitos colaterais.

VERDADE: As vacinas são testadas e somente são liberadas se comprovarem serem seguras. Contudo, como qualquer medicamento, em alguns casos, pode haver efeitos colaterais. Geralmente as vacinas injetáveis causam reações no local da injeção, como dor no braço, vermelhidão e inchaço onde elas foram aplicadas. Raramente podem ocorrer sintomas gerais e passageiros como febre ou mal-estar. Em alguns casos, ainda menos frequentes, a pessoa vacinada pode apresentar alguns sintomas parecidos com os da própria doença. Isso acontece pelo fato de a vacina ter em sua composição os componentes do microrganismo ou mesmo o próprio vírus "enfraquecido" (ou atenuado). Mesmo apresentando estes sintomas, é importante esclarecer que esta pessoa vacinada não transmite o microrganismo para os outros e que este quadro clínico é muito mais brando do que daquela doença que foi prevenida. Mas diante de qualquer sintoma importante após uma vacinação é necessário procurar um médico para avaliar a situação, descartando outras doenças que podem acontecer coincidentemente após uma vacinação e não terem nenhuma relação com ela.

Tomar a mesma vacina duas vezes não faz mal.

VERDADE: Não faz mal. Se você não lembra se foi imunizado contra alguma doença e perdeu sua carteirinha de vacinação, procure uma unidade de saúde para verificar as vacinas registradas em seu prontuário. Em Curitiba, há registro eletrônico desde 2003. Caso permaneça a dúvida, os profissionais de saúde da unidade de saúde poderão orientar sobre as vacinas que são recomendadas para sua faixa etária.

Deixar de vacinar crianças faz com que doenças já extintas voltem a se manifestar.

: A diminuição da cobertura vacinal cria um ambiente favorável à circulação destes vírus ou bactérias. Quando pessoas desprotegidas entram em contato com pessoas infectadas por estes microrganismos podem adoecer e repassá-lo para outros indivíduos, levando à ocorrência de surtos ou epidemias