Vacinação de bebês com comorbidades contra a covid-19 traz alívio e segurança, dizem pais
Foi uma injeção de alívio. Tato, dois anos e meio de vida, tomou a primeira dose da vacina contra a covid-19 nesta sexta-feira (18/11). "Um respiro para nós", define a mãe, a arquiteta Priscilla Mandaji.
Autista, o menino é uma das 102 crianças localizadas pela equipe da Unidade de Saúde Mãe Curitibana em regime de busca ativa, por orientação da Secretaria Municipal da Saúde (SMS).
“A vacina é a nossa principal arma de combate à covid-19, um ato de amor”, diz a secretária municipal da Saúde, Beatriz Battistella.
Em Curitiba, a vacinação de bebês de seis meses a dois anos contra a covid-19 começou pelas crianças com comorbidades, como Tato.
O menino nasceu em plena pandemia, o que obrigou os pais a reforçarem cuidados com protocolos sanitários, como o isolamento social.
"Já estamos vacinados, mas seguimos atentos", conta Priscilla. Ela e o marido, Guilherme Grad, também arquiteto, não contraíram o coronavírus.
“Eu contei os dias para a vacinação”, admite a advogada Maria Isabel de Araújo Sobral. “É uma sensação de segurança”, completa.