Um acordo de cooperação técnica entre Prefeitura de Curitiba e a Associação Yoga no Parque (AYP) vai oferecer dois novos espaços para a prática desta atividade física. Na próxima semana, os instrutores começam a dar aulas regulares para usuários de drogas em recuperação no Centro de Atenção Psicossocial (Caps) Cajuru e frequentadores do projeto Portal do Futuro do Bairro Novo.

As aulas vão acontecer regularmente entre março e dezembro e a intenção é que, em breve, sejam oferecidas em outros espaços, nas nove regionais de Curitiba. A aula inaugural no Portal do Futuro acontece na próxima segunda-feira (10) e no Caps na terça-feira (11).

A parceria irá levar saúde e bem-estar as pessoas através da prática de ioga e ações integrativas, como atividade de ginástica natural e cross-fit. “Queremos sensibilizar as pessoas a desenvolver hábitos saudáveis e obter mais qualidade de vida. Também é um despertar para alguns que, a partir das aulas de ioga, partem para a prática de outras atividades físicas”, disse o professor Silvio Lopes, que é o diretor da AYP.

O secretário municipal de Saúde, Adriano Massuda, esteve nesta segunda-feira (24) na Câmara Municipal de Curitiba para apresentar o balanço do terceiro quadrimestre de 2013 – referentes aos meses de setembro a dezembro – e mostrou que, neste período, a Prefeitura de Curitiba direcionou para a área da saúde 20,48% dos recursos próprios (18% executados e 2% empenhados) valor acima do estabelecido pela Lei Complementar 141, que exige um mínimo de 15% ao ano da arrecadação dos impostos municipais, conforme descrito nesta lei.

“Este é o maior índice da história do Município e demonstra a prioridade do prefeito Gustavo Fruet com a saúde de Curitiba”, ressaltou Massuda. Só em 2013, foram executados mais de R$ 1,4 bilhão, sendo 55% (R$ 780 milhões) a partir de recursos de fontes externas e 45% (R$ 646 milhões) do tesouro municipal.

A Secretaria Municipal da Saúde está trabalhando para ampliar receitas e reduzir despesas nos serviços da rede pública de Curitiba e, ainda assim, garantir a ampliação dos serviços nas áreas de maior necessidade da população.

A experiência no acolhimento a usuários de crack e outras drogas, em situação de grande exclusão social, é tema de curso proferido pela professora, psicóloga e socióloga Maria Lia Cavalcanti, que vive em Paris há 31 anos e é referência mundial no enfrentamento aos problemas relacionados ao uso de drogas. Ela está em Curitiba nesta segunda e terça-feira (24 e 25) para o curso de capacitação dirigido a servidores públicos que atuam diretamente com usuários de drogas e estudantes de Psicologia.

O curso acontece em parceria entre o Ministério Público; a Secretaria Municipal da Defesa Social, através do departamento de Política Pública Sobre Drogas da Prefeitura de Curitiba, e a Universidade Positivo, onde acontecem as aulas. Duzentas pessoas participam da capacitação.

Além de 60 servidores de Curitiba, que trabalham no departamento de Política Sobre Drogas do Município, na Fundação da Ação Social (FAS) e na Secretaria Municipal da Saúde, participam da capacitação servidores de prefeituras de municípios da Região Metropolitana.

Médicos, enfermeiros e dentistas das 15 unidades básicas de saúde localizadas na regional da Cidade Industrial de Curitiba (CIC) estão debatendo o Plano Operativo Anual (POA). Desenvolvido pela Secretaria Municipal da Saúde, o POA é uma estratégia de gestão voltada para os resultados, aprimoramento, planejamento e avaliação dos serviços de saúde ofertados à população. Com 81 indicativos, o documento permite analisar programas desenvolvidos nas unidades básicas sobre saúde da criança, adolescente, mulher, diabéticos, hipertensos e saúde mental.

“A participação dos profissionais que compõem o SUS Curitiba na discussão de como o trabalho será executado para melhorar o atendimento e o acesso da comunidade aos equipamentos de saúde é fundamental. Eles estão no dia a dia nas unidades, sabem quais as reais dificuldades e necessidades da população”, afirmou Adriano Massuda, secretário municipal da Saúde.

Segundo a coordenadora de saúde da regional CIC, Cynthia Fraiz, este é o segundo ano em que a equipe é convidada a discutir o POA. “Ano passado nos reunimos e discutimos cada um dos indicativos trazidos pelo Plano Operativo Anual e vimos a importância de se discutir juntos as ações, de integrá-los a todo processo de trabalho”.