Com alta de casos de dengue, primeiro mutirão Curitiba sem Mosquito do ano é na região do Tatuquara

Com alta de casos de dengue primeiro mutirão Curitiba sem Mosquito do ano é na região do Tatuquara

O primeiro mutirão Curitiba sem Mosquito do ano chega ao bairro Campo do Santana - Rio Bonito, do Distrito Sanitário Tatuquara. Nesta quinta-feira (25/1) e sexta-feira (26/1), os agentes de endemias e comunitários da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) percorrem 90 quarteirões da área. Eles vistoriam imóveis e informam os moradores sobre o recolhimento dos resíduos.

Nos mutirões, eles fazem uma varredura nos terrenos em busca de recipientes que possam acumular água e orientam a população a separar entulhos e lixo dos imóveis.

Na segunda (29/1) e terça-feira (30/1), caminhões de coleta da Secretaria Municipal do Meio Ambiente vão recolher os entulhos, que devem ser colocados nas áreas delimitadas pelos agentes de endemias.

A ação conjunta das secretarias municipais da Saúde e do Meio Ambiente busca evitar criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor das doenças dengue, zika e chikungunya.

“Fiquem atentos às orientações dos nossos agentes durante a visita. Uma atitude simples para eliminar possíveis criadouros do mosquito em suas casas toda semana faz a diferença neste momento de alta de casos”, reforça a coordenadora do programa municipal de Controle do Aedes da SMS, Tatiana Faraco.

Números

No boletim informativo preliminar da dengue, que cobre o período de 1 a 23 de janeiro deste ano, Curitiba totalizou 92 casos confirmados de dengue – 11 são autóctones, ou seja, em que a contaminação aconteceu na cidade.

Na semana anterior, eram 42 casos confirmados, com três autóctones.

No ano de 2023 foram contabilizados 659 casos confirmados de dengue em Curitiba, dos quais 32 eram autóctones.

Prevenção

Curitiba mantém alerta constante, durante todo o ano, para evitar a circulação do mosquito Aedes aegypti. Para isso, o Programa Municipal de Controle do Aedes aegypti da SMS realiza vistorias (inclusive com o uso de drones) e faz monitoramento com armadilhas para o inseto (ovitrampas e mosquitraps).

Há, ainda, ações pedagógicas, bloqueios epidemiológicos em áreas com focos positivos e casos da doença, LIRAa (Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti), conforme diretriz do Ministério da Saúde, e, ainda, um extenso cronograma de mutirões de limpeza do Curitiba sem Mosquito.