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  • foto vacina covidVacina anticovid volta a ser oferecida em 108 unidades de saúde de Curitiba

    A partir desta segunda-feira (28/10), a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de Curitiba retoma a vacinação contra a covid-19 em 108 Unidades de Saúde. São cerca de 12 mil doses disponíveis.

    Com o novo estoque, podem ser imunizadas as crianças de 6 meses a 4 anos, crianças e adolescentes de 5 a 17 anos que façam parte do público prioritário (veja mais abaixo) e adultos com 18 anos ou mais.

    “O vírus da covid continua circulando na cidade e a vacina é a melhor estratégia para evitar novos casos e mortes pela doença”, diz a secretária municipal da Saúde, Beatriz Battistella. “O reforço é ainda mais importante para os mais vulneráveis, como idosos, imunocomprometidos, gestantes e puérperas”, reforça.

    Com desabastecimento nacional do imunizante, adquirido e distribuído aos estados e municípios pelo Ministério da Saúde, a vacinação anticovid na rotina das crianças (aplicada entre os 6 meses e 4 anos) e para crianças e adolescentes do grupo prioritário (entre 5 e 17 anos) estava suspensa em Curitiba desde o dia 17 de julho. Já a vacinação para adultos de 18 anos ou mais foi suspensa no dia 16 de outubro.

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  • foto outubro rosa caminhadaCaminhada abre o Outubro Rosa 2024 em Curitiba e campanha foca o estilo de vida das mulheres

    Curitiba abriu a campanha Outubro Rosa de 2024, nesta terça-feira (1/10), com uma caminhada no calçadão da Rua XV onde a cor rosa era predominante. Coordenada pela Associação Comercial do Paraná (ACP), a campanha de 2024 trabalha com o mote “Seu estilo muda sua vida”, um convite a rever hábitos e estilo de vida para promover saúde e prevenir muitas doenças, entre elas, o câncer, principalmente de mama e de colo de útero.

    Na linha de frente da caminhada, o presidente da Associação Comercial, Antonio Deggerone, se uniu a representantes de conselhos de classe, órgãos públicos, empresas parceiras, polícia civil, guarda municipal e entidades femininas para engajar a população à causa.

    O grupo, que percorreu a Rua XV entre a Praça Osório e a frente da ACP, foi recebido com música, tocada pela Banda da Polícia Militar. No trajeto percorrido, foram distribuídas rosas às mulheres, uma ação simbólica do Conselho da Mulher Empresária da ACP, além da utilização de balões e vestimentas na cor da campanha.

    “A ACP tem a responsabilidade de investir na prevenção. É emocionante mais uma vez encabeçar a campanha Outubro Rosa estimulando que todos adotem uma atitude preventiva. Eu recomendo essa prática o ano todo”, disse Deggerone.

    A vice-presidente da ACP e presidente do Conselho da Mulher Empresária, Albanir Fracaro, destacou que a entrega de rosas às mulheres foi uma forma de lembrar a cada uma que é preciso se cuidar.

    “Fazemos escolhas todos os dias e quem cuida de si consegue viver mais e melhor”, reforçou a deputada estadual Márcia Huçulak, agradecendo a parceria de 14 anos com a ACP na realização de campanhas educativas da Saúde.

    Estatísticas
    Para ambos os sexos, o tumor maligno mais incidente no Brasil é o de pele não melanoma, seguido pelos tumores malignos da mama feminina, próstata, cólon e reto, pulmão, estômago, colo do útero, entre outros.

    Nas mulheres, sem contar os cânceres de pele não melanoma, o câncer da mama é o mais incidente e o câncer do colo do útero é o terceiro mais incidente.

    Em 2022, o Instituto Nacional do Câncer (Inca) divulgou a Estimativa de Incidência de Câncer no Brasil para o triênio 2023, 2024 e 2025. São projetados 704 mil novos casos de câncer em todo país para cada ano deste triênio. Para o câncer de mama, a estimativa é de registro de 73,6 mil casos por ano no Brasil e cerca de 17 mil diagnósticos de câncer de colo de útero.

    Em Curitiba, são estimados 770 casos de câncer de mama e 130 de câncer de colo de útero ao ano.

    Quanto à mortalidade, o câncer continua ocupando o segundo lugar entre as causas mais frequentes de morte no país, perdendo apenas para as doenças cardiovasculares. Em Curitiba, a série histórica entre 2017 e 2021 (dados disponíveis) de mortalidade por câncer de mama registra 206 óbitos em 2017; 214 em 2018; 236 em 2019; 212 em 2020 e 210 em 2021. Quanto ao câncer de colo de útero, foram 51 óbitos em 2017; 73 em 2018; 41 em 2019; 56 em 2020 e 52 em 2021.

    Segundo a médica Karina Prosdócimo, do departamento de Saúde da Mulher da Secretaria Municipal da Saúde, é essencial que elas mantenham uma atitude preventiva com relação à sua saúde.

    “Após os 25 anos de idade, toda mulher deve comparecer para consultas periódicas de rotina em sua unidade de saúde, para avaliação geral de saúde, anticoncepção, planejamento familiar, prevenção de câncer, infecções sexualmente transmissíveis, entre outros cuidados”, indica Karina. “O cuidado deve ser integral, o ano todo”, orienta.

    Exames
    Segundo estudos epidemiológicos, 95% dos casos de câncer de mama diagnosticados precocemente evoluem para cura com tratamento adequado.

    A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de Curitiba oferta exames de mamografia regularmente e não há filas para sua realização. Os exames de rastreamento são indicados para mulheres de 50 a 69 anos, seguindo o que determina o protocolo do Ministério da Saúde. Mensalmente, a SMS oferta 6.800 exames de mamografia pelo SUS Curitibano.

    O Ministério da Saúde não aconselha o rastreamento com mamografia em mulheres abaixo de 50 e acima de 70 anos de risco padrão, entretanto isto não significa a impossibilidade da oferta do exame fora destas idades em nosso município.

    “A indicação da mamografia de rastreamento fora da faixa etária prioritária deve ser uma decisão individualizada, levando em conta os fatores de risco existentes e o equilíbrio entre danos e benefícios”, explica a médica da SMS.

    Segundo Karina Prosdócimo, as mulheres com risco elevado para câncer da mama devem realizar a mamografia anual a partir dos 35 anos. Para mulheres abaixo dos 35 anos, a mamografia só é indicada em casos em que há presença de nódulos nas mamas ou outras situações em que há indicação médica.

    Em 2023, Curitiba realizou mais de 61 mil mamografias pelo SUS Curitibano. Em 2024, de janeiro a junho, foram realizadas 22,6 mil mamografias. No mesmo período de 2023, foram 28 mil exames.

    Em 2023, foram realizados em Curitiba 92.289 exames citopatológicos de colo do útero. Em 2024, no período de janeiro a junho, foram realizados 44.222 exames citopatológicos. No mesmo período de 2023, foram realizados 46.690 exames.

    Central Saúde Já
    O agendamento do exame pode ser feito diretamente na Unidade de Saúde ou pela Central Saúde Já, pelo telefone 3350-9000. Além da mamografia, a central também pode agendar o preventivo de colo de útero, ou exame citopatológico de rastreamento (chamado Papanicolau) O público-alvo são as mulheres ou qualquer pessoa com colo de útero (incluindo homens trans e pessoas não binárias designadas mulheres ao nascer), na faixa etária de 25 a 64 anos e que já tiveram atividade sexual. O Papanicolau deve ser realizado a cada três anos, após 2 exames anuais consecutivos normais.

    A Central Saúde Já também faz a busca ativa de mulheres que estão com os exames atrasados ligando para a usuária para o agendamento. A maior dificuldade é que a mulher atenda ao telefone.

    “Se receber uma chamada do número 3350-9000, atenda, pode ser um chamado para seu cuidado de saúde”, alerta a secretária municipal da Saúde, Beatriz Battistella.

    Prevenção
    Com hábitos de vida saudáveis é possível reduzir em até 17% o risco de desenvolver o câncer de mama. Para isso, é preciso estar atenta a algumas orientações.

    • Manter uma alimentação saudável;
    • Praticar atividade física regularmente;
    • Não fumar, evitar bebidas alcoólicas e não utilizar drogas ilícitas;
    • Manter seu peso corporal adequado;
    • Conhecer seu corpo e ficar atenta às modificações que podem aparecer nas mamas;
    • Fazer a mamografia e o exame clínico das mamas de acordo com a orientação do profissional de saúde;
    • Para mulheres com 50 anos ou mais, consideradas de risco habitual, a mamografia de rastreio deve ser feita a cada dois anos;
    • Se a mulher tem algum familiar com câncer de mama ou de ovário, deve, procurar orientações com profissionais de saúde;
    • Após os 25 anos de idade, toda mulher deve comparecer para consultas periódicas de rotina em sua unidade de saúde, para avaliação geral de saúde, anticoncepção, planejamento familiar, prevenção de câncer, infecções sexualmente transmissíveis (IST), etc. O cuidado deve ser integral o ano todo;
    • Amamentar é considerado um fator protetor.
    • Também é recomendado o exame clínico periódico das mamas e mamografia após os 50 anos de idade para os homens trans não submetidos a mastectomia (retirada das mamas). Nos homens trans que passaram pela mastectomia, o risco de câncer de mama não é por completo nulo, embora seja reduzido.
    • Em todos os casos, independentemente do gênero, a prevenção com acompanhamento médico, exames clínicos e o conhecimento do próprio corpo são essenciais para prevenir a doença.
  • Vacina contra coqueluche é ofertada a trabalhadores de berçários e creches em Curitiba

    Considerando a nota técnica do Ministério da Saúde, que alerta sobre o aumento global de casos de coqueluche, a vacina dTpa está sendo ofertada em caráter excepcional a todos os trabalhadores de estabelecimentos público e privado que atuam em berçários e creches com atendimento de crianças até 4 anos de idade.

    Sendo elegível para vacinação, o trabalhador deverá comparecer a um ponto de vacinação, munido de documento pessoal com foto e algum comprovante da vinculação com esse perfil de atendimento.

    Anteriormente, além da vacina disponível no calendário vacinal da criança, o imunizante para adultos só era aplicado em gestantes, puérperas (mulheres que tiveram filhos há 45 dias) e profissionais de saúde.

    O reforço na imunização daqueles que trabalham com crianças pequenas é uma estratégia para proteger esta faixa etária, que é mais suscetível. No adulto, muitas vezes, a coqueluche é assintomática, podendo ser confundida com um resfriado, pois apresenta pequena alteração febril e tosse seca.

    Nas crianças, o esquema vacinal é realizado com a vacina pentavalente, que protege contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e infecções causadas pela bactéria H. influenzae tipo B, com três doses, aplicadas aos 2, 4 e 6 meses de idade. O reforço é aplicado com a vacina DTP, versão do imunizante contra difteria, tétano e coqueluche, aplicada aos 15 meses e outra dose aos 4 anos.

  • foto-coquelucheSaúde de Curitiba convoca professores de crianças até 4 anos para vacina contra coqueluche

    O período de férias escolares pode ser o momento ideal para que professores de escolas infantis, que atendem crianças até 4 anos de idade, busquem se proteger contra a coqueluche. Com aumento do número de casos da doença em todo país, o Ministério da Saúde recomendou, em caráter excepcional, a inclusão dos professores no público-alvo da vacina contra a coqueluche.

    Anteriormente, além da vacina disponível no calendário das crianças, o imunizante para adultos só era aplicado em gestantes, puérperas (mulheres que tiveram filhos há 45 dias) e profissionais de saúde.

    A secretária municipal da Saúde, Beatriz Battistella, recomenda que as direções de escolas públicas e particulares, que atendem crianças até 4 anos, incentivem e programem a imunização.

    "A estratégia de vacinação dos professores é uma medida excepcional, portanto, é importante que os diretores busquem alternativas para imunizar seus trabalhadores o quanto antes, inclusive com a possibilidade de agendar a vacinação nas escolas", ressaltou a secretária.

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