Comitiva do Ministério da Saúde conhece estrutura de atendimento para autismo em Curitiba
A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) recebeu nesta semana, na quarta (18/10) e quinta-feira (19/10), uma comitiva do Ministério da Saúde que veio conhecer o trabalho desenvolvido em Curitiba na atenção às pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA).
O grupo visitou serviços de referência, como o Ambulatório Municipal Encantar, e conheceu o programa da Organização Mundial da Saúde (OMS) em desenvolvimento na capital paranaense, chamado CST (Caregiver Skills Training), ou Programa de Treinamento de Habilidades para Pais e Cuidadores de Crianças com Atraso ou Transtorno do Desenvolvimento, especialmente TEA. Curitiba foi a primeira cidade do país a implantar o programa da OMS.
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Para a secretária municipal da Saúde, Beatriz Battistella, o TEA é uma área relativamente nova na saúde, com uma demanda crescente e que necessita de um olhar cuidadoso para cada realidade, com atendimento multiprofissional.
“Temos grandes desafios no atendimento às pessoas com TEA e o apoio do projeto da OMS tem nos ajudado a levar novas possibilidades de abordagem e tratamento voltado às famílias, no território onde vivem, o que é inovador e muito rico”, explica a secretária.
Após sofrer infarto e parada cardíaca, paciente de Curitiba faz homenagem à equipe que o salvou
A tarde da última terça-feira (17/10) teve um gosto especial para o aposentado Jacinto Gonçalves Santana, de 64 anos. Ele pode finalmente reencontrar a equipe de saúde que o ajudou a “renascer” no último dia 5 de setembro.
“Eu tenho duas datas de nascimento agora”, revela ele. “Agradeço a Deus e aos profissionais. Deus se manifestou através deles. Eu fui e voltei. Eles salvaram a minha vida”, emociona-se ao relembrar dos detalhes do ocorrido no fatídico dia.
Ele estava sozinho no apartamento em que vive com a esposa quando começou a sentir uma dor fulminante no peito. Pediu carona ao primeiro carro que passou em frente a sua casa. O motorista, um ilustre desconhecido, atuou naquele momento como um verdadeiro anjo da guarda, enviado pelos céus.
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Ao chegar rapidamente à Unidade de Saúde Maria Angélica, Jacinto foi atendido imediatamente pela equipe. “Cheguei falando o que eu estava sentindo e já veio todo mundo correndo me atender”, lembra.
A médica da unidade Rosane Marczuk conta que a equipe trabalhou em sincronia e muito unida. “As meninas fizeram o acolhimento e passaram ele direto para a minha sala. Vi que era uma dor súbita e iminente, que seria um infarto. Levamos ele até a sala de emergência, pedi acesso venoso, fizemos medicação para dor, colocamos oxigênio, medimos saturação, pressão e fizemos um eletrocardiograma até o Samu chegar”, descreve.
Saúde de Curitiba alerta para prevenção de leptospirose, comum em situações de enchentes
Com o excesso de chuvas e a ocorrência de alagamentos, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de Curitiba orienta a população a ficar atenta aos sintomas da leptospirose. A doença é transmitida por uma bactéria presente na urina dos ratos, sendo que o risco de contaminação aumenta quando há enchentes ou alagamentos.
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“Ao ficar em contato com a água ou lama contaminada, a bactéria penetra no corpo pela pele, principalmente por ferimentos ou arranhões, ou ainda pela boca ou olhos”, alerta o diretor do Centro de Epidemiologia da SMS, Alcides Oliveira.
Segundo ele, também é possível a transmissão da doença ao ingerir água contaminada ou ter contato com sangue de animais infectados, porém são formas de contágio mais raras.
A leptospirose é uma doença grave, com alto risco de contaminação e que pode causar danos renais e hepáticos e até levar a morte se não for tratada a tempo. É considerada uma doença de alta letalidade. O diferencial para o tratamento e a cura é o diagnóstico precoce.
Sinais de alerta
Os primeiros sinais da doença podem ser confundidos com uma gripe. É comum a pessoa infectada ter febre, dor de cabeça e dores musculares. Com o avanço da doença, a leptospirose pode causar a icterícia (pele amarelada).
Ao identificar esses sintomas, após contato com água de enchentes, a orientação é buscar atendimento em um serviço de saúde o mais rápido possível. Quanto antes for feito o diagnóstico correto da doença, maiores são as chances de recuperação.
Famílias aproveitam horário estendido para atualizar carteira de vacinação em Curitiba
Mesmo com chuva, mãe e filha aproveitaram o primeiro dia de horário estendido de vacinação em Curitiba, nesta segunda-feira (16/10), para comparecer à Unidade de Saúde Mãe Curitibana, no São Francisco, a fim de colocar em dia a carteira de imunização. Eliane Badeluk Postól, administradora, 48 anos, tomou o reforço anticovid bivalente e a filha, Manuela, 10 anos, a segunda dose da vacina contra o HPV.
Até sexta-feira (20/10), a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) oferece o horário estendido para vacinação até as 20h em dez unidades de saúde, uma em cada distrito sanitário: Mãe CuritibSaúde de Curitiba terá horário estendido para vacinação e Dia D
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Mãe de dois filhos, Eliane diz que sempre ganha “cinco estrelas” da pediatra, porque a carteira de vacinação está em dia, “tanto das crianças, como dos pais”, revelou. A vacina anticovid bivalente estava pendente porque ela teve intercorrências de saúde. A família acompanha a situação vacinal pelo aplicativo Saúde Já, pelas visitas constantes à pediatra e também pelas campanhas divulgadas pela imprensa e redes sociais.
“A imunização é importante pela prevenção das doenças, pelo cuidado com a gente, com a família e com o próximo”, declarou. A filha Manuela disse que a picada “dói só um pouquinho” e a vacina é boa porque protege.
Tecnologia amplia alcance das capacitações de profissionais da Saúde de Curitiba
A Fundação Estatal de Atenção à Saúde (Feas) atingiu a média de 3 mil capacitações por mês em cursos e eventos presenciais e online em 2023, 30% a mais na comparação com o ano passado. O recorde foi no mês de maio, com 3.433 participantes.
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De janeiro a agosto de 2023, o Centro de Capacitação e Desenvolvimento Humano (Cecadeh) promoveu 850 cursos e treinamentos, 84 deles no formato à distância. Foram 17 mil pessoas capacitadas no período: 69% de trabalhadores da Feas, 15% da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), 6% para a equipe de terceirizados e 10% da comunidade.
Para o coordenador do Cecadeh, Marcelo Bonatto, a oferta de cursos online é um dos fatores.
“No evento à distância, não temos o limitador do espaço físico, do número de lugares do auditório ou da sala de aula”, explica.
Segundo ele, a modalidade à distância não se aplica a todos os treinamentos, mas pode facilitar no ensino teórico, na aquisição de conhecimentos, já na parte prática, que ocorre presencialmente, são treinadas habilidades técnicas e comportamentais, ou simuladas situações que estimulam o raciocínio clínico, e são voltadas para profissionais de várias unidades.
Um exemplo foi o treinamento sobre Avaliação do Estado Mental. Realizado em agosto, reuniu mais de 160 trabalhadores dos Centros de Atenção Psicossocial (Caps), da Unidade de Estabilização Psiquiátrica - Casa Irmã Dulce (UEP) e das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).
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