A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) e a Fundação Estatal de Atenção à Saúde (Feas) homenagearam, nesta segunda-feira (19/6), os integrantes das comissões de heteroidentificação e recursal de heteroidentificação que atuam nos processos seletivos para avaliar os candidatos autodeclarados pretos, pardos ou indígenas da Feas.

Por força da Lei Ordinária 15.931/2021, tornou-se obrigatória a reserva de vagas para pessoas pardas, pretas e indígenas em concursos municipais. As comissões fazem a identificação étnico-racial da condição autodeclarada pelo candidato.

A cada processo seletivo de contratação de pessoal na Feas, portanto, a fundação faz a designação dos integrantes: uma comissão de heteroidentificação, formada por cinco titulares e seus suplentes, e, ainda, uma comissão recursal de heteroidentificação, formada por três titulares e seus suplentes (quando necessário).

As comissões funcionam desde o Processo Seletivo Público 01/2022, no início do ano passado, quando a lei entrou em vigor. Os profissionais são de diversas áreas, experientes na temática da promoção da igualdade racial e do enfrentamento ao racismo, e foram reunidos pela gerente de controladoria da Feas, Kamilla Faneco. O gerente de RH, Ronei Paulin, também acompanha esse processo.

Foram homenageados os seguintes integrantes: Helen Bastos do Prado, Benedito Izidoro Diniz, Paulo Rio Branco, Ivanete Paulino Xavier, Dora Lucia de Lima Bertulio, Antonio Leandro da Silva Filho. Em nome da fundação, o diretor-geral da Feas, Sezifredo Paz, agradeceu pelo trabalho voluntário, assiduidade e comprometimento do grupo.

Com o recente surto de febre maculosa no interior de São Paulo, a Secretaria Municipal da Saúde de Curitiba esclarece a população sobre os cuidados necessários para evitar a contaminação e o que fazer quando há suspeita da doença. Curitiba não tem registro de casos e mortes por febre maculosa, que é transmitida principalmente pela picada do carrapato estrela contaminado com a bactéria do gênero Rickettsia, parasita comum em cavalos e capivaras.

• Prefeitura de Curitiba intensifica o monitoramento das capivaras na cidade

“O grande desafio para as equipes de saúde é fazer o diagnóstico diferencial, pois os primeiros sintomas são parecidos com várias doenças, como a dengue e leptospirose, por exemplo”, explica a médica infectologista da SMS, Marion Burger.

Segundo ela, ao perceber alterações no seu quadro de saúde, a pessoa deve procurar atendimento e informar se esteve em regiões de mata, florestas, fazendas, trilhas ecológicas ou em locais com a presença de cavalos ou capivaras, que são hospedeiros do carrapato estrela. “É fundamental informar aos profissionais de saúde exatamente o local em que esteve, período e atividades realizadas, para que as medidas de investigação e controle possam ser feitas no ambiente, evitando a ocorrência de outros casos”, diz Marion.

• Sem sair de casa: saiba como funciona a videoconsulta da Central Saúde Já Curitiba
• Secretaria da Saúde de Curitiba alerta sobre prevenção contra a dengue

Amigas e vizinhas, moradoras do bairro Fazendinha, Ana Maria de Oliveira, 72 anos, e Marina do Rocio Alves Martins, 70 anos, acompanharam o evento de reabertura da UPA Fazendinha nesta sexta-feira (16/6). Felizes por novamente poder contar com o serviço de urgência e emergência perto de casa, as amigas gostaram da estrutura reformada.

• Greca reabre UPA Fazendinha integrada à Central Saúde Já Curitiba
• Novo modelo dá agilidade ao atendimento na UPA Fazendinha
• UPA Fazendinha foi estratégica na pandemia da covid-19 em Curitiba

“Ficou muito bom e bonito. Quando a gente soube que ia reabrir a gente ficou muito feliz, porque estava fazendo muita falta aqui”, disse Ana Maria. Marina do Rocio concorda com a amiga e diz que a UPA facilita a vida da família. “Tenho o marido doente em casa, com problemas de pulmão, e agora temos esse serviço bem próximo pra levar quando for necessário”, relatou.

A liderança comunitária Derci Lessa, de 72 anos, também estava feliz. Carioca de nascimento, ela se diz curitibana de coração. “Um 24 horas reaberto é só para agradecer. Eu sou atendida pelo SUS de Curitiba há muito tempo e posso dizer que a saúde daqui é a melhor do Brasil”, elogiou.

Representantes do Conselho Municipal de Saúde de Curitiba também foram conhecer a nova estrutura da UPA Fazendinha. O conselheiro local e futuro conselheiro distrital do Portão a partir de 2024, Carlito Vagner Moreira, comemorou a reabertura. “Significa muito pra mim e pra toda comunidade, porque nós teremos mais um espaço que vai agilizar o atendimento para as pessoas que moram na nossa região.”

O prefeito Rafael Greca reabriu, nesta sexta-feira (16/6), a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Fazendinha/Albert Sabin. Depois de dois meses de reforma, ela volta com novos serviços e integrada à Central Saúde Já Curitiba. O investimento foi de R$ 1 milhão em recursos municipais.

“O meu coração se enche de alegria por devolver uma unidade moderna e equipada à população do Fazendinha: a primeira ‘UPA 4.1’ de Curitiba, que chamamos assim porque usa a tecnologia em benefício do cidadão”, explicou o prefeito.

No conceito de Saúde 4.1, o modelo de atendimento incorpora tecnologia às práticas dos profissionais para promover humanização, acessibilidade, agilidade, segurança e qualidade para os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).

• UPA Fazendinha foi estratégica na pandemia

A UPA Fazendinha deixa a retaguarda clínica do Hospital Municipal do Idoso, o que permitiu atender a mais de 3,5 mil pacientes desde novembro de 2020. Agora, com 200 funcionários, a UPA volta a atender a casos de urgência e emergência.

O prefeito agradeceu aos profissionais de saúde da UPA pelo comprometimento. "Vocês nos ajudaram a superar um momento difícil", reconheceu Greca. "A saúde é como a nossa respiração, uma benção da vida ", completou.

Reformada, a unidade terá também plantão de odontologia, raio-x clínico e odontológico e ecografias, além de ambulatório para pequenos procedimentos (dentro de 30 dias) em prédio anexo. A grande novidade é a integração à Central Saúde Já Curitiba.