Curitiba registra 839 novos casos de covid-19 nos últimos sete dias
O boletim semanal da covid-19 em Curitiba, publicado nesta quarta-feira (10/5), mostra que a capital paranaense registrou nos últimos sete dias (de 3/5 a 9/5) 839 novos casos da doença – uma média de 120 por dia. Nesta semana, houve um aumento de novos casos de 22% – 154 casos a mais em relação à semana anterior, quando eram 685.
No mesmo período, foram divulgadas quatro mortes por covid-19. As vítimas são duas mulheres e dois homens, todos com 68 anos ou mais e com comorbidades.
Nesta terça-feira (9/5), a cidade contabilizava 845 casos ativos da doença, correspondentes ao número de pessoas com potencial de transmissão do vírus.
- SAIBA ONDE se vacinar
- Curitibanos de 30 anos ou mais começam a receber as vacinas da gripe e anticovid bivalente
- Mesmo com o fim da emergência de saúde pública é preciso manter os cuidados contra a covid
Balanço da pandemia
Com os novos casos confirmados, 591.412 moradores de Curitiba testaram positivo para a covid-19 desde o início da pandemia, dos quais 581.837 estão liberados do isolamento e sem sintomas da doença.
Até o momento, foram contabilizados 8.730 óbitos por covid-19 na cidade desde o início da pandemia.
Leitos do SUS
Nesta quarta-feira, não há pacientes internados em leito de UTI SUS em Curitiba em decorrência da covid-19. Há dois pacientes em leitos de enfermaria SUS por covid-19.
Curitibanos de 30 anos ou mais começam a receber as vacinas da gripe e anticovid bivalente
Atendendo ao chamado da Prefeitura, que ampliou o público-alvo de vacinação contra a gripe e o reforço bivalente contra a covid, pessoas com 30 anos ou mais estão procurando as unidades de saúde de Curitiba para se proteger contra as duas doenças.
- Pessoas de 30 a 39 anos já podem receber vacinas bivalente anticovid e contra a gripe em Curitiba
- Mesmo com o fim da emergência de saúde pública é preciso manter os cuidados contra a covid
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O reforço da vacina bivalente contra a covid está disponível em Curitiba desde o dia 27 de fevereiro e a campanha de vacinação contra a gripe foi iniciada em 29 de março. No entanto, a busca pelas duas vacinas ainda está abaixo do esperado, o que motivou a ampliação gradativa do público que tem direito aos imunizantes pelo sistema público de saúde municipal.
“A vacinação é nossa mais potente arma de saúde pública porque é uma estratégia coletiva. Quando o coletivo está protegido, todos se beneficiam”, diz a secretária municipal da Saúde, Beatriz Battistella. Ela ressalta: “O indivíduo que recebe a vacina fica protegido, mas todos são beneficiados quando o vírus não consegue circular.”
O servidor público Ricardo Niebuhr, 34 anos, estava aguardando a liberação da vacina bivalente anticovid para sua faixa etária. Soube pelas redes sociais da Prefeitura que já era possível se vacinar e procurou a Unidade de Saúde Vila Guaíra nesta quarta-feira (10/5) para se proteger.
“A gente tem que valorizar a ciência e ser responsável com a nossa saúde e a de todos” afirmou. Ricardo diz que assumiu a responsabilidade de manter sua carteira de vacinação atualizada. “Quando criança essa função era dos meus pais. Depois de adulto, assumi essa tarefa e mantenho todas as vacinas em dia”, finalizou.
Outro usuário da US Vila Guaíra que procurou a imunização nesta quarta-feira foi o motorista de ônibus Júlio César Chambó, de 38 anos. “Soube pelo aplicativo que podia me vacinar e vim me prevenir.” Júlio tomou a vacina contra a gripe e a bivalente anticovid.
Pessoas de 30 a 39 anos já podem receber vacinas bivalente anticovid e contra a gripe em Curitiba
Curitiba vai ampliar, a partir desta quarta-feira (10/5), a aplicação das vacinas contra a gripe e bivalente anticovid para os moradores de 30 a 39 anos. São cerca 300 mil pessoas na cidade nesta faixa etária.
As duas doses podem ser aplicadas no mesmo dia e estarão disponíveis, a partir desta quarta, em 105 unidades de saúde da capital paranaense de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. Veja os endereços no site Imuniza Já Curitiba.
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A secretária municipal da Saúde, Beatriz Battistella, explica que a convocação escalonada por faixa etária busca facilitar o acesso de mais pessoas às unidades de saúde.
“O ideal é procurar um ponto de imunização o quanto antes, visto que o clima frio propicia maior circulação dos vírus respiratórios e as vacinas levam cerca de uma semana para garantir imunidade aos vacinados”, alerta a secretária.
Vacina anticovid bivalente
Desde que começou a vacinação contra a covid em Curitiba, em 20 de janeiro de 2021, foram aplicadas 5.438.420 doses do imunizante. Apesar do alto número, a Secretaria Municipal da Saúde alerta para a necessidade de as pessoas manterem a imunidade em dia com as doses de reforço disponíveis, como é o caso da vacina bivalente, que tem na composição a cepa original e subvariantes da Ômicron, que têm registrado maior circulação nos últimos meses em todo mundo.
“Com essa dose de reforço, as pessoas vacinadas têm mais uma camada de proteção contra a covid”, explica o diretor do Centro de Epidemiologia da SMS, Alcides Oliveira. Ele alerta que apesar de ter sido decretado o fim da emergência internacional de Saúde Pública, a covid-19 continua circulando e é preciso manter os cuidados preventivos contra a doença.
Qualidade: internato em Medicina no SUS de Curitiba está com vagas esgotadas em 2023
O novo programa de estágio eletivo da Fundação Estatal de Atenção à Saúde (Feas), vinculada à Secretaria Municipal da Saúde (SMS), na modalidade de internato de Medicina, já está com vagas esgotadas em 2023.
Ofertado nas áreas de Geriatria, Clínica Médica, Cirurgia Geral, Medicina Intensiva, Medicina de Emergência, Urologia e Anestesiologia, o programa é voltado para estudantes do quinto e do sexto ano do curso.
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O internato em Medicina é um estágio obrigatório e supervisionado, com foco prático, em que o estudante escolhe a especialidade em que quer participar. A duração varia de quatro semanas a 60 dias. O novo programa atraiu 23 alunos neste ano.
"A grande procura pelo programa é sinal da qualidade do conteúdo e da estrutura da nossa fundação para receber os estudantes", afirma a secretária municipal da Saúde, Beatriz Battistella.
Segundo a diretora de Atenção à Saúde da Feas, Tatiane Filipak, os programas de ensino da fundação, tanto nas residências (médica e multiprofissional), quanto nos estágios (de nível técnico e superior), são sempre concorridos.
“Como instituição de ensino, nossa missão é oferecer sempre a melhor qualificação aos profissionais de saúde e isso vai impactar diretamente a qualidade da assistência à população”, explica a diretora.
Duas unidades administradas pela Feas recebem os acadêmicos no internato: o Hospital Municipal do Idoso e a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) CIC, onde novas vagas ainda podem ser abertas.
A procura por vagas foi de estudantes de todo o Brasil. Os egressos têm aprovado o novo programa.
O Centro de Educação e Pesquisa em Saúde da fundação planeja oferecer, futuramente, vagas na área da Saúde Mental.
Feas forma mais 60 profissionais dos Caps em nova capacitação sobre dependência química para o SUS de Curitiba
Um grupo de 60 profissionais dos 13 Centro de Atenção Psicossocial (Caps) de Curitiba e da Unidade de Estabilização Psiquiátrica (UEP) Casa Irmã Dulce participou da aula de encerramento da segunda turma do curso “Dependência química: da prevenção ao tratamento”, nesta sexta-feira (5/5), no Hospital Municipal do Idoso.
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A primeira edição foi realizada em dezembro do ano passado. Nas duas etapas, 120 profissionais que trabalham na Saúde Mental de Curitiba participaram de 40 horas de aulas, voltadas a classificação e efeitos das drogas, padrões de consumo, fatores associados à dependência química, tipos de prevenção, modelos de intervenção e tratamento.
"Nós temos que aproximar o usuário da esperança. O que fazemos tem potência. Faz diferença na vida das pessoas", disse a secretária municipal da Saúde, Beatriz Battistella, ao se dirigir a psicólogos, enfermeiros, assistentes sociais, terapeutas ocupacionais, técnicos de enfermagem, musicoterapeutas e gestores da área de saúde mental.
Realizado em parceria com o Centro de Capacitação e Desenvolvimento Humano (Cecadeh) da Fundação Estatal de Atenção à Saúde (Feas), o curso foi ministrado pelo psicólogo Pablo Kurlander, doutor em Saúde Coletiva, com mais de 20 anos de gestão de Comunidades Terapêuticas.
“No encontro foi abordada a construção do plano terapêutico singular, que considera a particularidade de cada caso”, destacou Juliana Czarnobay, gerente de Saúde Mental da Feas.
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