Com mais de mil leitos de UTI, estrutura de saúde é robusta, mas covid-19 exige barreira de transmissão
A rede hospitalar de Curitiba é robusta, uma das melhores do país, com mais de 1.000 leitos de UTI, o que vem garantindo atendimento a todos os pacientes de covid-19, bem como a quem tem outros problemas de saúde e precisa de internamento em decorrência, por exemplo, de AVCs, enfartes, traumas, entre outros problemas.
O enfrentamento ao novo coronavírus, no entanto, precisa – além da estrutura hospitalar – que a transmissão do vírus seja mantida sob estrito controle, segundo a secretária municipal da Saúde, Márcia Huçulak.
Vem daí a importância de restrições à movimentação de pessoas, evitando a aglomerações e situação de propagação do vírus.
Ainda não há vacina nem remédios específicos contra a covid-19. Além disso, o impacto causado pelo vírus varia muito entre quem é infectado. Uma pessoa pode ficar completamente assintomática, enquanto outra, com mesmas características de saúde, pode morrer.
Em Curitiba, 15% dos pacientes que foram internados com o novo coronavírus faleceram – foram registrados até esta quarta-feira 94 óbitos.
“A doença atinge a todos indiscriminadamente e nós não sabemos quem será o caso leve, moderado ou graves”, afirma a secretária municipal da Saúde, Márcia Huçulak. “Não houve falta de leitos de UTI para esses pacientes [que morreram]. As pessoas tiveram assistência, internamento, medicamento. Mesmo com acesso a tratamento adequado, a letalidade é grande”, completa.
“Podemos evitar mortes barrando a transmissão da doença”, afirma a secretária municipal da Saúde.