Avanços e melhorias aumentam número de elogios às UPAs de Curitiba

elogio-upa

Em menos de 30 meses da atual gestão, a Prefeitura promoveu avanços nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e o resultado aparece no reconhecimento dos pacientes que precisam dos serviços urgência e emergência.

No primeiro trimestre de 2019, o número de elogios registrados pela Central do 156 e pela Ouvidoria do SUS Curitiba (0800 644 0041) sobre serviços prestados nas UPAs tiveram um aumento de 57% em relação ao mesmo período de 2017, início da atual gestão. Foram 171 mensagens elogiosas entre janeiro e esta quarta-feira (27/3), enquanto nos três primeiros meses de 2017, foram registrados 109 elogios pelo 156.

A auxiliar de enfermagem Juliana Brantl, 38 anos, conta que ligou para o 156 para transmitir os parabéns à equipe da UPA Boa Vista. “Até por também trabalhar na Saúde, sei quando estão fazendo tudo certo. E, na hora que mais precisei, preocupada, e recebi toda a orientação”, fala. “Os profissionais me acalmaram e usaram todos os recursos para atender o Silvano, pai da minha filha. Tudo isso foi essencial para que hoje ele esteja muito bem”, completa.

Ela conta que o Silvano procurou a UPA com uma suspeita de edema cerebral, após uma queda. Ficou em observação, passou por tomografia e outros exames e foi transferido para o hospital. “Nesses dias, todos foram muito prestativos. Tem quem reclame de demora, mas para quem precisa estar ali, para uma emergência, não tem espera”, destaca.

A professora aposentada Walquíria de Castilhos Rosa, 70 anos, elogiou as UPAs Fazendinha e Pinheirinho, onde mais de uma vez levou sua mãe, Dirce, já falecida. “Sempre procurei a UPA para situações mais graves e sempre foram muito atenciosos com ela, que já tinha mais de 80 anos. Sempre com muita prontidão, ofertando todos recursos necessários, exames e medicamentos, quando necessário”, relembra.

Já a auxiliar de produção Débora Picolo, 35 anos, procurou a UPA Campo Comprido em busca de apoio para a falta de ar e a dificuldade de respirar intensa que sentiu nesta quarta-feira (27/3). “Não sei o que faria se não tivesse a UPA”. Além do pronto atendimento com o médico, recebeu inalação, foi medicada e passou por exames. “Foi tudo muito eficiente”, relata.

Mesmo onde o serviço foi retomado há menos tempo, o reconhecimento do curitibano já é notado. Na UPA CIC, reaberta há sete meses, 67% dos usuários classificam o atendimento da enfermagem como excelente ou bom e 66% afirmam que o atendimento médico é excelente ou bom.

O estudante Allan William Pereira da Silva, 27 anos, procurou o serviço em fevereiro, quando sofreu um corte no antebraço esquerdo. “Cheguei sangrando muito, mesmo tendo improvisado um torniquete. Desde a recepção até os médicos, todos me deram toda atenção que precisava, com muita agilidade”, conta.

Ele diz acreditar que se tivesse de procurar um pronto-socorro mais distante de sua casa, o ferimento resultaria em mais complicações e a recuperação não seria tão rápida. “Ter a UPA CIC funcionando é muito importante para as pessoas do bairro e agora está muito melhor. É nessas situações bem delicadas que a gente vê como o bom trabalho é feito”, fala.


 

Avanços na Rede de Urgência e Emergência

Além da reabertura da UPA CIC, em agosto de 2018, em um novo modelo de gerenciamento, por Organização Social, a atual gestão promoveu a abertura da abertura da UPA Tatuquara, em maio de 2017.

Juntas, essas duas unidades permitiram um aumento de 28% na capacidade de atendimentos de urgência e emergência médicas municipais, quando comparado a janeiro de 2017.

No último dia 12, houve, ainda, a entrega da UPA Pinheirinho, reformada e reaberta com um novo sistema de atendimento que diminui o tempo de espera por atendimento.

Entre os avanços na Rede de Urgência e Emergência em Curitiba, houve ainda a renovação de 85% da frota do Samu e a atualização de protocolos de atendimento.