Curitiba está pronta para vacinar mais de 500 mil pessoas contra a gripe

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Aos 84 anos, o aposentado Leônidas Tosi foi até a Unidade de Saúde Guaíra, nesta segunda-feira (22/4), tomar a vacina contra a gripe, no primeiro dia de cobertura para todos os públicos prioritários indicados pelo Ministério da Saúde.

Tosi se imuniza todos os anos contra a gripe e indica que todos se protejam. “Recomendo que todos tomem a vacina o mais depressa possível. Se não nos cuidarmos, quem vai cuidar?”, questionou. A vacinação gratuita é ofertada em 110 unidades de saúde da cidade, seguindo o calendário nacional.

O prefeito em exercício, Eduardo Pimentel, acompanhou a vacinação na unidade Guaíra ao lado da secretária municipal da Saúde, Marcia Huçulak. “Nossa intenção é vacinar mais de 500 mil pessoas, a Prefeitura está dando suporte e nossos profissionais estão prontos para que as pessoas dos grupos prioritários venham se proteger”, destacou Pimentel.

A campanha

Até 31 de maio, serão vacinadas pessoas maiores de 60 anos, gestantes, mães de bebês nascidos até 45 dias, crianças entre 6 meses e 6 anos incompletos, profissionais da saúde, pessoas com doenças crônicas não transmissíveis ou outras condições clínicas especiais e professores da rede pública e privada.

A meta, em Curitiba, é vacinar pelo menos 90% das 535 mil pessoas que integram o público-alvo, o que corresponde a 481,5 mil pessoas.

Em 4 de maio haverá o “Dia D” da mobilização, um sábado em que alguns postos de saúde abrirão para ampliar o acesso aos usuários dos públicos prioritários.

A secretária municipal da Saúde, Marcia Huçulak, lembrou outras formas de prevenção da gripe. “Higienizar as mãos com álcool gel ou lavar com água e sabão, evitar aglomerações e locais fechados são outros cuidados que ajudam contra a doença”, reforçou a secretária.

Antes que o frio mais intenso chegue, a gerente de restaurante Raquel Luiz Marciniak, 58 anos, levou a mãe, Florita Martins Luiz, 90 anos, para se vacinar. “Gosto de resolver as coisas já nos primeiros dias. Minha mãe se vacina todo ano e isso ajuda a manter a saúde dela”, contou.

A professora Evelise Pereira Mueller, 34 anos, diz que a vacina é essencial no seu trabalho, em que fica em contato o tempo todo com muitas pessoas e em ambientes fechados. “É importante me imunizar antes que o vírus passe a circular mais”, disse.