Com alta tecnologia, Laboratório Municipal faz 27 mil exames por dia

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Com equipamentos de alta tecnologia, o Laboratório Municipal de Curitiba processa cerca de 27 mil exames por dia e garante diagnósticos com maior agilidade para os usuários dos serviços públicos de Saúde da cidade.

Equipado com alto nível de automação, informatização e tecnologia, aliado aos conhecimentos de uma equipe especializada, o espaço tem uma estrutura de referência para outros laboratórios públicos e privados do mundo.

“Esse laboratório é um orgulho para nossa gestão. Fiquei encantado com o que vi aqui hoje, equipamentos modernos e um trabalho de muita qualidade”, disse o vice-prefeito, Eduardo Pimentel em visita ao laboratório.

Em 2018, uma das medidas da gestão foi ampliar o funcionamento do laboratório para 24 horas. Desde a mudança, a estrutura é capaz de realizar 600 mil exames mensais, de 142 tipos e diferentes níveis de complexidade.

A unidade que pertence a Prefeitura, faz análises a partir de amostras biológicas (sangue, urina, fezes, secreções) solicitados em todas as unidades de saúde e Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) da cidade, nos hospitais Municipal do Idoso e do Bairro Novo e no Centro de Orientação e Aconselhamento (COA).

Com suporte de alta tecnologia da informação, os próprios equipamentos emitem o resultado da amostra analisada, que em caso de alteração passa por uma contraprova a olhos humanos.

A tecnologia também permite que o equipamento que analisa as amostras faça o registro no prontuário eletrônico do paciente. Por meio da leitura de um código de barras fixado no frasco da amostra biológica ele localiza o cadastro do paciente.

“É impressionante ver toda essa tecnologia agindo com tamanha qualidade em prol da saúde da população, é o verdadeiro conceito Saúde 4.1 que estamos implantando em Curitiba”, diz a secretária municipal da Saúde, Beatriz Battistella.

Inovação
Em 2021 o laboratório recebeu a instalação de uma esteira de automação, presente em poucas unidades do país. O equipamento encaminha as amostras para análise de exames de forma totalmente automatizada, substituindo um processo que era manual.

A esteira recebe as amostras, as identifica e separa cada uma de acordo com os exames que serão realizados. Pela leitura do código de barras, a esteira encaminha as amostras para procedimentos de centrifugação, destampamento dos tubos e direcionamento aos equipamentos que fazem as análises e, depois, para armazenamento.

Todo o processo é acompanhado digitalmente por profissionais atentos e dedicados. A qualidade é controlada desde o momento da coleta da amostra na unidade de saúde, passando pela conferência das análises feitas pelos profissionais do laboratório até a liberação dos resultados no prontuário do paciente.

Exames indicados como de maior urgência, são identificados pelo equipamento, que por sua vez agiliza o processo de análise daquela amostra, garantindo que pacientes em maior gravidade recebam o mais rápido possível o diagnóstico para iniciar o tratamento.

Maior agilidade
No setor de Microbiologia, por exemplo, a análise de bactérias, que antes levava cerca de 48 horas, agora é liberada em até 6 horas. Lá, as equipes também analisam possíveis antibióticos para tratar as bactérias encontradas em cada amostra.

Outra inovação do laboratório, foi a implantação do teste rápido molecular, que faz o diagnóstico para tuberculose em até duas horas, enquanto outras metodologias levam até 42 dias para o resultado.

Estrutura completa
A equipe conta com 120 profissionais, servidores da Prefeitura e da Fundação Estatal de Atenção à Saúde (Feas), entre eles farmacêuticos, biomédicos, técnicos de patologias e de enfermagem, biólogos, enfermeira, equipes de limpeza, de informática, almoxarifado e administrativa.

Os exames mais solicitados no Laboratório Municipal são, glicose, hemograma, colesterol, triglicerídeos, creatina, TSH.

O laboratório também presta apoio diagnóstico para programas estratégicos da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), como os exames do pré-natal da Rede Mãe Curitibana Vale a Vida, Programa Hipertensos, Diabetes, IST/Aids, Tuberculose e Hepatites.

Por isso realiza também testes complexos, como os de biologia molecular. Entre eles, o CD4 e CD8, que fazem a contagem de linfócitos, usados para avaliar o sistema imunológico de pessoas com diagnóstico de infecção pelo HIV e a quantificação da carga viral de pacientes em tratamento de HIV e hepatites B e C.