Saúde de Curitiba oferece segundo reforço com bivalente para 60+ e imunocomprometidos a partir de 12 anos

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A partir desta sexta-feira (8/12), a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de Curitiba passa a oferecer uma dose de reforço da vacina anticovid bivalente para todas as pessoas com 60 anos completos ou mais e imunocomprometidos com 12 anos ou mais, que tenham recebido a última dose do primeiro reforço da bivalente há mais de seis meses.

A medida atende a uma nova nota técnica do Ministério da Saúde, emitida na noite de terça-feira (5/12) e válida para todo o país. A decisão do Ministério da Saúde se baseia em análise epidemiológica que mostra que os idosos e imunocomprometidos são os mais vulneráveis às formas graves da covid-19 e necessitam de reforço imunológico por meio de vacinação num período de tempo mais curto.

O público convocado para o segundo reforço com a vacina bivalente em Curitiba receberá uma mensagem pelo Aplicativo Saúde Já Curitiba como forma de aviso e lembrete.

Pessoas que tiveram covid-19 devem aguardar pelo menos quatro semanas após o início dos sintomas para se vacinar. No caso de pessoas que tiveram outras doenças, a orientação é que aguardem a ausência de sintomas.

Condições de imunossupressão
Pessoas já acompanhadas pelo SUS Curitibano ou vacinadas anteriormente como parte do grupo de imunossuprimidos não precisam apresentar comprovação da condição.

Pacientes que ainda não tenham sido vacinados como imunossuprimidos, devem apresentar alguma documentação que comprove a sua condição, como atestado médico ou documento compatível.

São considerados imunossuprimidos, de acordo com o Programa Nacional de Imunização do Ministério da Saúde, as seguintes condições:

- Imunodeficiência primária grave
- Quimioterapia para câncer
- Transplantados de órgão sólido ou de células tronco hematopoiéticas (TCTH) em uso de drogas imunossupressoras
- Pessoas com HIV/aids
- Uso de corticoides em doses ≥20 mg/dia de prednisona, ou equivalente, por ≥14 dias
- Uso de drogas modificadoras da resposta imune
- Auto-inflamatórias, doenças intestinais inflamatórias
- Pacientes em hemodiálise
- Pacientes com doenças imunomediadas inflamatórias crônicas

Onde se vacinar
Em Curitiba, a vacina contra a covid-19 é oferecida em 103 unidades de saúde, que abrem de segunda a sexta-feira. Os endereços e horários de funcionamento podem ser conferidos no site Imuniza Já Curitiba. A maior parte das unidades atende das 7h às 19h.

Os usuários devem chegar com pelo menos quinze minutos de antecedência antes de horário de fechamento da unidade de saúde, para realizar qualquer vacina.

A SMS orienta, ainda, a população para que, na medida do possível, evite buscar a vacinação nas unidades mais centrais, cujo movimento é maior, e priorize as demais.

Primeiro reforço com bivalente
Todos aqueles que já haviam sido convocados anteriormente para receber o primeiro reforço com a vacina bivalente e ainda não compareceram também podem procurar uma das unidades de saúde, durante o horário de funcionamento.

Já haviam sido convocados anteriormente para o primeiro reforço da vacina anticovid bivalente: todos com 18 anos ou mais; pessoas com comorbidades e imunossuprimidos com 12 anos ou mais; gestantes e puérperas (mulheres que tiveram filhos há até 45 dias) com 12 anos ou mais; pessoas com deficiência permanente com 12 anos ou mais; acamados com 12 anos ou mais; indígenas com 12 anos ou mais; moradores e funcionários de instituições de longa permanência com 12 anos ou mais e trabalhadores de saúde.

Para receber o primeiro reforço da bivalente é necessário, além de se enquadrar nos critérios de convocação do público, ter tomado ao menos duas doses da vacina anticovid anteriormente e ter no mínimo 120 dias de intervalo desde a última aplicação.

Bivalente
A vacina bivalente é a segunda geração do imunizante, porque possui em sua composição a cepa original e subvariantes da Ômicron, que têm registrado maior circulação nos últimos meses. Assim, a nova dose de reforço traz mais uma camada de proteção para a população vulnerável.

“Essa vacina é considerada mais atualizada e, por isso, mais eficaz. Ela reduz a probabilidade de quadros graves e mortes porque protege contra a Ômicron e suas subvariantes, que estão circulando no momento”, explica o diretor de Epidemiologia da Secretaria Municipal da Saúde de Curitiba, Alcides Oliveira.