Saúde intensifica trabalho e volta a receber recursos do Vigiasus
Com a intensificação das ações de Vigilância em Saúde feitas pela Prefeitura, Curitiba volta a receber recursos para qualificar os serviços nesta área. Assim foi com os R$ 850 mil que o governo estadual repassou à Secretaria Municipal da Saúde na manhã desta quarta-feira (6/6), no Palácio Iguaçu, para o programa Fortalecimento e Qualificação da Vigilância em Saúde (Vigiasus).
“Apesar das dificuldades encontradas quando assumiu o Executivo no ano passado, o prefeito Rafael Greca não mediu esforços para que nossas equipes retomassem serviços”, destacou a secretária municipal da Saúde, Marcia Huçulak. “São ações importantes para nossa população e o resultado desse esforço se reflete em mais recursos para manter esses serviços atuantes em Curitiba”, completou ela.
Em 2017, Curitiba não recebeu os recursos do VigiaSUS porque ainda havia saldo da verba não utilizada pela gestão anterior. Porém, no ano passado, a Secretaria Municipal da Saúde intensificou o trabalho em algumas frentes. O combate ao mosquito da dengue, que incluiu a realização de dois Levantamentos Rápidos de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa), foi uma delas. Também houve capacitações e treinamentos de profissionais da saúde da rede pública e privada, além das atividades de orientação da população.
Combate a doenças
O Vigiasus é um programa estadual que repassa anualmente verbas para os 399 municípios paranaenses aplicarem no combate à doenças transmitidas por insetos, na vacinação e em investigação e controle de doenças transmissíveis – vigilância epidemiológica, vigilância sanitária, vigilância ambiental, saúde do trabalhador, laboratórios de saúde pública e ações de promoção da saúde.
Ao todo, o Governo do Estado destinou R$ 35 milhões para os municípios paranaenses. No evento, o governo estadual também instituiu, via decreto, o Comitê Interinstitucional para Controle da Dengue no Paraná e lançou o Programa Estadual de Logística Reversa de Medicamentos, que vai promover campanhas anuais para a correta destinação de remédios, com o objetivo de evitar o descarte inadequado.