Mutirão Curitiba sem Mosquito chega à comunidade Santa Rita, no Tatuquara
O mutirão contra a dengue chega nesta sexta-feira (16/2) à comunidade Santa Rita, no Distrito Sanitário Tatuquara. Agentes de endemias e comunitários irão percorrer 45 quarteirões próximos à unidade de saúde da área. O objetivo é vistoriar imóveis e orientar moradores sobre recolhimento de resíduos.
Na semana que vem, segunda (19/2) e terça (20/2), caminhões de coleta da Secretaria Municipal do Meio Ambiente vão recolher os entulhos, que devem ser separados pelos moradores e colocados nas áreas delimitadas pelos agentes de endemias.
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A ação conjunta das secretarias municipais da Saúde e do Meio Ambiente busca evitar criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor das doenças dengue, zika e chikungunya.
Prefeitura de Curitiba recolhe 91 toneladas de resíduos em mutirões de limpeza contra a dengue
Nos quatro mutirões Curitiba sem Mosquito realizados neste ano, os caminhões da Limpeza Pública da Secretaria Municipal do Meio Ambiente recolheram 91,34 toneladas de materiais inservíveis, resíduos descartáveis, resíduos sólidos e entulhos separados pelos moradores dos bairros Campo de Santana (dias 29 e 31/1), São Braz (5 e 6/2), Cajuru (6 e 7/2) e Monteiro Lobato, no Tatuquara (8 e 9/2). A ação contínua é feita em conjunto pelas secretarias municipais da Saúde e do Meio Ambiente.
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Nesta quinta (15/2) e sexta-feira (16/2), os caminhões da Limpeza Pública estão percorrendo as ruas da Vila Verde, na CIC. Durante o carnaval, o trabalho não parou e na segunda (12/2) e terça-feira (13/2) os resíduos foram retirados na Vila Esperança, no bairro Atuba. A quantidade de material recolhido ainda está sendo contabilizada pelas equipes do Meio Ambiente.
Saúde em Casa leva dignidade no atendimento domiciliar a pacientes terminais em Curitiba
Onde você gostaria de passar seus últimos dias: em casa ou no hospital? Em Curitiba, os pacientes com doenças terminais que escolhem o aconchego do lar, ao lado da família, contam com atendimento especializado da equipe de cuidados paliativos do programa Saúde em Casa.
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Hoje, 35 pacientes com este perfil são acompanhados pelo Saúde em Casa. O aposentado Pedro de Paula, 90 anos, é um deles. Recebe assistência desde setembro de 2022, quando recebeu o diagnóstico da evolução de um tumor renal. Para o filho Mauro de Paula, um dos cuidadores, o atendimento do programa tem sido um alívio.
“Quando meu pai saiu do hospital, eu me senti perdido”, conta Mauro. “O que nos passaram sobre o estado de saúde dele foi muito duro. Parecia que estávamos levando (meu pai) para casa para morrer e eu não tinha ideia de como iria ser”, relembra.
A família foi orientada a pedir o acompanhamento do Saúde em Casa na unidade de saúde Parque Industrial, no Capão Raso, onde seu Pedro é atendido. Anderson de Paula, irmão de Mauro e cuidador, foi até lá para incluir o pai nos cuidados paliativos do programa assim que ele deixou o hospital.
Os irmãos não sabiam da existência do programa e achavam que os profissionais de saúde iriam demorar para procurá-los. “Naquele mesmo dia, à tarde, bateram palmas no portão. Era a equipe: a gente não estava mais sozinho”, relata Mauro, emocionado. “Eles são maravilhosos, nos auxiliam em tudo, além de serem muito atenciosos com nosso pai”, acrescenta.
Curitiba atenta: identificar sintomas da dengue facilita diagnóstico precoce
O cenário de alta de casos reforça a necessidade de atenção aos sintomas característicos da dengue. A identificação dos sinais faz a diferença para o diagnóstico precoce, importante para o tratamento adequado.
Febre alta, com duração de dois a sete dias, pode ser um indício da doença se estiver associada a outros sintomas, como náuseas ou vômitos, manchas vermelhas no corpo, dor no corpo e articulações, dor de cabeça ou dor atrás dos olhos, mal-estar e falta de apetite.
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Como esses sintomas podem, eventualmente, ser confundidos com os de outras doenças, um dado é considerado fundamental na hora de relatar o problema de saúde para uma autoridade médica.
“A pessoa com sintomas se ajuda e nos ajuda quando informa que esteve em uma região onde há casos de dengue. Isso antecipa o diagnóstico e o tratamento, além de permitir o bloqueio sanitário no perímetro onde mora”, afirma o diretor do Centro de Epidemiologia da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), Alcides Oliveira.
O curitibano pode buscar informações sobre a doença na Central Saúde Já pelo telefone 3350-9000. Se já estiver com sintomas, a recomendação é procurar sua unidade de referência ou uma UPA da cidade.
70% dos criadouros do mosquito da dengue estão em casas e quintais. Saiba como eliminá-los
Levantamento da vigilância ambiental da Secretaria Municipal da Saúde, realizado em janeiro de 2024, em Curitiba, identificou 194 focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor das doenças dengue, zika e chikungunya. A maioria deles, cerca de 70%, foi encontrada nas casas e nos quintais, o que reforça a necessidade de cada morador vistoriar semanalmente o local onde vive em busca de qualquer recipiente que possa acumular água e se tornar criadouro do mosquito.
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“A forma mais eficaz de eliminar a dengue é evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti. Para isso, cada curitibano precisa fazer sua parte e manter casa, quintais e locais de trabalho livres de água parada”, enfatiza a secretária municipal da Saúde, Beatriz Battistella.
O ciclo de reprodução do Ades aegypti é de cerca de uma semana, entre a fase de ovo, larva e mosquito adulto. Por isso, a vistoria em busca de criadouros deve ser semanal. Mesmo uma tampinha de garrafa esquecida no quintal pode se tornar criadouro do mosquito.
Onde procurar
- O hábito saudável de acumular água da chuva em tonéis, bombonas, caixas d’água ou qualquer reservatório no solo se tornou também um potencial berçário dos mosquitos. Para evitar que sejam “maternidade” do Aedes, esses reservatórios precisam ser vedados com telas que não permitam a passagem da fêmea em busca de local para colocar seus ovos. Todas as aberturas do recipiente precisam ser vedadas, porque o mosquito é muito pequeno e pode facilmente entrar e sair dele.
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