Conferência reúne 600 delegados para discutir a saúde pública de Curitiba

Conferência reúne 600 delegados para discutir a saúde pública de Curitiba

Acontece neste sábado (25/3), em Curitiba, a 15ª Conferência Municipal de Saúde, fórum democrático que tem o objetivo de analisar e propor soluções para a saúde pública de Curitiba. O evento faz parte da programação dos 330 anos de Curitiba.

Com o tema “O modelo da Saúde 4.1 para o avanço do SUS Curitiba”, os 600 delegados, representantes de usuários, trabalhadores, gestores e prestadores de serviços do SUS curitibano irão debater a evolução do sistema público de saúde da capital e propor ações em benefício de toda sociedade.

De 4 de fevereiro a 4 de março, foram realizadas em Curitiba as 108 conferências locais e dez conferências distritais, encontros que tiveram ampla participação da sociedade. As propostas discutidas e aprovadas nas etapas locais e distritais compõem as teses que serão levadas à Conferência Municipal dfeste sábado.

“A cada quatro anos realizamos nossa Conferência Municipal de Saúde. É um espaço democrático, voltado a acolher as demandas da comunidade amplamente discutidas nas conferências locais e distritais. Com a união de todos, podemos aperfeiçoar cada vez mais nosso sistema público de saúde”, diz a secretária municipal da Saúde, Beatriz Battistella.

Os Conselhos de Saúde têm a função de fiscalizar, acompanhar e monitorar as políticas públicas de saúde nas suas mais diferentes áreas, levando as demandas da população ao poder público, por isso é chamado de controle social na saúde.

Saúde alerta para sintomas da tuberculose e importância de diagnóstico precoce

Para marcar o Dia Mundial da Tuberculose, nesta sexta-feira (24/3), a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) alerta sobre os sintomas da tuberculose e destaca a importância da prevenção e do diagnóstico precoce.

Os curitibanos cadastrados no aplicativo Saúde Já receberam mensagem de alerta sobre o principal sintoma da tuberculose: tosse há mais de duas semanas, com a indicação de onde procurar orientação e atendimento.

Situação da tuberculose em Curitiba
Curitiba apresentou em 2018 um aumento nas notificações de novos casos – 330 mantendo-se até 2020. Já em 2021 apresentou uma redução de 20,6% (262) nas notificações quando comparado ao ano anterior. Porém, esta queda pode ser um reflexo do isolamento social necessário durante a pandemia de covid-19 e da diminuição da procura pelo diagnóstico na época.

“O avanço da pandemia de covid-19, no ano de 2021, quando foi decretada a situação de alto risco, impactou no diagnóstico da tuberculose, assim como aconteceu com várias outras doenças. É preciso retomar o diagnóstico precoce”, diz a coordenadora epistemológica dos agravos crônicos transmissíveis da SMS, Liza Rosso.

O maior desafio é garantir que a pessoa com tuberculose mantenha o tratamento ininterrupto, que pode durar de 6 meses a um ano. “Quando a pessoa para de tomar os medicamentos, a tuberculose pode se tornar resistente aos antibióticos, o que pode prolongar ainda mais o tratamento e cura” alerta a coordenadora.

Sobre a doença
A tuberculose é uma doença infectocontagiosa que afeta principalmente os pulmões, mas também pode acometer outros órgãos.

Além dos fatores relacionados ao sistema imunológico de cada pessoa e à exposição ao bacilo, o adoecimento por tuberculose, muitas vezes, está ligado às condições de vida. Assim, alguns grupos populacionais, como indígenas, privados de liberdade, pessoas com HIV/aids e pessoas em situação de rua, podem apresentar maior vulnerabilidade em comparação com os demais.

Saúde amplia reforço da vacina bivalente para pessoas com deficiência

Saúde amplia reforço da vacina bivalente para pessoas com deficiência

A vacina bivalente estará disponível para o novo público e os anteriormente convocados em 107 postos de saúde, das 8h às 17h, de segunda à sexta-feira. Os endereços podem ser conferidos no site Imuniza Já Curitiba.

A SMS orienta a população para que, na medida do possível, evite buscar a vacinação nas unidades mais centrais, cujo movimento é maior, e priorize as demais.

Veja abaixo os públicos já convocados para o reforço com bivalente

“É hora de alguns grupos se vacinarem novamente, de agregarmos essa nova camada de proteção à população mais vulnerável à covid-19”, destaca a secretária municipal da Saúde, Beatriz Battistella.

Pessoas com deficiência
Pessoas com deficiência, já acompanhadas pelo SUS Curitibano ou vacinadas anteriormente como parte deste grupo, não precisarão apresentar comprovação da condição.

Pacientes que ainda não tenham sido vacinados como parte do grupo de pessoas com deficiência, devem apresentar alguma documentação que comprove a sua condição (veja mais detalhes abaixo).

Englobam o grupo das pessoas com deficiência permanente aquelas com limitação motora que cause grande dificuldade ou incapacidade para andar ou subir escadas; pessoas com grande dificuldade ou incapacidade de ouvir mesmo com uso de aparelho auditivo; pessoas com grande dificuldade ou incapacidade de enxergar mesmo com uso de óculos; indivíduos com alguma deficiência intelectual permanente, que limite as suas atividades habituais (como trabalhar, ir à escola, brincar).

Para receber o reforço da bivalente é necessário, além de se enquadrar nos critérios de convocação do público, ter tomado ao menos duas doses da vacina anticovid anteriormente e ter no mínimo 120 dias de intervalo desde a última aplicação.

Curitiba registra 910 novos casos de covid-19 nos últimos sete dias

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O boletim semanal da covid-19 em Curitiba, publicado nesta quarta-feira (22/3), mostra que a capital paranaense registrou nos últimos sete dias (de 15/3 a 21/3) 910 novos casos da doença – uma média de 130 por dia, aumento de 10,3% de novos casos com relação à semana anterior, quando eram 825.

No mesmo período, foram divulgadas três mortes por covid-19. As vítimas são três homens. Todos com 81 anos ou mais e comorbidades.

Nesta terça-feira (21/3), a cidade contabilizava 968 casos ativos da doença, correspondentes ao número de pessoas com potencial de transmissão do vírus.

Balanço da pandemia
Com os novos casos confirmados, 585.193 moradores de Curitiba testaram positivo para a covid-19 desde o início da pandemia, dos quais 575.522 estão liberados do isolamento e sem sintomas da doença.

Até o momento, foram contabilizados 8.703 óbitos por covid-19 na cidade desde o início da pandemia.

Saúde de Curitiba alerta para o aumento de doenças respiratórias no outono

Central

A chegada do outono traz um alerta importante sobre a prevenção de doenças respiratórias. Com a oscilação da temperatura entre frio e calor, dias mais secos e com grande amplitude térmica, são comuns os quadros respiratórios, principalmente entre crianças e idosos.

A partir desta semana, a Secretaria Municipal da Saúde verificou um aumento da procura por atendimentos de urgência nas UPAs de Curitiba em decorrência de problemas respiratórios. As crianças têm sido as mais afetadas, inclusive com a necessidade de internação em alguns casos.

O relatório do painel de monitoramento das UPAs de Curitiba identificou um aumento de 43% nos atendimentos respiratórios de crianças de zero a 12 anos na segunda-feira (20/3), e de 76% na terça-feira (21/3). comparado à média do mês de março de 2022.

“Os meses de outono e inverno são o período de maior circulação dos vírus respiratórios e doenças alérgicas e as crianças e idosos são os mais suscetíveis às alterações climáticas, por isso é necessário ampliar os cuidados preventivos para evitar o adoecimento”, diz a secretária municipal da Saúde, Beatriz Battistella.

Saiba quais sintomas são considerados leves, moderados e graves e onde procurar atendimento

Para o diretor do Centro de Epidemiologia da SMS, Alcides de Oliveira, algumas atitudes podem prevenir as doenças respiratórias agudas e a atenção deve ser redobrada para as crianças com doenças crônicas, como bronquite e asma, por exemplo.

“As pessoas que têm doenças crônicas precisam estar mais atentas nesse período, pois as mudanças bruscas de temperatura e a baixa umidade do ar costumam agredir mais as vias respiratórias, aumentando o risco de adoecimento”, alerta o médico.