Com Paraná em epidemia, Curitiba reforça atenção da população para prevenção
A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) pede atenção da população para os cuidados na prevenção contra a dengue. Apesar de Curitiba não ser considerada, até este momento, município infestado pelo mosquito Aedes aegypti, transmissor de doenças como dengue, zika e chikungunya, o Estado do Paraná se encontra em situação de epidemia desde 19 de abril deste ano, o que pode impactar nos indicadores da doença no município.
“É um momento em que todos precisam prestar atenção aos quintais para eliminar criadouros do mosquito e evitar que Curitiba venha a ter problemas maiores com a dengue”, afirma a secretária municipal da Saúde, Beatriz Battistella.
Em 2022, até este momento, Curitiba registra 822 focos de Aedes aegypti na cidade e 135 casos confirmados da doença (sendo 134 importados e um autóctone).
Os focos encontrados não significam que os mosquitos carreguem os vírus das doenças, mas, segundo a coordenadora do programa municipal de Controle do Aedes, Tatiana Faraco, é importante reforçar os cuidados de prevenção, principalmente, neste momento de epidemia e aumento de casos no Estado.
“O trabalho é para evitar situações em que o mosquito possa picar uma pessoa doente (caso importado) e faça a transmissão autóctone, caso em que a doença se origina na cidade onde se mora”, alerta Tatiana Faraco.