UPAs agora têm profissional para acompanhar evolução do quadro clínico de pacientes

imagem 1A partir deste mês, as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) 24 Horas de Curitiba passam a contar com o reforço do “médico horizontal”, mais um profissional para qualificar a assistência à saúde nestes locais. A designação é dada aos médicos que ficam nas UPAs durante a semana para acompanhar a evolução do quadro clínico dos pacientes que estão na observação e na emergência e, se for necessário, também auxiliar no atendimento aos usuários que estão na sala de espera. É o profissional que possui todas as informações clínicas dos pacientes e tem capacidade de tomar decisões a partir de uma visão geral dos diagnósticos.

A iniciativa foi tomada para melhorar a assistência, principalmente àqueles pacientes que estão nas salas de observação e emergência.

O diretor da Fundação Estatal de Atenção Especializada em Saúde (Feaes), Gustavo Justo Schulz, salienta que a maioria dos médicos que atua nas UPAs faz plantão de 12 horas e depois retorna somente na próxima escala, o que raramente acontece antes de três a quatro dias. “Nem sempre o médico que o substitui no plantão consegue dar o acompanhamento adequado aos pacientes que já estão lá. Com o médico horizontal, queremos melhorar esse atendimento, permitindo que o paciente seja liberado na hora certa ou mesmo encaminhado para uma unidade hospitalar, dependendo de cada quadro clínico”, explicou. A Feaes é responsável pelo atendimento nas UPAs.

O secretário municipal de Saúde, Adriano Massuda, destacou que a reestruturação das UPAs é uma das prioridades da gestão e que desde o ano passado uma série de ações vêm sendo implantadas para melhorar o atendimento nessas unidades. “As UPAs não são hospitais, mas antes os pacientes passavam dias lá, aguardando encaminhamento para os hospitais. O papel das UPAs é prestar o atendimento de urgência e emergência, estabilizar o quadro clínico dos pacientes e, quando necessário, encaminhá-los para hospitais. Com o médico horizontal, até este procedimento deve ocorrer de forma mais rápida, melhorando as condições aos pacientes”, argumentou.