Vacinação contra gripe é prorrogada até 5 de junho
Pessoas que fazem parte do público-alvo da campanha de imunização contra a gripe e ainda não receberam a vacina têm agora até o dia 5 de junho para se vacinar. O Ministério da Saúde resolveu prorrogar por mais duas semanas o período da campanha – que terminava nesta sexta-feira (22) – porque a meta de vacinar 80% dos integrantes dos grupos vulneráveis não foi alcançada em nenhuma região do Brasil.
Em Curitiba, 301.444 pessoas já receberam a dose da vacina (71,1% do público alvo, com 378.232 pessoas), mas a meta é vacinar mais de 303 mil pessoas. A capital paranaense está entre as cidades com os melhores resultados na vacinação contra a gripe até agora, segundo dados do Ministério da Saúde.
Devem receber a vacina contra o vírus da gripe pessoas com 60 anos ou mais de idade, os trabalhadores de saúde, os povos indígenas, as crianças na faixa etária de seis meses a menores de cinco anos de idade (quatro anos, 11 meses e 29 dias), as gestantes, as mulheres que tiveram filhos nos últimos 45 dias (puérperas), os portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais, além da população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional.
Entre os grupos que já atingiram a meta da vacinação estão as mulheres que tiveram filhos recentemente, com mais de 100% de adesão, e os idosos (86,2%). As gestantes (56,7%) e as crianças (59,3%) ainda precisam melhorar a cobertura vacinal.
A campanha foi prorrogada em todo o país e as 109 unidades de saúde de Curitiba continuam vacinando todas as pessoas que fazem parte dos grupos vulneráveis. “É muito importante os pais levarem seus filhos para receber a vacina. As crianças precisam da imunização porque ainda não têm seu sistema imunológico completamente formado e a vacina é uma proteção extra”, salienta o secretário municipal da Saude, Adriano Massuda.
Massuda lembra que, entre as gestantes, a capacidade respiratória fica comprometida devido às alterações no corpo – como a dilatação do abdômen – diminuindo a capacidade de proteção diante um quadro de gripe e a possibilidade de complicações respiratórias. “O mesmo acontece com pessoas que convivem com doenças crônicas”, orienta o secretário.
A vacina contra gripe é segura e evita o agravamento da doença, internações e, até mesmo, óbitos por influenza. Estudos demonstram que a imunização pode reduzir entre 32% a 45% o número de hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade por complicações da influenza.
Todas as pessoas que fazem parte dos grupos prioritários devem se dirigir às 109 unidades de saúde de Curitiba. As pessoas com doenças crônicas devem apresentar também prescrição médica no ato da vacinação. Aqueles pacientes que já fazem parte de programas de controle das doenças crônicas do SUS, devem ir às unidades em que estão cadastrados para receber a vacina.