Neste sábado (2/3), Curitiba adere à mobilização nacional do Ministério da Saúde e realiza o Dia D de Combate à Dengue. Toda a população está convocada para a ação que propõe que, às 10 horas, neste sábado, cada um tire dez minutos para vistoriar sua casa e eliminar possíveis criadouros do mosquito da dengue.

“Quero pedir a todos os curitibanos, curitibanas e curitibinhas que, no sábado, deem uma olhada no seu quintal”, convocou o prefeito Rafael Greca, em vídeo divulgado nas redes sociais. “Queremos dizer com muita energia no dia 2 de março: xô, dengue!”

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O objetivo é fazer uma grande mobilização para evitar que o mosquito crie cadeias de transmissão na cidade. Curitiba, embora não viva uma situação de epidemia da dengue como o interior do Paraná e outras regiões do Brasil, tem registrado aumento de casos da doença.

O vice-prefeito Eduardo Pimentel e a secretária municipal da Saúde de Curitiba, Beatriz Battistella, fazem o lançamento do Dia D de Combate à Dengue, em Curitiba, neste sábado (2/3), às 9h30, na Rua da Cidadania do Cajuru.

O Cajuru é um dos hotspots do Dia D - regiões mapeadas de maior risco para dengue, por concentrarem maior número de casos e que receberão ações específicas de bloqueio ambiental.

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Aviso de pauta: Dia D de Combate à Dengue

Data: sábado (2/3)
Horário: 9h30 (concentração e atendimentos à imprensa) e a partir das 10 horas começam as ações de bloqueio
Local de concentração: Rua da Cidadania do Cajuru (Av. Prefeito Maurício Fruet, 2.150)

O novo informe da dengue, divulgado pela Secretária Municipal da Saúde (SMS) de Curitiba, nesta quarta-feira (28/2), mostra que a capital paranaense registrou 77 novos casos da dengue, na semana de 16 a 22 de fevereiro.

Com os novos casos, Curitiba soma entre 1º de janeiro e 22 de fevereiro deste ano, 426 casos confirmados da doença – sendo 354 importados e 72 autóctones. O distrito sanitário do Tatuquara é o mais afetado, com 77 registros.

De acordo com a SMS, embora Curitiba não viva uma situação de epidemia de dengue como a registrada em municípios do interior do Estado e outras localidades do País, é importante redobrar a atenção neste momento.

Com o fluxo constante de pessoas, a capital paranaense tem registrado aumento de casos importados. Com isso, o vírus acaba circulando com maior intensidade na capital paranaense, favorecendo a transmissão local – o mosquito ao encontrar a pessoa doente em Curitiba adquire o vírus e inicia uma cadeia de transmissão local, contaminando outras pessoas.

O vice-prefeito e secretário estadual das Cidades, Eduardo Pimentel, acompanhou neste sábado (24/02), no bairro Rio Bonito, o quarto Mutirão Curitiba Sem Mosquito promovido na Regional Tatuquara em 2024. A ação foi programada para controlar a incidência da dengue, que já soma 349 casos, sendo 38 autóctones (ocorridos dentro da cidade). Os demais foram contraídos em outros municípios. Os números se referem a Curitiba e foram apurados até o dia 15/02.

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O trabalho começou na sede da Administração Regional, com uma reunião de instrução de equipes formadas por agentes de endemias, técnicos da Secretaria Municipal da Saúde e representantes da FAS (Fundação de Ação Social) e da Defesa Civil da Regional. Durante toda a manhã, elas percorreram 23 quarteirões onde existem cerca de 1.400 residências e em torno de 6,5 mil moradores.

“Estamos juntos nesse trabalho, baseado na conscientização das pessoas para evitar que outras adoeçam. Informação e senso de responsabilidade são palavras-chave para vencermos essa guerra”, disse Eduardo Pimentel. Ele visitou residências e conversou com moradores ao lado do superintendente executivo da Secretaria Municipal da Saúde, Juliano Gevaerd, e da supervisora do Distrito Sanitário Tatuquara, Luciana Kusman, entre outros gestores da Prefeitura