Foram quatro décadas empunhando o cigarro. A aposentada Anália Saldanha Cabral fumava desde os 24 anos, até que, em 2011, uma das médicas da Unidade de Saúde Vila Esperança deu o ultimato: ou ela parava de fumar ou iria morrer logo por causa do tabagismo.

Anália escolheu viver mais. E bem. E aceitou ajuda: com apoio do grupo de cessação do tabagismo do posto de saúde, encarou a jornada para largar o cigarro, “Comecei a fumar para aliviar a tensão quando minha mãe adoeceu. Ia às reuniões do grupo, usei medicamento.

Contemplar a cidade do alto da Torre Panorâmica, no bairro Mercês, fez o estudante Júlio César Rosa Carneiro, 13 anos, descobrir que Curitiba é bem maior do que ele imaginava. “Achei da hora! A visão de cima, de um novo ângulo, me fez compreender que tenho mais espaço do que eu acreditava”, disse ele.

Um dos principais reflexos do Plano de Recuperação de Curitiba, cuja aprovação das primeiras medidas completou um ano no fim de junho, foi o restabelecimento do fornecimento de medicamentos e exames laboratoriais. Com o conjunto de medidas para melhorar a situação fiscal do município, a Saúde foi um dos setores mais beneficiados.

No início da atual gestão, em janeiro de 2017, o almoxarifado da rede estava vazio e faltavam medicamentos nas farmácias das unidades básicas de saúde. Os fornecedores se negavam a entregar produtos, por conta das dívidas pendentes deixadas pela gestão anterior.

Os lotes remanescentes da vacina contra a gripe seguem à disposição da população nos postos de saúde. Nesta segunda-feira (2/7), as unidades de saúde atendem em horário especial, por causa do jogo do Brasil contra o México, pelas oitavas de final da Copa do Mundo.