Com diferentes portas de entrada, SUS faz 5 milhões de consultas e 150 mil internações por ano em Curitiba

00183118Quase 5 milhões de consultas médicas – entre básicas, de emergência e especializadas – e cerca de 150 mil internações foram realizadas pelo SUS em Curitiba no ano passado. No Brasil, o dado mais recente divulgado pelo Ministério da Saúde mostra que em 2014 foram 1,4 bilhão de consultas médicas e 11,5 milhões de internamentos, entre outros milhões de procedimentos. Os números fazem do SUS um dos maiores sistemas públicos de saúde do mundo.

Criado com a Constituição de 1988, o Sistema Único de Saúde destaca-se por adotar o princípio da universalidade, pelo qual todos os cidadãos têm direito ao acesso às ações e serviços de saúde. As portas do SUS são abertas a todos: brasileiros – sem discriminação, o que inclui aqueles sem endereço fixo, como os moradores de rua, e pessoas em conflito com a lei – e estrangeiros com residência fixa no país. Até 1988, só tinham acesso ao sistema público de saúde as pessoas com vínculo formal de trabalho (carteira assinada) ou que estavam vinculadas à Previdência Social. Quem não se enquadrava nestes quesitos, precisava recorrer aos planos de saúde ou serviços privados.

Em Curitiba, Prefeitura passa a aplicar mais recursos no SUS do que o governo federal

00183078Pela primeira vez na história, em 2015 a Prefeitura de Curitiba aplicou mais recursos do que o governo federal na rede municipal de saúde. Foram R$ 832,3 milhões, o que representa 21,2% do orçamento municipal e 53,16% dos R$ 1,565 bilhão investidos na saúde na cidade. A União – que de acordo com a Emenda Constitucional 29 deveria ser a principal financiadora do Sistema Único de Saúde (SUS) – ficou responsável por 45,81%, enquanto o governo estadual teve participação de 1,02% do total investido na saúde da capital paranaense.

Série mostra extensão e funcionamento do SUS em Curitiba

00182984Pode ser que você nunca tenho ido a uma unidade pública de saúde ou que jamais tenha feito sequer um exame clínico pago pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Ainda assim, é grande a chance de que você seja um beneficiário do SUS – uma sigla que abrange uma imensa e complexa rede de serviços e, de alguma forma, alcança praticamente toda a população brasileira. A partir de hoje, o portal da Prefeitura publica uma série de matérias para mostrar o que abrange e como funciona a rede do SUS em Curitiba.

Vamos começar por um exemplo de serviço que interessa a qualquer cidadão. Para que um restaurante abra e não ofereça risco alimentar a seus clientes, é preciso que esteja adequado a normas e passe por vistorias sanitárias regulares. Essas vistorias são feitas pelo SUS. Os mesmos passos também devem ser seguidos por supermercados, padarias, açougues, farmácias, hospitais, food trucks e toda a indústria alimentícia. A vigilância sobre a qualidade da água destinada ao consumo humano e o monitoramento dos vírus circulantes em um município também são feitos pelo SUS.

Curitiba atinge a meta da campanha de vacinação contra a gripe

00181427Apenas duas semanas após o início da Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe, Curitiba atingiu a meta de vacinar 80% do público prioritário formado por pessoas com mais de 60 anos, crianças de seis meses até menores de 5 anos, gestantes e mulheres que tiveram bebês há menos de 45 dias. No levantamento global destes públicos, 261.943 pessoas já receberam a vacina, o que equivale a 80,8% do total (324.132 pessoas no total) – a meta definida pelo Ministério da Saúde é imunizar pelo menos 80% dos públicos prioritários. Também já foram vacinados 19.961 profissionais da área da saúde e 62.328 pessoas portadoras de algum tipo de doença crônica, totalizando 344.232 pessoas vacinadas em Curitiba. A campanha vai até o dia 20 de maio.

Com aumento da oferta e melhoria na gestão, Curitiba reduz filas para consultas com especialistas

A fila para exames e consultas com especialistas na rede pública municipal de saúde de Curitiba foi reduzida em boa parte das áreas no ano00181347 passado. A redução é resultado de um conjunto de medidas que inclui a reorganização dos encaminhamentos, a partir de uma gestão mais racional, e a ampliação da oferta de consultas.

As filas de espera foram reduzidas nas principais especialidades médicas. Na geriatria, por exemplo, o número de pessoas na fila caiu de 731 em dezembro de 2014 para 187 em dezembro de 2015 – uma redução de 74%. Na infectologia, 613 pessoas esperavam atendimento em dezembro de 2014; um ano depois, eram 130 (-79%). Para eletrocardiograma, a fila foi reduzida em 61% - de 3.701 para 1.445 pessoas.