A Prefeitura de Curitiba dá mais um passo rumo à integração dos serviços eletrônicos disponíveis na plataforma e-Cidadão. A partir desta terça-feira (8/8), a plataforma passará a incorporar também o aplicativo Saúde Já Curitiba.

Com a mudança, com um mesmo login e senha será possível acessar o aplicativo Saúde Já Curitiba e todos os demais serviços da Prefeitura já integrados à plataforma e-Cidadão (veja a lista abaixo).

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“A integração atende a uma determinação municipal de unificar todos os serviços e traz facilidade para o cidadão, que terá apenas um login e senha para acessar o aplicativo Saúde Já e os demais serviços da Prefeitura pelo e-Cidadão”, explica a secretária municipal da saúde de Curitiba, Beatriz Battistella.

A Secretaria de Administração, Gestão de Pessoal e Tecnologia da Informação (Smap) trabalha em conjunto com a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) nesta mudança.

“Integrar os sistemas e aplicações da Prefeitura que utilizam dados pessoais faz parte da política municipal de transformação digital. Assim, fortalecemos a cidade inteligente que Curitiba é”, afirma o secretário Alexandre Jarschel de Oliveira.

Atualmente, o e-Cidadão reúne mais de 1,2 milhão de usuários e 36 aplicativos da Prefeitura de Curitiba. Já o app Saúde Já é a porta de entrada de 2,3 milhões de usuários cadastrados no SUS Curitibano para agendamento de consulta com a enfermagem, odontologia, acompanhamento da situação vacinal, entre outros serviços oferecidos pela ferramenta (veja abaixo lista de serviços oferecidos).

O dia 5 de agosto reúne celebrações importantes da saúde pública. A data, dia do nascimento de Oswaldo Cruz, importante personagem da saúde brasileira, foi escolhida para comemorar o Dia Nacional da Saúde (Lei nº 5.352/1.967) e Dia Nacional da Vigilância Sanitária (Lei 13.098, de 27/01/2015). Ambas comemorações lembram a importância do autocuidado e a necessidade de se manter estratégias para proteger a saúde da população.

“A vigilância sanitária é uma das funções indelegáveis do poder público nas três esferas de gestão e tem a responsabilidade de proteger a saúde das pessoas, fiscalizando produtos e serviços utilizados pela população”, diz a secretária municipal da Saúde, Beatriz Battistella.

Em Curitiba, a Vigilância Sanitária (Visa) é um serviço oferecido pela Secretaria Municipal da Saúde desde 1992, com atribuições definidas na formação do Sistema Único de Saúde (SUS), fruto da constituição cidadã de 1988.

Composta por uma equipe multiprofissional, a Visa municipal está distribuída nos 10 Distritos Sanitários. Diariamente, as equipes realizam inspeções de licenciamento e autorização dos estabelecimentos de interesse à saúde, dos produtos utilizados e comercializados, além de prestadores de serviços da área.

São fiscalizados desde produtos de higiene pessoal, como sabonetes, xampus, dentifrícios, até alimentos e medicamentos, abrangendo ainda um grande universo de atuação, como em produtos de limpeza; produtos médicos, hospitalares e odontológicos; e os serviços como consultórios, hospitais, clínicas, laboratórios, restaurantes, lanchonetes, hotéis, escolas, serviços de estética e tatuagem, salões de beleza, casas de repouso, clubes recreativos, dentre outros.

As inovações tecnológicas a serviço da saúde pública curitibana é o tema do livro eletrônico “Saúde 4.1 – uma Curitiba mais humana e conectada na sua saúde”, documento online produzido pela Secretaria Municipal da Saúde (SMS) que aborda os conceitos e instrumentos do modelo de atenção à saúde atualmente aplicado na capital paranaense.

“A publicação dá suporte às equipes técnicas da secretaria e também é um norteador para as pessoas que buscam entender como a tecnologia pode ajudar na ampliação de acesso da população ao SUS de Curitiba”, explica a secretária municipal da Saúde, Beatriz Battistella.

A incorporação de novas tecnologias à saúde pública curitibana é um processo de melhoria contínua. Desde a implantação do primeiro prontuário eletrônico, em 1999, até o estágio atual do Saúde Já Curitiba, muito se avançou na oferta de serviços de saúde ao alcance da mão dos usuários do SUS curitibano.

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Conceito
A secretária explica que o modelo Saúde 4.1 representa as ferramentas tecnológicas da indústria 4.0, da internet das coisas, somadas ao indivíduo, ao cidadão na sua essência, representado pelo algarismo 1.

“Significa que todo conhecimento técnico e habilidade em atender pessoas está voltado para o indivíduo, que é único em suas necessidades”, diz Beatriz.

Segundo ela, os protocolos, fluxos e processos assistenciais adotados no atendimento ao cidadão também são ferramentas tecnológicas da saúde. Além disso, o número 4.1 remete ao código de Discagem Direta à Distância (DDD) de Curitiba: 41.

O Saúde 4.1 utiliza recursos tecnológicos de alta capacidade como conectividade, inteligência artificial e base de dados, aplicados para o benefício da saúde da população curitibana e visa organizar e ampliar o cuidado aos cidadãos com humanização, afeto, respeito e empatia.

“Nosso objetivo é promover a saúde e bem-estar da população, ampliando o envolvimento dos cidadãos no seu próprio cuidado”, destaca a secretária. De acordo com Beatriz, as ferramentas de tecnologia da informação e de gestão facilitam a promoção do autocuidado apoiado pelas equipes de saúde.

A Secretaria Municipal da Saúde (SMS), por meio dos programas de residências médicas e multiprofissional realizados pela Fundação Estatal de Atenção à Saúde (Feas), firmou parceria de cooperação técnica com o Complexo de Saúde Pequeno Cotolengo e o Hospital Erasto Gaertner.

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A partir desta semana, os alunos dos programas de residência de Medicina e Multiprofissional passaram a contar formalmente com essas instituições como opção de estágio de pós-graduação, conforme prevê a grade de ensino.

“Os residentes vão contar, em caráter oficial, com duas instituições que são referências em suas áreas, o que contribui para uma formação em alto nível dentro dos nossos programas”, afirmou a secretária municipal da Saúde, Beatriz Battistella.

Antes, os estudantes atuavam nos dois locais devido ao estágio eletivo (porque queriam). Com o convênio, em via de mão dupla, os residentes do Cotolengo e do Erasto poderão fazer estágios nas unidades da fundação.

Experiência
Para a gerente do Centro de Educação e Pesquisa da Feas, Isabel Zanata, as novas parcerias são estratégicas para o processo de ensino-aprendizagem e auxiliam no cumprimento do projeto pedagógico.

“Os convênios são importantes para que os nossos residentes possam vivenciar experiências e atuarem em serviços (em saúde) diferentes”, completa Isabel.

O diretor do Complexo de Saúde Pequeno Cotolengo, Tiago Kurchnir Martins de Oliveira, é um entusiasta da presença dos residentes. “São mais pessoas olhando os meus assistidos. Isso vai agregar qualidade e segurança no cuidado”, diz ele.

Ao acompanhar os médicos no estágio, os residentes ajudam a fazer desde uma prescrição complexa ou ficam disponíveis para atividades lúdicas, muitas vezes necessárias na rotina do grupo. Tudo isso faz parte do cuidado.