O boletim semanal da covid-19 em Curitiba, publicado nesta quarta-feira (31/5), mostra que a capital paranaense registrou nos últimos sete dias (de 24/5 a 30/5) 553 novos casos da doença – uma média de 79 por dia. Nesta semana, os novos casos diminuíram em 5%, são 29 a menos em comparação com a semana anterior, que registrou 582 casos.

No mesmo período, foram registrados seis óbitos relacionados à covid-19: quatro homens, uma mulher e uma criança de 9 meses. O bebê sofria de uma doença neurológica grave e não havia sido vacinado.

Dos adultos, só um deles estava com as vacinas em dia. Todos tinham comorbidades. O mais jovem deste grupo, com 38 anos, sofria com graves sequelas de covid-19 desde fevereiro de 2021.

Nesta terça-feira (30/5), a cidade contabilizava 546 casos ativos da doença, correspondentes ao número de pessoas com potencial de transmissão do vírus.

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Balanço da pandemia
Com os novos casos confirmados, 593.190 moradores de Curitiba testaram positivo para a covid-19 desde o início da pandemia, dos quais 583.900 estão liberados do isolamento e sem sintomas da doença.

Até o momento, foram contabilizados 8.744 óbitos por covid-19 na cidade desde o início da pandemia.

Após quatro tentativas frustradas para tentar deixar o cigarro, foi a partir de um grupo do Programa de Controle do Tabagismo da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de Curitiba que a advogada Maria Ivani Fernandes de Oliveira, de 68 anos, conseguiu finalmente deixar para trás o vício que ela alimentava havia 55 anos – uma história de dependência que começou ainda na adolescência, aos 14 anos de idade.

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“Comecei a fumar por influência dos amigos no colégio. Naquela época, fumar era sinônimo de status. E aí nunca mais consegui ficar sem”, lembra.

Logo, porém, a sensação de bem-estar inicial passou a dar lugar a outros tipos de sentimentos. “Comecei a ter vergonha, sabia que fazia mal. Quando concluí a minha primeira formação acadêmica, em Letras, comecei a fumar escondido. Eu pensava ‘uma professora não pode fumar’”, lembra a advogada, que chegou a fumar até dois maços de cigarro por dia.

Foi nessa época que começaram as tentativas para tentar deixar o vício. “Eu lembro bem de quatro vezes, fiz tratamento particular, individual e nunca tinha conseguido ficar mais de 24 horas sem o cigarro. Até para religião apelei, fiz promessa”, conta. “A cada tentativa que eu não tinha êxito, ficava mais frustrada e deprimida”, completa.

Após tantas tentativas fracassadas, Maria Ivani resolveu recorrer ao SUS. “Eu resolvi pedir socorro na unidade de saúde Mãe Curitibana”, conta. Lá, foi informada sobre os grupos virtuais do Programa de Controle do Tabagismo da SMS, que acontecem via Central Saúde Já.

A secretária municipal da Saúde, Beatriz Battistella, e a equipe gestora da SMS apresentaram nesta terça-feira (30/5), em audiência pública da Câmara Municipal, o relatório quadrimestral das ações e dos serviços públicos de saúde realizados em Curitiba de janeiro a abril de 2023.

No primeiro quadrimestre, foram aplicados R$ 873,7 milhões em Saúde, considerando todas as fontes de recursos. Já a fonte do tesouro municipal somou R$ 499,8 milhões, o que equivale a 19,05% das receitas correntes líquidas municipais na área, acima do exigido por lei, que é de 15%.

“Cada vez mais o município aplica em saúde recursos acima do exigido por lei, porque essa é uma prioridade do prefeito Rafael Greca”, disse a secretária. Ela lembrou que o governo federal não tem definido por lei uma porcentagem mínima para aplicar em Saúde, assim como é exigido aos estados e municípios, o que acaba sobrecarregando o tesouro municipal.

A prestação de contas é um rito obrigatório, previsto na lei complementar federal 141/2012. Coube ao diretor financeiro da SMS, Márcio Camargo, detalhar a aplicação de todas as fontes na área. O orçamento total da saúde para 2023 é de R$ 2,6 bilhões.

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Além da questão financeira, Beatriz Battistella apresentou dados epidemiológicos, indicadores, ações desenvolvidas na Atenção Primária, Urgência e Emergência e Atenção Especializada e os destaques dos primeiros quatro meses do ano.

Mesmo com o encerramento da campanha nacional de vacinação contra a gripe nesta quarta-feira (31/5), Curitiba vai continuar imunizando os moradores enquanto durarem os estoques da vacina na cidade. A decisão da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) segue a recomendação do Ministério da Saúde para manter a disponibilização do imunizante.

O município conta atualmente com 238 mil doses em estoque da vacina contra a influenza. Podem se vacinar todos os moradores de Curitiba com 6 meses de idade ou mais, conforme o preconizado pelo Ministério da Saúde.

O imunizante está disponível para aplicação em 105 unidades de saúde, de segunda à sexta-feira, das 8h até o horário de fechamento de cada equipamento, o que pode variar (a maior parte fecha às 19h).

Os endereços e os horários de vacinação das unidades de saúde podem ser conferidos no site Imuniza Já Curitiba.

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“Esse é um momento de as famílias procurarem os postos e todos se imunizarem contra a gripe. A vacina protege contra uma doença que traz muitas complicações, principalmente para as pessoas mais vulneráveis, e que pode, inclusive, matar", diz a secretária municipal da Saúde, Beatriz Battistella.

“Podemos evitar isso de uma maneira muito simples. Vacina é vida, é proteção. Quem ama, vacina”, completa.

Até dia 26 de maio, Curitiba aplicou um total de 336.232 doses da vacina contra a gripe, sendo 238.451 no público prioritário, considerado mais vulnerável. A cobertura de vacinação contra a gripe é de 34,1% do público prioritário de 698.578 pessoas.