Quem quer largar o cigarro pode buscar apoio do município de Curitiba. A capital paranaense oferta o acompanhamento no combate à dependência do cigarro, a partir do Programa de Controle do Tabagismo da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), que oferece grupos presenciais e também virtuais. O programa acontece na esfera da política pública municipal de promoção da qualidade de vida: o Curitiba Viva Bem.

• 3ª edição do Curitiba Viva Bem busca prevenção e controle do tabagismo
• Curitiba Viva Bem promove a saúde e o bem-estar dos moradores da cidade

Para participar do Programa de Controle do Tabagismo, basta que o fumante dê o primeiro passo: procure por essa ajuda na sua unidade de saúde de referência ou ligue para a Central Saúde Já Curitiba, que atende pelo telefone 3350-9000, de segunda a sexta-feira, das 7h às 22h, inclusive feriados; e aos sábados e domingos, das 8h às 20h.

• Perguntas e respostas sobre a Central Saúde Já Curitiba

Resultados

A oferta de apoio aos fumantes para largar o cigarro é uma das estratégias essenciais para o combate ao tabagismo em Curitiba. Integrada a outras ações, os efeitos são notórios: em dez anos (entre 2011 e 2021), 132 mil curitibanos deixaram de fumar.

Em 2011, um total de 20,2% da população da cidade fumava. Em 2021, essa porcentagem caiu para 11,3%, segundo levantamentos do Vigitel – pesquisa anual realizada desde 2006 pelo Ministério da Saúde. Um dado para ser festejado neste mês de maio, quando é celebrado o Dia Mundial Sem Tabaco (em 31/5), e que impulsiona o município a seguir neste caminho.

Nesta quarta-feira (24), Curitiba iniciou a vacinação contra a gripe do último grupo que faltava ser convocado: crianças e adolescentes de 6 a 17 anos. Já haviam sido convocados anteriormente todos com 18 anos ou mais e também aqueles entre 6 meses a menores de 6 anos. Assim, a partir de agora, a vacina contra a influenza está disponível para todos os moradores de Curitiba com 6 meses ou mais, conforme o preconizado pelo Ministério da Saúde.

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Os irmãos Felipe Oliveira, de 11 anos, e Gustavo Oliveira, de 9 anos, foram à Unidade de Saúde Mãe Curitibana, nesta quarta, acompanhados da mãe, Silvia Regina de Oliveira, de 46 anos, servidora pública na UFPR. Silvia ficou sabendo da ampliação do público pelo site da Prefeitura. "Todos em casa já haviam se vacinado, só faltava a liberação para o Felipe”, conta.

Gustavo, que já havia sido vacinado anteriormente por fazer parte do público prioritário, ofereceu apoio ao irmão mais velho. "Fica tranquilo irmão, nem dói”, disse.

Benjamin Esper, de 13 anos, compareceu à Unidade de Saúde Mãe Curitibana acompanhado da mãe, Andreia Cordeiro, professora de pedagogia na UFPR, e do pai, o livreiro Lúcio Esper, para receber a vacina contra a gripe.

Andreia lembra que inverno está se aproximando e os problemas respiratórios tendem a piorar nessa época. "Uma simples gripe pode causar a perda de aulas e infectar outras pessoas", afirmou. "Além disso, é preciso proteger as avós idosas de Benjamin", completou, se referindo à imunidade coletiva que as vacinas promovem.

Vacina aplicada, Andreia comemorou: "Viva o SUS!", demonstrando seu apoio ao sistema público de saúde.

O boletim semanal da covid-19 em Curitiba, publicado nesta quarta-feira (24/5), mostra que a capital paranaense registrou nos últimos sete dias (de 17/5 a 23/5) 582 novos casos da doença – uma média de 83 por dia. Nesta semana, os novos casos diminuíram em 9,5%, com 61 casos a menos em comparação com a semana anterior, que registrou 643 casos.

No mesmo período, foram divulgadas quatro mortes por covid-19. As vítimas são três homens e uma mulher, todos com 53 anos ou mais e com comorbidades.

Nesta terça-feira (23/5), a cidade contabilizava 588 casos ativos da doença, correspondentes ao número de pessoas com potencial de transmissão do vírus.

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Balanço da pandemia

Com os novos casos confirmados, 592.637 moradores de Curitiba testaram positivo para a covid-19 desde o início da pandemia, dos quais 583.323 estão liberados do isolamento e sem sintomas da doença.

Até o momento, foram contabilizados 8.738 óbitos por covid-19 na cidade desde o início da pandemia.

Moradores do bairro Umbará, do Distrito Sanitário Tatuquara, recebem a partir desta quinta-feira (25/5) o mutirão Curitiba sem Mosquito, uma ação conjunta das secretarias municipais da Saúde e do Meio Ambiente para evitar criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor das doenças dengue, zika e chikungunya.

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Os agentes de endemias da Secretaria Municipal da Saúde vão percorrer 35 quarteirões do Umbará na quinta e sexta-feira (26/5), em visita às casas e aos comércios. Nos mutirões, eles vistoriam os terrenos em busca de recipientes que podem acumular água e orientam a população a separar entulhos e lixo dos imóveis. Na segunda (29/5) e terça-feira (30/5) caminhões de coleta da Secretaria do Meio Ambiente vão recolher os entulhos, que devem ser colocados nas áreas delimitadas pelos agentes de endemias.

A coordenadora do Programa Municipal de Controle do Aedes, Tatiana Faraco, explica que os mutirões são estratégias adicionais ao trabalho permanente dos agentes de endemias em toda cidade. Segundo ela, é necessário que a população se junte aos órgãos públicos no esforço de eliminar os focos do Aedes aegypti.

“É preciso que as pessoas façam uma vistoria semanal em suas residências e em seus locais de trabalho em busca de qualquer recipiente que possa acumular água, desde uma pequena tampinha de garrafa esquecida no quintal a tonéis de armazenamento de água”, diz Tatiana.