Índice de infestação do mosquito Aedes aegypti em Curitiba fica 50% abaixo do mínimo

Índice de infestação do mosquito Aedes aegypti em Curitiba fica 50 abaixo do mínimo

O Levantamento Rápido de Índice para Aedes aegypti (LIRAa) de 2023, feito pela Secretaria Municipal da Saúde (SMS) seguindo as diretrizes do Ministério da Saúde, mostrou que Curitiba está com índice de infestação pelo mosquito 50% abaixo do mínimo aceitável.

De acordo com esse levantamento, o Índice de Infestação Predial (IIP) do LIRAa em Curitiba ficou em 0,5%. O Ministério da Saúde preconiza que, para se ter o melhor controle do Aedes aegypti, esse indicador deve ser de no máximo 1,0%. Entre 1% e 3,99%, o município entra em alerta para infestação pelo mosquito. E acima de 3,99%, o município é considerado com alto índice de infestação pelo Aedes aegypti.

O LIRAa é uma metodologia que permite o conhecimento de forma rápida, por amostragem, da quantidade de imóveis com a presença de recipientes com larvas de Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya.

Em Curitiba, foram vistoriados 22.323 imóveis, como residências, estabelecimentos comerciais, terrenos baldios e escolas, no último mês de abril.

Resultado

“Esse resultado mostrado pelo LIRAa é fruto do trabalho das nossas equipes, dos nossos agentes de endemia e da colaboração da população para manter a cidade livre de infestação do Aedes aegypti”, afirma a secretária municipal da Saúde de Curitiba, Beatriz Battistella.

Ainda assim, de acordo com a secretária, o trabalho precisa continuar. “Quanto mais esse índice estiver próximo a 0% mais segura Curitiba estará e permanecerá sendo um município que não registra transmissão de dengue, zika e chikungunya em seu território. Isso também depende que cada um vigie e mantenha limpo o seu quintal”, diz Beatriz.

Prefeitura de Curitiba busca ser referência e apoio em todos os momentos da maternidade

Prefeitura de Curitiba busca ser referência e apoio em todos os momentos da maternidade

A Prefeitura de Curitiba busca ser referência no apoio às mães em todas as etapas da maternidade.

Desde o planejamento familiar ao acompanhamento do desenvolvimento da criança, a Rede Mãe Curitibana Vale a Vida é um exemplo desse trabalho e um dos pilares do plano de governo do prefeito Rafael Greca na área da saúde.

O programa habitacional de Curitiba prioriza as mulheres como titulares de suas casas. Os contratos da Cohab são firmados preferencialmente em nome das mulheres, pois elas costumam cuidar mais do patrimônio.

Na área de segurança alimentar, programas como o Armazém da Família também têm sido um auxílio para as mães chefes de família. Curitiba tem 35 armazéns que oferecem gêneros alimentícios e itens de higiene e limpeza 30% mais baratos que no varejo. Perto de 360 mil famílias com renda até cinco salários mínimos da capital estão cadastradas para fazer compras.

A cidade também oferece capacitações e serviços gratuitos para o empreendedorismo materno, como o Empreendedora Curitibana, que já beneficiou 34,5 mil mulheres desde 2020.

E como forma de homenagear a figura materna - seja mãe, pai e demais cuidadores - nada mais infalível que as tradicionais apresentações das crianças na escolas e Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs). Difícil para elas é segurar a emoção.

Curitiba registra 839 novos casos de covid-19 nos últimos sete dias

10052023 Boletim da covid AZUL

O boletim semanal da covid-19 em Curitiba, publicado nesta quarta-feira (10/5), mostra que a capital paranaense registrou nos últimos sete dias (de 3/5 a 9/5) 839 novos casos da doença – uma média de 120 por dia. Nesta semana, houve um aumento de novos casos de 22% – 154 casos a mais em relação à semana anterior, quando eram 685.

No mesmo período, foram divulgadas quatro mortes por covid-19. As vítimas são duas mulheres e dois homens, todos com 68 anos ou mais e com comorbidades.

Nesta terça-feira (9/5), a cidade contabilizava 845 casos ativos da doença, correspondentes ao número de pessoas com potencial de transmissão do vírus.

Balanço da pandemia
Com os novos casos confirmados, 591.412 moradores de Curitiba testaram positivo para a covid-19 desde o início da pandemia, dos quais 581.837 estão liberados do isolamento e sem sintomas da doença.

Até o momento, foram contabilizados 8.730 óbitos por covid-19 na cidade desde o início da pandemia.

Leitos do SUS
Nesta quarta-feira, não há pacientes internados em leito de UTI SUS em Curitiba em decorrência da covid-19. Há dois pacientes em leitos de enfermaria SUS por covid-19.

Curitibanos de 30 anos ou mais começam a receber as vacinas da gripe e anticovid bivalente

Vacina Ricardo

Atendendo ao chamado da Prefeitura, que ampliou o público-alvo de vacinação contra a gripe e o reforço bivalente contra a covid, pessoas com 30 anos ou mais estão procurando as unidades de saúde de Curitiba para se proteger contra as duas doenças.

O reforço da vacina bivalente contra a covid está disponível em Curitiba desde o dia 27 de fevereiro e a campanha de vacinação contra a gripe foi iniciada em 29 de março. No entanto, a busca pelas duas vacinas ainda está abaixo do esperado, o que motivou a ampliação gradativa do público que tem direito aos imunizantes pelo sistema público de saúde municipal.

“A vacinação é nossa mais potente arma de saúde pública porque é uma estratégia coletiva. Quando o coletivo está protegido, todos se beneficiam”, diz a secretária municipal da Saúde, Beatriz Battistella. Ela ressalta: “O indivíduo que recebe a vacina fica protegido, mas todos são beneficiados quando o vírus não consegue circular.”

O servidor público Ricardo Niebuhr, 34 anos, estava aguardando a liberação da vacina bivalente anticovid para sua faixa etária. Soube pelas redes sociais da Prefeitura que já era possível se vacinar e procurou a Unidade de Saúde Vila Guaíra nesta quarta-feira (10/5) para se proteger.

“A gente tem que valorizar a ciência e ser responsável com a nossa saúde e a de todos” afirmou. Ricardo diz que assumiu a responsabilidade de manter sua carteira de vacinação atualizada. “Quando criança essa função era dos meus pais. Depois de adulto, assumi essa tarefa e mantenho todas as vacinas em dia”, finalizou.

Outro usuário da US Vila Guaíra que procurou a imunização nesta quarta-feira foi o motorista de ônibus Júlio César Chambó, de 38 anos. “Soube pelo aplicativo que podia me vacinar e vim me prevenir.” Júlio tomou a vacina contra a gripe e a bivalente anticovid.

Pessoas de 30 a 39 anos já podem receber vacinas bivalente anticovid e contra a gripe em Curitiba

Pessoas de 30 a 39 anos já podem receber vacinas bivalente anticovid e contra a gripe em Curitiba

Curitiba vai ampliar, a partir desta quarta-feira (10/5), a aplicação das vacinas contra a gripe e bivalente anticovid para os moradores de 30 a 39 anos. São cerca 300 mil pessoas na cidade nesta faixa etária.

As duas doses podem ser aplicadas no mesmo dia e estarão disponíveis, a partir desta quarta, em 105 unidades de saúde da capital paranaense de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. Veja os endereços no site Imuniza Já Curitiba.

A secretária municipal da Saúde, Beatriz Battistella, explica que a convocação escalonada por faixa etária busca facilitar o acesso de mais pessoas às unidades de saúde.

“O ideal é procurar um ponto de imunização o quanto antes, visto que o clima frio propicia maior circulação dos vírus respiratórios e as vacinas levam cerca de uma semana para garantir imunidade aos vacinados”, alerta a secretária.

Vacina anticovid bivalente

Desde que começou a vacinação contra a covid em Curitiba, em 20 de janeiro de 2021, foram aplicadas 5.438.420 doses do imunizante. Apesar do alto número, a Secretaria Municipal da Saúde alerta para a necessidade de as pessoas manterem a imunidade em dia com as doses de reforço disponíveis, como é o caso da vacina bivalente, que tem na composição a cepa original e subvariantes da Ômicron, que têm registrado maior circulação nos últimos meses em todo mundo.

“Com essa dose de reforço, as pessoas vacinadas têm mais uma camada de proteção contra a covid”, explica o diretor do Centro de Epidemiologia da SMS, Alcides Oliveira. Ele alerta que apesar de ter sido decretado o fim da emergência internacional de Saúde Pública, a covid-19 continua circulando e é preciso manter os cuidados preventivos contra a doença.