Caminhada abre o Outubro Rosa 2024 em Curitiba e campanha foca o estilo de vida das mulheres

foto outubro rosa caminhada

Curitiba abriu a campanha Outubro Rosa de 2024, nesta terça-feira (1/10), com uma caminhada no calçadão da Rua XV onde a cor rosa era predominante. Coordenada pela Associação Comercial do Paraná (ACP), a campanha de 2024 trabalha com o mote “Seu estilo muda sua vida”, um convite a rever hábitos e estilo de vida para promover saúde e prevenir muitas doenças, entre elas, o câncer, principalmente de mama e de colo de útero.

Na linha de frente da caminhada, o presidente da Associação Comercial, Antonio Deggerone, se uniu a representantes de conselhos de classe, órgãos públicos, empresas parceiras, polícia civil, guarda municipal e entidades femininas para engajar a população à causa.

O grupo, que percorreu a Rua XV entre a Praça Osório e a frente da ACP, foi recebido com música, tocada pela Banda da Polícia Militar. No trajeto percorrido, foram distribuídas rosas às mulheres, uma ação simbólica do Conselho da Mulher Empresária da ACP, além da utilização de balões e vestimentas na cor da campanha.

“A ACP tem a responsabilidade de investir na prevenção. É emocionante mais uma vez encabeçar a campanha Outubro Rosa estimulando que todos adotem uma atitude preventiva. Eu recomendo essa prática o ano todo”, disse Deggerone.

Vacina contra coqueluche é ofertada a trabalhadores de berçários e creches em Curitiba

Considerando a nota técnica do Ministério da Saúde, que alerta sobre o aumento global de casos de coqueluche, a vacina dTpa está sendo ofertada em caráter excepcional a todos os trabalhadores de estabelecimentos público e privado que atuam em berçários e creches com atendimento de crianças até 4 anos de idade.

Sendo elegível para vacinação, o trabalhador deverá comparecer a um ponto de vacinação, munido de documento pessoal com foto e algum comprovante da vinculação com esse perfil de atendimento.

Anteriormente, além da vacina disponível no calendário vacinal da criança, o imunizante para adultos só era aplicado em gestantes, puérperas (mulheres que tiveram filhos há 45 dias) e profissionais de saúde.

O reforço na imunização daqueles que trabalham com crianças pequenas é uma estratégia para proteger esta faixa etária, que é mais suscetível. No adulto, muitas vezes, a coqueluche é assintomática, podendo ser confundida com um resfriado, pois apresenta pequena alteração febril e tosse seca.

Nas crianças, o esquema vacinal é realizado com a vacina pentavalente, que protege contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e infecções causadas pela bactéria H. influenzae tipo B, com três doses, aplicadas aos 2, 4 e 6 meses de idade. O reforço é aplicado com a vacina DTP, versão do imunizante contra difteria, tétano e coqueluche, aplicada aos 15 meses e outra dose aos 4 anos.

Saúde de Curitiba convoca professores de crianças até 4 anos para vacina contra coqueluche

foto-coquelucheSaúde de Curitiba convoca professores de crianças até 4 anos para vacina contra coqueluche

O período de férias escolares pode ser o momento ideal para que professores de escolas infantis, que atendem crianças até 4 anos de idade, busquem se proteger contra a coqueluche. Com aumento do número de casos da doença em todo país, o Ministério da Saúde recomendou, em caráter excepcional, a inclusão dos professores no público-alvo da vacina contra a coqueluche.

Anteriormente, além da vacina disponível no calendário das crianças, o imunizante para adultos só era aplicado em gestantes, puérperas (mulheres que tiveram filhos há 45 dias) e profissionais de saúde.

A secretária municipal da Saúde, Beatriz Battistella, recomenda que as direções de escolas públicas e particulares, que atendem crianças até 4 anos, incentivem e programem a imunização.

"A estratégia de vacinação dos professores é uma medida excepcional, portanto, é importante que os diretores busquem alternativas para imunizar seus trabalhadores o quanto antes, inclusive com a possibilidade de agendar a vacinação nas escolas", ressaltou a secretária.

Com mais 28 confirmações, Curitiba chega a 338 casos de hepatite A em 2024

A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de Curitiba confirmou mais 28 casos de hepatite A na cidade na última semana. O boletim do Centro de Epidemiologia da SMS, divulgado nesta segunda-feira (17/6), registra 338 confirmações entre janeiro e 14 de junho deste ano, com cinco mortes e um transplante hepático em decorrência da contaminação pela hepatite A.

O alto número de casos de 2024 caracteriza surto da doença em Curitiba. Na série histórica da hepatite A na capital paranaense, entre 2012 e 2023, foram confirmados 134 casos, com baixo número de registros anuais. Atualmente, a faixa etária mais predominante é dos adultos jovens, entre 20 e 39 anos, sendo a maioria homens, com 246 confirmações (72,7%); as mulheres respondem por 92 casos (27,3%).

A velocidade com que estão sendo registradas novas confirmações de hepatite A em Curitiba motivou reuniões da SMS com equipes de epidemiologia do Ministério da Saúde para introdução de novas estratégias de controle do surto na cidade.

De acordo com a secretária municipal da Saúde, Beatriz Battistella, o Ministério da Saúde sinalizou com a possibilidade de introduzir a vacinação contra a doença para públicos específicos, considerados de risco, estratégia que está sendo estruturada e será divulgada assim que definida.

“Nossa orientação é que as pessoas mantenham atitudes preventivas, fortalecendo principalmente medidas de higiene, que é a principal forma de evitar a contaminação por hepatite A”, destaca a secretária.

Aplicação da vacina anticovid para público prioritário volta a ser concentrada em dez unidades de saúde de Curitiba

Enquanto aguarda o recebimento de novas doses de vacinas anticovid Spikevax monovalente da Moderna, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) decidiu concentrar, a partir desta segunda-feira (10/6), a aplicação do estoque remanescente deste imunizante em dez unidades de saúde, facilitando a busca dos usuários. (Veja a lista abaixo)

A vacina anticovid Spikevax monovalente da Moderna é atualizada para proteger contra a subvariante da Ômicron XBB 1.5 e vem sendo aplicada como dose de reforço no público prioritário com cinco anos ou mais desde 13 de maio.

A nova vacina teve o registro aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em março e vai substituir gradualmente todas as vacinas contra a covid-19 que estavam sendo utilizadas até o momento.

Ao todo, Curitiba recebeu 30.270 doses da nova vacina. Mas, neste momento, há apenas 1.120 doses em estoque – o restante já foi aplicado. A SMS aplicará, no público prioritário, até o fim dos estoques, as doses remanescentes que estão nos postos de saúde – as doses irão acabar gradativamente ao longo do dia ou dos próximos dias nas dez unidades. A média diária de aplicações é de 1 mil.