Encontro de Saúde Coletiva de Curitiba reúne profissionais em debates e troca de experiências

Abertura encontro

Começou nesta quarta-feira (22/5) o 11º Encontro de Saúde Coletiva de Curitiba (11º ESCC), promovido pela Secretaria Municipal da Saúde (SMS). Com três dias de programação, o encontro reúne cerca de dois mil participantes, entre servidores da SMS e da Fundação Estatal de Atenção à Saúde (Feas), representantes de prestadores do SUS Curitibano, além de pesquisadores, professores e estudantes.

O vice-prefeito Eduardo Pimentel participou do evento e levou seu carinho aos profissionais reunidos no Centro Universitário UniBrasil, onde acontece o 11º ESCC.

“Essa intensa troca de experiências mostra o vigor do servidor da Prefeitura de Curitiba e como nós fortalecemos a nossa liderança nacional e internacional na Saúde”, elogiou Eduardo Pimentel.

“Reforço meu compromisso com a Saúde de Curitiba, com a manutenção de investimentos e com as pessoas que fazem a saúde pública de Curitiba, para que tenham cada vez mais melhores condições de trabalho em benefício de nossa população”, ressaltou o vice-prefeito de Curitiba.

Programado para acontecer em 2020, o 11º ESCC foi adiado em decorrência da pandemia de covid-19, assim como aconteceu com muitos outros eventos em todo o mundo. Com o objetivo de debater temas relevantes para a saúde pública e incentivar o compartilhamento de experiências, com vistas à melhoria da atenção à saúde da população, o encontro perderia muito se realizado de forma virtual.

Com 228 casos e 5 mortes confirmadas por Hepatite A, Saúde de Curitiba alerta para controle do surto pela prevenção

Boletim do Centro de Epidemiologia da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de Curitiba, divulgado nesta segunda-feira (20/5), confirmou mais duas mortes por Hepatite A e uma em investigação, além de 228 casos da doença na capital paranaense em 2024. O volume de confirmações caracteriza surto da doença e requer atenção às medidas preventivas para evitar a contaminação e transmissão.

“Surto é um termo usado na epidemiologia para identificar quantidades acima do normal de doenças contagiosas ou de ordem sanitária”, explica o diretor do Centro Municipal de Epidemiologia da SMS, Alcides de Oliveira.

De acordo com o médico da SMS, é o que está acontecendo em Curitiba em 2024. Nos anos anteriores, a média de registros de Hepatite A era de 12 casos anuais, geralmente casos leves, que não precisavam de cuidados intensivos ou internamentos.

Em 2024, no entanto, a cidade vem registrando um aumento significativo de contaminações, sendo que 107 pessoas (47%) foram internadas e 10 (4%) precisaram de cuidados intensivos em UTI. A maioria das confirmações, 174 casos, atinge homens (76%) e 54 mulheres positivaram para a Hepatite A (24%). A faixa etária mais prevalente é do adulto jovem. A maioria é de homens entre 20 e 39 anos.

Pacientes do Caps e residências terapêuticas visitam museu em ação da luta antimanicomial

Pacientes do Caps e residências terapêuticas visitam museu em ação da luta antimanicomial

No mês da luta antimanicomial, a área de saúde mental da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) realiza diferentes ações voltadas a usuários e profissionais de 13 Centros de Atenção Psicossocial (Caps) e duas residências terapêuticas de Curitiba.

Nessa quinta-feira (16/5), por exemplo, mais de 260 usuários e profissionais da saúde dos Caps e das residências terapêuticas participaram de uma visita ao Museu Oscar Niemeyer (MON). Os ingressos foram doados pela administração do museu.

“A visita ao MON reflete um modelo assistencial que preconiza o cuidado em liberdade, garantindo os direitos dos usuários, como o acesso à cultura, ao lazer e ao esporte", disse a coordenadora de saúde mental da SMS, Cristiane Rasera.

Os passeios integram o tratamento oferecido pelos Caps, assim como a assistência clínica e terapêutica. Para a gerente de saúde mental da Fundação Estatal de Atenção à Saúde (Feas), Juliana Czarnobay, "a ressocialização é um dos pilares do tratamento".

Atenção ao prazo: Inscrições para a Conferência Macrorregional de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde podem ser feitas até 21 de maio

Inscrições para a Conferência Macrorregional de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde podem ser feitas até 21 de maio

Acontece na próxima semana, no dia 24 de maio de 2024, a Conferência Macrorregional de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, preparatória para a 1ª Conferência Estadual de Gestão do Trabalho e Educação em Saúde (1ª CEGTES), coordenada pelo Conselho Estadual de Saúde do Paraná. As entidades de Curitiba e região metropolitana que desejam participar podem se inscrever até o dia 21 de maio, próxima terça-feira.

Curitiba pode participar com 40 delegados, sendo 20 representantes do segmento usuários, 10 representantes do segmento trabalhador e 10 do segmento prestador/gestor.

Em razão do pequeno prazo para a organização de uma conferência municipal, o Conselho Municipal de Saúde de Curitiba, assim como diversos conselhos municipais do Paraná, decidiu por participar somente do evento macrorregional. A decisão foi pactuada na reunião do pleno, realizada no dia 8 de maio.

Cabe ao Conselho Municipal de Saúde (CMS) de Curitiba divulgar a conferência macrorregional, os prazos e condições de inscrições, além de receber os documentos exigidos para participação das entidades., que podem ser conferidos no documento orientador divulgado pelo Conselho Estadual.

A secretaria executiva do CMS receberá a cópia dos documentos das entidades inscritas até as 11 horas do dia 21 de maio de 2024 – terça-feira, prazo necessário para enviar a documentação ao Conselho Estadual de Saúde, visto que as inscrições se encerram no próprio dia 21/05.

Prefeitura de Curitiba amplia em 23% quadro de agentes de combate a endemias

Prefeitura de Curitiba amplia em 23 quadro de agentes de combate a endemias

A Prefeitura de Curitiba incorporou neste mês de maio 20 novos agentes de combate a endemias (ACE) para auxiliar no enfrentamento à dengue. Com isso, a capital paranaense passou a contar com 108 ACEs, uma ampliação de 23% no quadro profissional.

“É um trabalho bacana, dinâmico, gratificante, porque você faz o bem, plantando coisas boas, positivas, orientando as pessoas. Você trabalha com vida e saúde”, conta uma das novas ACEs de Curitiba, Cintia Hreczkiu, de 51 anos.

Os agentes de combate às endemias são os responsáveis por vistoriar quintais, realizar visitas domiciliares e estabelecimentos comerciais para buscar focos endêmicos, com o objetivo de prevenir e controlar doenças.

Neste momento de alta de dengue em todo o país, o trabalho dos ACE se soma ao trabalho de campo realizado também pelos 554 agentes comunitários em saúde (ACS) de Curitiba.

“É um contingente bastante robusto de profissionais para nos apoiar neste momento. São 662, entre ACEs e ACSs. Mas, ainda assim, é imprescindível que cada cidadão cuide do seu espaço, pois é impossível ter um agente público em cada residência para ficar monitorando”, reforça a secretária municipal da Saúde de Curitiba, Beatriz Battistella.