Saúde em Casa leva dignidade no atendimento domiciliar a pacientes terminais em Curitiba

Saúde em Casa leva dignidade no atendimento domiciliar a pacientes terminais em Curitiba

Onde você gostaria de passar seus últimos dias: em casa ou no hospital? Em Curitiba, os pacientes com doenças terminais que escolhem o aconchego do lar, ao lado da família, contam com atendimento especializado da equipe de cuidados paliativos do programa Saúde em Casa.

Hoje, 35 pacientes com este perfil são acompanhados pelo Saúde em Casa. O aposentado Pedro de Paula, 90 anos, é um deles. Recebe assistência desde setembro de 2022, quando recebeu o diagnóstico da evolução de um tumor renal. Para o filho Mauro de Paula, um dos cuidadores, o atendimento do programa tem sido um alívio.

“Quando meu pai saiu do hospital, eu me senti perdido”, conta Mauro. “O que nos passaram sobre o estado de saúde dele foi muito duro. Parecia que estávamos levando (meu pai) para casa para morrer e eu não tinha ideia de como iria ser”, relembra.

A família foi orientada a pedir o acompanhamento do Saúde em Casa na unidade de saúde Parque Industrial, no Capão Raso, onde seu Pedro é atendido. Anderson de Paula, irmão de Mauro e cuidador, foi até lá para incluir o pai nos cuidados paliativos do programa assim que ele deixou o hospital.

Os irmãos não sabiam da existência do programa e achavam que os profissionais de saúde iriam demorar para procurá-los. “Naquele mesmo dia, à tarde, bateram palmas no portão. Era a equipe: a gente não estava mais sozinho”, relata Mauro, emocionado. “Eles são maravilhosos, nos auxiliam em tudo, além de serem muito atenciosos com nosso pai”, acrescenta.

Curitiba atenta: identificar sintomas da dengue facilita diagnóstico precoce

Curitiba atenta identificar sintomas da dengue facilita diagnóstico precoce

O cenário de alta de casos reforça a necessidade de atenção aos sintomas característicos da dengue. A identificação dos sinais faz a diferença para o diagnóstico precoce, importante para o tratamento adequado.

Febre alta, com duração de dois a sete dias, pode ser um indício da doença se estiver associada a outros sintomas, como náuseas ou vômitos, manchas vermelhas no corpo, dor no corpo e articulações, dor de cabeça ou dor atrás dos olhos, mal-estar e falta de apetite.

Como esses sintomas podem, eventualmente, ser confundidos com os de outras doenças, um dado é considerado fundamental na hora de relatar o problema de saúde para uma autoridade médica.

“A pessoa com sintomas se ajuda e nos ajuda quando informa que esteve em uma região onde há casos de dengue. Isso antecipa o diagnóstico e o tratamento, além de permitir o bloqueio sanitário no perímetro onde mora”, afirma o diretor do Centro de Epidemiologia da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), Alcides Oliveira.

O curitibano pode buscar informações sobre a doença na Central Saúde Já pelo telefone 3350-9000. Se já estiver com sintomas, a recomendação é procurar sua unidade de referência ou uma UPA da cidade.

70% dos criadouros do mosquito da dengue estão em casas e quintais. Saiba como eliminá-los

70 dos criadouros do mosquito da dengue estão em casas e quintais. Saiba como eliminá-los

Levantamento da vigilância ambiental da Secretaria Municipal da Saúde, realizado em janeiro de 2024, em Curitiba, identificou 194 focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor das doenças dengue, zika e chikungunya. A maioria deles, cerca de 70%, foi encontrada nas casas e nos quintais, o que reforça a necessidade de cada morador vistoriar semanalmente o local onde vive em busca de qualquer recipiente que possa acumular água e se tornar criadouro do mosquito.

“A forma mais eficaz de eliminar a dengue é evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti. Para isso, cada curitibano precisa fazer sua parte e manter casa, quintais e locais de trabalho livres de água parada”, enfatiza a secretária municipal da Saúde, Beatriz Battistella.

O ciclo de reprodução do Ades aegypti é de cerca de uma semana, entre a fase de ovo, larva e mosquito adulto. Por isso, a vistoria em busca de criadouros deve ser semanal. Mesmo uma tampinha de garrafa esquecida no quintal pode se tornar criadouro do mosquito.

Onde procurar

  • O hábito saudável de acumular água da chuva em tonéis, bombonas, caixas d’água ou qualquer reservatório no solo se tornou também um potencial berçário dos mosquitos. Para evitar que sejam “maternidade” do Aedes, esses reservatórios precisam ser vedados com telas que não permitam a passagem da fêmea em busca de local para colocar seus ovos. Todas as aberturas do recipiente precisam ser vedadas, porque o mosquito é muito pequeno e pode facilmente entrar e sair dele.

Saúde convoca Comitê Municipal para tratar sobre a dengue

Saúde convoca Comitê Municipal para tratar sobre a dengue

O Comitê Municipal de Resposta às Emergências em Saúde Pública (Comresp) se reuniu na manhã desta sexta-feira (8/2) para tratar do enfrentamento da dengue em Curitiba. Participaram da reunião, convocada pela Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de Curitiba, cerca de 70 representantes de 19 entidades de organizações públicas e privadas de interesse à saúde.

Durante a reunião desta sexta-feira, a secretária municipal da saúde de Curitiba, Beatriz Battistella, o diretor do Centro de Epidemiologia da SMS, Alcides Oliveira, a médica infectologista da SMS Marion Burger e a coordenadora do programa municipal do controle do Aedes, Tatiana Faraco, expuseram o atual cenário e perspectivas de casos da dengue em Curitiba; as ações de organização da assistência e de prevenção desenvolvidas pelo município e, por fim, a importância da mobilização da sociedade na adoção de medidas de combate ao mosquito Aedes aegypti.

Situação atual

De acordo com o último boletim do município, foram registrados 208 casos de dengue em janeiro de 2024 em Curitiba. Do total, 23 são autóctones, ou seja, a contaminação ocorreu na cidade. Os outros 185 foram importados.

O número é oito vezes maior na comparação com janeiro de 2023, quando foram registrados 25 casos, todos importados. O ano passado inteiro teve 35 casos autóctones. Agora, em apenas um mês, o município contabiliza mais da metade das contaminações locais do ano anterior.

Saúde de Curitiba orienta os foliões para prevenir doenças e infecções sexualmente transmissíveis no carnaval

Saúde de Curitiba orienta os foliões para prevenir doenças e infecções sexualmente transmissíveis no carnaval

Antes de ir curtir a folia do carnaval, reserve um momento do dia de hoje (9/2) para retirar os preservativos na Unidade de Saúde mais próxima.

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) reforça as medidas preventivas para garantir um carnaval seguro e livre de preocupações com Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) e Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST).

Preservativo

De acordo com a médica infectologista Clea Elisa Lopes, do Centro de Epidemiologia da SMS, o uso de preservativos (masculino ou feminino) durante a relação sexual - oral, anal ou vaginal - é reconhecido como o método mais eficaz para prevenir a transmissão de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), HIV/aids e hepatites virais B e C. "A camisinha é a nossa maior aliada", ressalta ela.

Os preservativos masculinos e femininos estão disponíveis em todas as Unidades de Saúde.

Relação sexual sem proteção, e agora?

A PEP (Profilaxia Pós-Exposição) é uma medida de urgência para prevenir a infecção pelo HIV/aids, hepatites virais e outras ISTs e deve ser iniciada até 72 horas após a relação sexual.

É feita por uso de medicamentos pelo período de 28 dias, o que impede o vírus de se estabelecer no organismo.