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  • vacinação nas escolasCampanha de vacinação em escolas municipais e CMEIs de Curitiba começa a partir de 5 de maio

    A partir do dia 5 de maio, equipes da Secretaria Municipal da Saúde estarão nas escolas e nos Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) da Prefeitura de Curitiba para vacinar crianças e estudantes.

    A data de início da campanha foi repassada pelo secretário Jean Pierre Neto (Educação) aos dez chefes dos Núcleos Regionais da Educação, nesta quarta-feira (23/4).

    “A vacinação ocorrerá às quintas e sextas-feiras, os detalhes estão em alinhamento com a Saúde e serão repassados a todos em breve, para que possam comunicar às unidades e às famílias”, explicou Jean Pierre, que se reuniu na semana passada com a secretária da Saúde, Tatiane Filipak, para organizar a campanha.

    “A estratégia de vacinação dentro das escolas é mais uma forma de mantermos a cobertura vacinal em alto nível. Assim, chegamos aos estudantes que estão com vacinas em atraso e facilitamos a vida das famílias com a imunização durante o período de aulas”, explicou a secretária da Saúde.

    As famílias receberão os pedidos de autorização para que os filhos sejam vacinados. “Os pais ou responsáveis que autorizarem a vacinação não precisam estar presentes, mas podem sim acompanhar os filhos se quiserem. Especialmente os menores, que se sentem mais tranquilos com a família”, pontuou Jean.

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  • US Oswaldo CruzUnidade de Saúde Oswaldo Cruz entra em reforma; veja onde ser atendido

    A Unidade de Saúde Oswaldo Cruz (R. Pedro Gusso, 3.749, CIC) entra em reforma a partir da próxima segunda-feira (28/4) e precisará permanecer fechada durante o período de obras.

    Por conta disso, os atendimentos desta unidade estão sendo direcionados, desde esta terça-feira (22/4), para as unidades de saúde Nossa Senhora da Luz (R. Emídio Nonato da Silva, 45 - CIC), Taiz Viviane Machado (R. Gastão Natal Simone, 5 - CIC) e Campo Alegre (Av. das Indústrias, 1.749 – CIC).

    O investimento na reforma será de R$ 600 mil, provenientes do Tesouro Municipal. As obras serão coordenadas pela Secretaria Municipal da Saúde (SMS), com previsão de durarem cinco meses.

    "Pedimos a colaboração e compreensão da população durante os próximos meses de obras. Nosso objetivo é aprimorar as estruturas e o atendimento aos usuários. Estamos empenhados nesse trabalho", destaca a secretária municipal da Saúde de Curitiba, Tatiane Filipak.

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  • multirão reforçoMutirão Curitiba Sem Mosquito percorre bairros e reforça combate à dengue

    As regiões da Vila Leão e do Aurora, na Regional Pinheirinho, começaram a ser percorridas nesta segunda-feira (14/4) por agentes comunitários da Secretaria Municipal da Saúde. A movimentação integra o Mutirão Curitiba Sem Mosquito, iniciativa da Prefeitura de Curitiba que promove ações para conter os focos dos mosquitos Aedes Aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya.

    Com o apoio de funcionários da regional e de 14 soldados do 5° Batalhão Logístico Blindado do Exército Brasileiro, o grupo iniciou a circulação por 20 quarteirões na região das unidades de saúde dos dois locais. O trabalho continua nesta terça-feira (15/4) e na quarta-feira (16/4) os caminhões da Prefeitura vão recolher os entulhos e lixos descartados pelos moradores.

    “Estamos indo de casa em casa na região para orientar a população. A receptividade está sendo boa, a população está acolhendo nossas equipes com respeito e com o entendimento da importância de combater o mosquito Aedes Aegypti”, explica Cleverson Fragoso, supervisor do núcleo da Secretaria Municipal da Saúde da Regional Pinheirinho.

    O mutirão é o sexto realizado em 2025 na Regional Pinheirinho. Somando os esforços das operações anteriores, já foram recolhidas mais de 20 toneladas de entulho, material que poderia causar diversos transtornos à população, como a proliferação dos mosquitos transmissores de doenças.

    Em levantamento da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SMMA), feito no início do mês de abril, mais de 139 toneladas de material inservível haviam sido recolhidas em 30 mutirões contra a dengue na cidade.

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  • vacina covidVacina anticovid volta a ser oferecida nas 109 unidades de saúde de Curitiba

    Com o recebimento de novas doses da vacina anticovid, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de Curitiba vai retomar a vacinação em 109 Unidades de Saúde a partir desta segunda-feira (14/4). No início desta semana, como havia baixo estoque do imunizante, a SMS havia concentrado a aplicação em 11 unidades de saúde.

    Com a nova remessa recebida pelo município são cerca de 39,9 mil doses disponíveis para pessoas que fazem parte do público prioritário e têm 5 anos ou mais e cerca de 25,3 mil doses para crianças de 6 meses a menores de 5 anos.

    De acordo com a estratégia definida pelo Ministério da Saúde, a vacina anticovid é indicada na rotina de vacinação das crianças de 6 meses a menores de 5 anos, com duas ou três doses (a depender do imunizante).

    Além da vacina de rotina das crianças, o Ministério da Saúde preconiza doses de reforço para pessoas que tenham 5 anos ou mais e façam parte do público prioritário.

    O público prioritário para receber dose semestral é composto por idosos. Já o reforço anual é indicado a gestantes, puérperas (mulheres que tiveram filhos há 45 dias), imunocomprometidos com 5 anos ou mais, trabalhadores da saúde, pessoas em situação de rua, pessoas com comorbidades com 5 anos ou mais, pessoas com deficiência permanente com 5 anos ou mais, indígenas, ribeirinhos, quilombolas com 5 anos ou mais, moradores e funcionários de instituições de longa permanência, pessoas privadas de liberdade, jovens cumprindo medida socioeducativa e funcionários do sistema de privados de liberdade.

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Pragas Urbanas

A eliminação gradativa da cobertura vegetal nativa nas áreas urbanas, provoca a redução e destruição de habitats naturais  gerando condições propícias ao sinantropismo e proliferação de vetores. Atualmente o controle é realizado através de inseticidas. A SMS preocupada vem realizando estudos sobre riscos ambientais, visando resgatar o conhecimento popular e divulgar técnicas alternativas de controle de pragas.

GrupoMedidas de Controle MecânicoMedidas Alternativas
Mosquitos
  • Anopheles sp
  • Aedes sp
  • Culex sp
  • Recolha e esvazie latas;
  • Fure ou recolha pneus ao ar livre;
  • Drene quintais;
  • Promova a limpeza de calhas;
  • Mantenha depósitos de água, poços e cisternas tampadas e vedadas;
  • Mantenha tijolos e blocos de concreto em locais abrigados;
  • Não utilize cacos de vidro sobre o muro;
  • Crie peixes barrigudinhos em lagos e tanques.
Óleo de eucalípto, Óleo de capim limão, Óleo de sassafrás, Óleo de citronela.
Pulgas
  • Xenopsylla sp
  • Pulex irritans
  • Calafete assoalhados e rodapés;
  • Mantenha casa limpa;
  • Lave e esfregue as peças de cerâmica, azulejos e assoálho com sabão e água quente;
  • Limpe embaixo dos móveis, cantos e frestas;
  • Remova o lixo diariamente;
  • Cuide da higiene dos animais domésticos e seus locais de repouso.
Pétalas de rosa ou essencia de rosas, Saquinhos de ervas aromáticas, Borrife água com erva de Santa Maria, Lave os carpetes e tapetes com salmora forte.
Traças
  • Lepisma sp
  • Manter limpos, arrumados e bem iluminados porões e despensas;
  • Evitar acúmulo de jornais, revistas e papéis usados;
  • Calafetar frestas manter cortinas acima dos rodapés;
  • Limpar parte inferior dos móveis, atrás de quadros pendurados nas paredes.
Arruda, Alecrim, Salvia, Poejo e Salsa, Louro, Alfazema, Hortelã, Salsa, Tomilho, Óleo de Cedro e Pétalas de Rosa.
Moscas
  • Musca sp
  • Stomosys sp
  • Muscina sp
  • Phaenicia sp
Tenha em casa:
  • Privada higienica;
  • Esgoto para as águas servidas de cozinha, instalações higienicas e tanques de roupa;
  • Local para o lixo, mantenha-o tampado;
  • Telas nas portas, janelas e armários onde se guarda alimento.
Óleo sassafrás, pires com leite ou vinagre com pimenta do reino em pó, arruda.
Baratas
  • Periplaneta americana
  • Blatella germanica
  • Remover diariamente o lixo;
  • Acondicionar alimentos;
  • Lavar semanalmente lixeiras;
  • Ralos de cozinha, banheiros e área de serviço limpos semanalmente;
  • Calafetar frestas de armários e portas;
  • Manter bancada da cozinha seca e limpa;
  • Usar vedação de borracha nas portas que dão para exterior;
  • Limpar diariamente fogão e geladeira;
  • Manter justos interruptores de luz.
Colocar cascas de batatas em uma assadeira, levar ao forno até que estejam torradas e queimadas. Espalhar pelos pontos onde se agrupam as baratas.
Formigas
  • Iridomyrmex sp
  • Acondicionar alimentos;
  • Remover lixo diariamente.
Passar vinagre no trajeto das formigas colocar água quente no formigueiro; manter espalhadas ervas aromáticas; hortelã seca, pó de pimenta malagueta.

Ergonomia

Ergonomia no ambiente de trabalho é muito mais que conforto.  Ergonomia é um conceito intimamente ligado à produtividade e à lucratividade. Através de técnicas que, aparentemente, apenas tornam mais agradável o dia-a-dia nos escritórios, é possível se obter uma série de resultados expressivos: o desempenho da equipe que trabalha confortavelmente aumenta, a ocupação  de espaços é racionalizada e o principal: a saúde das pessoas é respeitada, evitando grandes prejuízos em hora/homem, tratamentos médicos, fisioterapias e processos trabalhistas.

 ErradoRecomendável
Punhos Os punhos tortos, os nervos e os tendões ficam comprimidos e sujeitos a inflamações. O problema mais comum nesta região é a tendinite. O recomendável é não inclinar os punhos. As pessoas que trabalham com computador deve mantê-los apoiados numa superfície ligeiramente inferior aos dedos.
Braço Braços suspensos no ar são um perigo. Todo trabalho de sustentação é transferido para os ombros e o pescoço. Com o esforço suplementar, essas regiões podem ser prejudicadas. Eles devem estar sempre apoiados, quer a pessoa esteja ou não utilizando o computador. O ideal é que a cadeira de trabalho tenha braços.
Pescoço Pescoço torto e ombro elevado para segurar o fone geram dores musculares e inflamações além de comprometer a coluna cervical. O correto é manter a cabeça ereta e segurar o telefone com a mão, mantendo o cotovelo apoiado no braço da cadeira ou em cima da mesa.
Pés Pés sem apoio são responsáveis por varizes, inchados e dores nas pernas. Eles também contribuem para entortar a coluna vertebral, acarretando dores lombares , entre outros problemas. O ideal é manter os pés plantados no chão. Por isso, a cadeira deve estar ajustada numa altura que permita a posição correta, se não for possível, a saída é improvisar um apoio.
Coluna Caso a coluna vertebral estiver torcida. Essa posição provoca a longo prazo, dores nas costas especialmente na região lombar. Quando se está sentado a coluna deve permanecer ereta, sem nenhuma torção. Para ajudar, a cadeira deveria ter encosto reto e permitir apoio da região lombar.
Móveis e Equipamentos Utilizar móveis com o intuito de aproveitá-los não sendo estes os indicados para a atividade do trabalhador Todos os móveis e equipamentos tem que ser ajustáveis ao corpo de cada pessoa e obedecer as exigências da Norma Regulamentadora nº 17 (NR17) do Ministério do Trabalho.
Ambiente Temperaturas extremas (muito frio ou muito calor) são desconfortáveis. Somente iluminação artificial, barulho constante e alto (mais de 85 db) estão contra indicados. Ambientes abafados sem ventilação são exaustivos. O ambiente de trabalho deve ter temperatura, iluminação e nível de ruído confortáveis, próprios para o bem estar do trabalhador. A ventilação também deve ser considerada.
Atividade Física Sedentarismo Atividade física regular, com vestimenta e calçado apropriados.
Organização do Trabalho Operação, produção, ritmo de trabalho, conteúdo das tarefas desordenados. Para uma eficiente análise dos métodos de trabalho é necessário fazer uma descrição completa dos conteúdos da atividade.

Fonte: Revista Veja e Folder ERGO tec.

Doenças de Veiculação Hídrica

Doença Cólera Diarréias Agudas Febre tifóide Hepatite A Leptospirose
Agente Etiológico Víbrio cholerae Diversos (E. coli, Giardia, Rotavírus, Salmonelas, etc...) Salmonella typhi Vírus"A" da Hepatite Bactéria Leptospira spp
Sinais e Sintomas Diarréia aquosa, vômitos, dor abdominal, cãimbras, desidratação, choque. Pode haver a forma leve e inaparente. Diarréia, febre, vômito Febre alta, cefaléia, mal-estar geral, falta de apetite, diarréia ou obstipação Náuseas, vômitos, mal-estar geral, febre, icterícia, fezes esbranquiçadas urina escura Febre, mal-estar geral, cefaléia, anorexia, náuseas, vômitos, mialgia. Forma anictérica e Ictérica.
Período de Incubação Algumas horas a 5 dias. Média: 2 dias Variável com a etiologia 1 a 3 semanas 15 a 45 dias. Média: 3 dias 1 a 20 dias. Média: 7 a 14 dias
Modo de Transmissão Fecal-oral (ingestão de água e ou alimentos contami-nados) Fecal-oral Fecal-oral Fecal-oral Exposição direta ou indireta à urina de animais infectados (ratos). Penetração do microorganismo: pele lesada, mucosas quando imersas em água contaminada
Período de transmissibilidade Enquanto houver eliminação do vibrião pelas fezes. Geralmente 15 dias após o início da doença. Há portadores (meses até ano) Variável com a etiologia Variável (até 3 meses) Existe o portador De 2 semanas após o início da doença Infecção inter-humana é raro
Diagnóstico Laboratorial Swab retal ou fecal. Diagnóstico clínico-epidemiológico Parasitológico, cultura, prova sorológica, bacteriologia
  • Relação de Widal
  • Hemocultura
  • Coprocultura
Transamina-ses marcador sorológico: Anti-HAV Aglutinação das leptospiras (2 amostras de soro com intervalos de 15 dias)
Condutas
  • Reposição hídrica imediata(oral ou venosa).
  • Observação do estado geral.
  • Soro de rehidratação oral
  • Observação
  • Soro E.V. (desidratação)
  • Hidratação
  • Repouso
  • Antibiótico
  • Terapia
  • Sintomático
  • Hidratação
  • Repouso
  • Correção do desiquilíbrio hidroeletro
  • lítico e ácido básico.
  • Antibiótico
  • terapia
Medidas de Controle
  • Notificação Abastecimento doméstico de água.
  • Controle de qualidade da água.
  • Destino adequado dos dejetos.
  • Higiene pessoal (lavagem das mãos).
  • Saneamento básico.
  • Educação sanitária
  • Controle de vetores (moscas).
  • Controle rigoroso na lavagem, principalmente no preparo de alimentos e cuidados com criança.
  • Cozinhar bem os alimentos, principalmente crustáceos e moluscos.

Doenças de Inverno

Com a aproximação do inverno, chegam com ele, as doenças características da estação.São manifestações tradicionalmente conhecidas, mas nem sempre tratadas com a devida importância e atenção. Habitualmente as pessoas apenas procuram tratamento durante os episódios agudos da doença e negligenciam o tratamento profilático, que na realidade deveria ser o de eleição, pois sem dúvida alguma é o que tem demonstrado mais resolubilidade no enfrentamento desses agravos.

Doença
Nome Popular
Nome Específico
Modode TransmissãoPeríodo de IncubaçãoPrevençãoDistribuição
Gripe * Influenza Contágio direto através de gotículas expelidas pela boca e pelo nariz, provavelmente através do ar, entre pessoas, aglomerados em espaços confinados Curto, geralmente de 24 a 72 hs. Evitar aglomerações, manter hábitos de asseio pessoal, lavagem das mãos, cobrir a boca com lenço ao tossir ou expirrar, remoção das secreções buco nasais.Imunização ativa Nas regiões subtropicais as epidemias são mais frequentes no inverno.
Resfriado * Comum (Coriza aguda) Rinovírus Contacto oral direto ou através do muco e saliva indiretamente através das maõs e por meio de objetos recém contaminados  pelas secreções da boca e do nariz do indivíduo 12 a 72 hs. Geralmente 24hs. Evitar locais fechados, superlotação, cuidados com a higiene pessoal Difundidas no mundo inteiro nas zonas subtropicais no outono e inverno
Dermatite à frigore (Moléstia de Raynaud) Exposição ao frio sem proteção, em pessoas com hipersensibilidade. - Usar luvas e aquecimento das extremidades. Evitar exposição ao frio -
Pneumonias Gotículas de muco e saliva; contacto oral direto ou indiretamente por objetos contaminados pelas secreções respiratórias 1 a 3 dias  Evitar locais fechados, superlotação nos dormitórios e outras dependências Nas zonas subtropicais são mais frequentes no outono e inverno
Bronquites, traqueobron-quites e traqueítes Gotículas de muco e saliva, contacto oral ou indiretamente com objetos contaminados 4 - 5 dias Evitar locais fechados, superlotação nas habitações e dormitórios Difundidas no mundo inteiro sazonal nas zona subtropicais
Asma Hipersensibilidade com alergenos - Evitar exposição aos alergenos Difundidas no mundo inteiro
Meningite Pelo contacto direto através de gotículas e secreções do nariz e garganta 2 - 10 dias. Geralmente 3 a 4 Cuidados com higiene pessoal e evitar superlotação nas habitações e locais de trabalho. Manter os ambientes arejados. Endêmicas e epidemicas em todo o mundo.

Como você pode colaborar com a promoção da saúde, neste inverno:

  • Evitar as mudanças bruscas de temperatura (choque térmico);
  • Não sair com os cabelos molhados, após banho quente;
  • Desligar o aquecimento (ar quente/ar condicionado, aquecedores) minutos antes de sair do veículo ou ambientes;
  • Aquecedores de ambientes, requerem umidificação do local (recipiente com água);
  • Melhor não consumir líquidos gelados no inverno;
  • Agasalhar adequadamente as crianças, principalmente os menores de 1 ano, cujo centro termoregulador está em fase final de maturação;
  • Proteger o pescoço com cachecol, lenços, ao sair pela manhã. As cordas vocais são muito sensíveis à mudança de temperatura;
  • Ingesta rica em frutas, folhas verdes e hidratação (3 l/dia).

Quando essas doenças não são adequadamente tratadas, podem desenvolver outros processos secundários como: sinusites, otites, amigdalites e laringites.

Construção Civil

Obra Segura

A construção civil é a indústria que mais acidenta e mata trabalhadores no Brasil. Em Curitiba são mais de 1.000 acidentes por ano: só em 1995 morreram 20. De 93 a 96 foram amputados 220 pessoas. As causas mais frequentes destes acidentes, nada acidentais, são as seguintes:

ServiçosRiscosProteção
Construção de paredes (em andares acima do 5º) Queda Bandeja (plataforma especial de segurança)
Corte de madeira em serra circular Cortes, amputações Coifa e cutela (proteções instaladas na máquina)
Transporte de material pelo elevador Queda Cancela em todos os vãos, guincheiro habilitado, cabine própria
Em toda a obra, onde há vãos abertos Queda Instalação adequada de guarda-corpos e fechamento de buracos (vãos de piso e parede)
Trabalhos em fachadas com balancins Queda com o balancim e queda do balancim Cinto de segurança engatado em corda própria
Serviços gerais (serventes) Quedas, contusões e ferimentos EPI específico para a tarefa
Serviços em eletricidade Choques elétricos Luvas, botinas isolantes
Impermeabilizações (caixa d'água, fachadas externas e internas) Riscos de asfixia, conforme a concentração de vapores dos produtos Máscara contra gases (carvão ativado ou específico par ao tipo de produto químico utilizado)
Soldas Queimaduras, fumos Elmo, luvas, avental, perneiras, tubo de raspa
Corte de ferragem manual Ferimentos nas mãos, detritos nos olhos Luvas de raspa e óculos de proteção e pessoas com treinamento e identificação para usar a máquina
Corte de ferragem com máquina pneumática Ferimentos nas mãos, detritos nos olhos e ruídos Luvas de raspa, óculos de proteção e abafador de ruído

Fonte: SECONCI-PR/SST/CSA e Livro: Isto é Trabalho de Gente?

Sobre o uso de EPI (Equipamentos de Proteção Individual) é preciso considerar que muitas vezes não são utilizados pelos trabalhadores não por desleixo, mas porque são desconfortáveis, inadequados à tarefa, ineficazes em relação à proteção visada e, principalmente, não eliminam os riscos, sobretudo os fatais.

O que mata é a pressa de construir, os fios elétricos descapados, as quedas, as soldagens em locais inadequados. Problemas com causas localizadas e evitáveis. O papel valoroso das vigilâncias é localizar e evitar.