Pragas Urbanas
A eliminação gradativa da cobertura vegetal nativa nas áreas urbanas, provoca a redução e destruição de habitats naturais gerando condições propícias ao sinantropismo e proliferação de vetores. Atualmente o controle é realizado através de inseticidas. A SMS preocupada vem realizando estudos sobre riscos ambientais, visando resgatar o conhecimento popular e divulgar técnicas alternativas de controle de pragas.
Grupo | Medidas de Controle Mecânico | Medidas Alternativas |
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Mosquitos
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Óleo de eucalípto, Óleo de capim limão, Óleo de sassafrás, Óleo de citronela. |
Pulgas
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Pétalas de rosa ou essencia de rosas, Saquinhos de ervas aromáticas, Borrife água com erva de Santa Maria, Lave os carpetes e tapetes com salmora forte. |
Traças
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Arruda, Alecrim, Salvia, Poejo e Salsa, Louro, Alfazema, Hortelã, Salsa, Tomilho, Óleo de Cedro e Pétalas de Rosa. |
Moscas
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Tenha em casa:
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Óleo sassafrás, pires com leite ou vinagre com pimenta do reino em pó, arruda. |
Baratas
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Colocar cascas de batatas em uma assadeira, levar ao forno até que estejam torradas e queimadas. Espalhar pelos pontos onde se agrupam as baratas. |
Formigas
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Passar vinagre no trajeto das formigas colocar água quente no formigueiro; manter espalhadas ervas aromáticas; hortelã seca, pó de pimenta malagueta. |
Ergonomia
Ergonomia no ambiente de trabalho é muito mais que conforto. Ergonomia é um conceito intimamente ligado à produtividade e à lucratividade. Através de técnicas que, aparentemente, apenas tornam mais agradável o dia-a-dia nos escritórios, é possível se obter uma série de resultados expressivos: o desempenho da equipe que trabalha confortavelmente aumenta, a ocupação de espaços é racionalizada e o principal: a saúde das pessoas é respeitada, evitando grandes prejuízos em hora/homem, tratamentos médicos, fisioterapias e processos trabalhistas.
Errado | Recomendável | |
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Punhos | Os punhos tortos, os nervos e os tendões ficam comprimidos e sujeitos a inflamações. O problema mais comum nesta região é a tendinite. | O recomendável é não inclinar os punhos. As pessoas que trabalham com computador deve mantê-los apoiados numa superfície ligeiramente inferior aos dedos. |
Braço | Braços suspensos no ar são um perigo. Todo trabalho de sustentação é transferido para os ombros e o pescoço. Com o esforço suplementar, essas regiões podem ser prejudicadas. | Eles devem estar sempre apoiados, quer a pessoa esteja ou não utilizando o computador. O ideal é que a cadeira de trabalho tenha braços. |
Pescoço | Pescoço torto e ombro elevado para segurar o fone geram dores musculares e inflamações além de comprometer a coluna cervical. | O correto é manter a cabeça ereta e segurar o telefone com a mão, mantendo o cotovelo apoiado no braço da cadeira ou em cima da mesa. |
Pés | Pés sem apoio são responsáveis por varizes, inchados e dores nas pernas. Eles também contribuem para entortar a coluna vertebral, acarretando dores lombares , entre outros problemas. | O ideal é manter os pés plantados no chão. Por isso, a cadeira deve estar ajustada numa altura que permita a posição correta, se não for possível, a saída é improvisar um apoio. |
Coluna | Caso a coluna vertebral estiver torcida. Essa posição provoca a longo prazo, dores nas costas especialmente na região lombar. | Quando se está sentado a coluna deve permanecer ereta, sem nenhuma torção. Para ajudar, a cadeira deveria ter encosto reto e permitir apoio da região lombar. |
Móveis e Equipamentos | Utilizar móveis com o intuito de aproveitá-los não sendo estes os indicados para a atividade do trabalhador | Todos os móveis e equipamentos tem que ser ajustáveis ao corpo de cada pessoa e obedecer as exigências da Norma Regulamentadora nº 17 (NR17) do Ministério do Trabalho. |
Ambiente | Temperaturas extremas (muito frio ou muito calor) são desconfortáveis. Somente iluminação artificial, barulho constante e alto (mais de 85 db) estão contra indicados. Ambientes abafados sem ventilação são exaustivos. | O ambiente de trabalho deve ter temperatura, iluminação e nível de ruído confortáveis, próprios para o bem estar do trabalhador. A ventilação também deve ser considerada. |
Atividade Física | Sedentarismo | Atividade física regular, com vestimenta e calçado apropriados. |
Organização do Trabalho | Operação, produção, ritmo de trabalho, conteúdo das tarefas desordenados. | Para uma eficiente análise dos métodos de trabalho é necessário fazer uma descrição completa dos conteúdos da atividade. |
Fonte: Revista Veja e Folder ERGO tec.
Doenças de Veiculação Hídrica
Doença | Cólera | Diarréias Agudas | Febre tifóide | Hepatite A | Leptospirose |
Agente Etiológico | Víbrio cholerae | Diversos (E. coli, Giardia, Rotavírus, Salmonelas, etc...) | Salmonella typhi | Vírus"A" da Hepatite | Bactéria Leptospira spp |
Sinais e Sintomas | Diarréia aquosa, vômitos, dor abdominal, cãimbras, desidratação, choque. Pode haver a forma leve e inaparente. | Diarréia, febre, vômito | Febre alta, cefaléia, mal-estar geral, falta de apetite, diarréia ou obstipação | Náuseas, vômitos, mal-estar geral, febre, icterícia, fezes esbranquiçadas urina escura | Febre, mal-estar geral, cefaléia, anorexia, náuseas, vômitos, mialgia. Forma anictérica e Ictérica. |
Período de Incubação | Algumas horas a 5 dias. Média: 2 dias | Variável com a etiologia | 1 a 3 semanas | 15 a 45 dias. Média: 3 dias | 1 a 20 dias. Média: 7 a 14 dias |
Modo de Transmissão | Fecal-oral (ingestão de água e ou alimentos contami-nados) | Fecal-oral | Fecal-oral | Fecal-oral | Exposição direta ou indireta à urina de animais infectados (ratos). Penetração do microorganismo: pele lesada, mucosas quando imersas em água contaminada |
Período de transmissibilidade | Enquanto houver eliminação do vibrião pelas fezes. Geralmente 15 dias após o início da doença. Há portadores (meses até ano) | Variável com a etiologia | Variável (até 3 meses) Existe o portador | De 2 semanas após o início da doença | Infecção inter-humana é raro |
Diagnóstico Laboratorial | Swab retal ou fecal. Diagnóstico clínico-epidemiológico | Parasitológico, cultura, prova sorológica, bacteriologia |
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Transamina-ses marcador sorológico: Anti-HAV | Aglutinação das leptospiras (2 amostras de soro com intervalos de 15 dias) |
Condutas |
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Medidas de Controle |
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Doenças de Inverno
Com a aproximação do inverno, chegam com ele, as doenças características da estação.São manifestações tradicionalmente conhecidas, mas nem sempre tratadas com a devida importância e atenção. Habitualmente as pessoas apenas procuram tratamento durante os episódios agudos da doença e negligenciam o tratamento profilático, que na realidade deveria ser o de eleição, pois sem dúvida alguma é o que tem demonstrado mais resolubilidade no enfrentamento desses agravos.
Doença Nome Popular Nome Específico | Modode Transmissão | Período de Incubação | Prevenção | Distribuição |
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Gripe * Influenza | Contágio direto através de gotículas expelidas pela boca e pelo nariz, provavelmente através do ar, entre pessoas, aglomerados em espaços confinados | Curto, geralmente de 24 a 72 hs. | Evitar aglomerações, manter hábitos de asseio pessoal, lavagem das mãos, cobrir a boca com lenço ao tossir ou expirrar, remoção das secreções buco nasais.Imunização ativa | Nas regiões subtropicais as epidemias são mais frequentes no inverno. |
Resfriado * Comum (Coriza aguda) Rinovírus | Contacto oral direto ou através do muco e saliva indiretamente através das maõs e por meio de objetos recém contaminados pelas secreções da boca e do nariz do indivíduo | 12 a 72 hs. Geralmente 24hs. | Evitar locais fechados, superlotação, cuidados com a higiene pessoal | Difundidas no mundo inteiro nas zonas subtropicais no outono e inverno |
Dermatite à frigore (Moléstia de Raynaud) | Exposição ao frio sem proteção, em pessoas com hipersensibilidade. | - | Usar luvas e aquecimento das extremidades. Evitar exposição ao frio | - |
Pneumonias | Gotículas de muco e saliva; contacto oral direto ou indiretamente por objetos contaminados pelas secreções respiratórias | 1 a 3 dias | Evitar locais fechados, superlotação nos dormitórios e outras dependências | Nas zonas subtropicais são mais frequentes no outono e inverno |
Bronquites, traqueobron-quites e traqueítes | Gotículas de muco e saliva, contacto oral ou indiretamente com objetos contaminados | 4 - 5 dias | Evitar locais fechados, superlotação nas habitações e dormitórios | Difundidas no mundo inteiro sazonal nas zona subtropicais |
Asma | Hipersensibilidade com alergenos | - | Evitar exposição aos alergenos | Difundidas no mundo inteiro |
Meningite | Pelo contacto direto através de gotículas e secreções do nariz e garganta | 2 - 10 dias. Geralmente 3 a 4 | Cuidados com higiene pessoal e evitar superlotação nas habitações e locais de trabalho. Manter os ambientes arejados. | Endêmicas e epidemicas em todo o mundo. |
Como você pode colaborar com a promoção da saúde, neste inverno:
- Evitar as mudanças bruscas de temperatura (choque térmico);
- Não sair com os cabelos molhados, após banho quente;
- Desligar o aquecimento (ar quente/ar condicionado, aquecedores) minutos antes de sair do veículo ou ambientes;
- Aquecedores de ambientes, requerem umidificação do local (recipiente com água);
- Melhor não consumir líquidos gelados no inverno;
- Agasalhar adequadamente as crianças, principalmente os menores de 1 ano, cujo centro termoregulador está em fase final de maturação;
- Proteger o pescoço com cachecol, lenços, ao sair pela manhã. As cordas vocais são muito sensíveis à mudança de temperatura;
- Ingesta rica em frutas, folhas verdes e hidratação (3 l/dia).
Quando essas doenças não são adequadamente tratadas, podem desenvolver outros processos secundários como: sinusites, otites, amigdalites e laringites.
Construção Civil
Obra Segura
A construção civil é a indústria que mais acidenta e mata trabalhadores no Brasil. Em Curitiba são mais de 1.000 acidentes por ano: só em 1995 morreram 20. De 93 a 96 foram amputados 220 pessoas. As causas mais frequentes destes acidentes, nada acidentais, são as seguintes:
Serviços | Riscos | Proteção |
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Construção de paredes (em andares acima do 5º) | Queda | Bandeja (plataforma especial de segurança) |
Corte de madeira em serra circular | Cortes, amputações | Coifa e cutela (proteções instaladas na máquina) |
Transporte de material pelo elevador | Queda | Cancela em todos os vãos, guincheiro habilitado, cabine própria |
Em toda a obra, onde há vãos abertos | Queda | Instalação adequada de guarda-corpos e fechamento de buracos (vãos de piso e parede) |
Trabalhos em fachadas com balancins | Queda com o balancim e queda do balancim | Cinto de segurança engatado em corda própria |
Serviços gerais (serventes) | Quedas, contusões e ferimentos | EPI específico para a tarefa |
Serviços em eletricidade | Choques elétricos | Luvas, botinas isolantes |
Impermeabilizações (caixa d'água, fachadas externas e internas) | Riscos de asfixia, conforme a concentração de vapores dos produtos | Máscara contra gases (carvão ativado ou específico par ao tipo de produto químico utilizado) |
Soldas | Queimaduras, fumos | Elmo, luvas, avental, perneiras, tubo de raspa |
Corte de ferragem manual | Ferimentos nas mãos, detritos nos olhos | Luvas de raspa e óculos de proteção e pessoas com treinamento e identificação para usar a máquina |
Corte de ferragem com máquina pneumática | Ferimentos nas mãos, detritos nos olhos e ruídos | Luvas de raspa, óculos de proteção e abafador de ruído |
Fonte: SECONCI-PR/SST/CSA e Livro: Isto é Trabalho de Gente?
Sobre o uso de EPI (Equipamentos de Proteção Individual) é preciso considerar que muitas vezes não são utilizados pelos trabalhadores não por desleixo, mas porque são desconfortáveis, inadequados à tarefa, ineficazes em relação à proteção visada e, principalmente, não eliminam os riscos, sobretudo os fatais.
O que mata é a pressa de construir, os fios elétricos descapados, as quedas, as soldagens em locais inadequados. Problemas com causas localizadas e evitáveis. O papel valoroso das vigilâncias é localizar e evitar.