Mutirão contra a dengue chega a mais uma região de Curitiba. Recolhimento de resíduos será no carnaval

Mutirão contra a dengue chega a mais uma região de Curitiba. Recolhimento de resíduos será no carnaval

O feriado do carnaval terá recolhimento de resíduos pelo mutirão Curitiba sem Mosquito na Vila Esperança, no bairro Atuba, Distrito Sanitário Boa Vista.

Nesta semana, na quinta (8/2) e sexta-feira (9/2), os agentes de endemias da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de Curitiba percorrem as casas da região para orientar os moradores sobre a dengue, as formas de transmissão da doença e a necessidade de eliminar qualquer recipiente inservível que pode acumular água e se tornar criadouro do Aedes aegypti. Na segunda (12/2) e na terça-feira de carnaval (13/2), os caminhões da Secretaria do Meio Ambiente recolhem os resíduos retirados pelos moradores.

“Estamos intensificando a estratégia dos mutirões em toda cidade, principalmente nas regiões onde foram registrados casos autóctones de dengue”, relata a secretária Municipal da Saúde, Beatriz Battistella, que reforça a necessidade de engajar toda a população na prevenção da doença, eliminando a água parada em casa, quintais, terrenos e locais de trabalho.

Os mutirões

No primeiro mutirão de 2024, realizado nos dias 29 e 30 de janeiro, foram retiradas 33 toneladas de resíduos na comunidade Rio Bonito, no bairro Campo do Santana, em 22 viagens dos caminhões do Meio Ambiente. Em seguida, no dia 3 de fevereiro, uma força-tarefa reuniu 60 profissionais e voluntários para percorrer 52 quadras em torno da Unidade de Saúde Monteiro Lobato, no Distrito Sanitário Tatuquara, na orientação aos moradores. Os caminhões do Meio Ambiente retornam à região nesta quinta (8/2) e sexta-feira (9/2) para retirar os entulhos descartados pelos moradores.

Tudo que você precisa saber sobre a dengue e como afastar o risco de contaminação

Tudo que você precisa saber sobre a dengue e como afastar o risco de contaminação

Com as altas temperaturas do verão, cresce também a preocupação com a dengue, doença que vem registrando aumento de casos em todo o país.

De acordo com o último boletim do município, foram registrados 208 casos de dengue em janeiro de 2024 em Curitiba. Do total, 23 são autóctones, ou seja, a contaminação ocorreu na cidade. Os outros 185 foram importados.

O número é oito vezes maior na comparação com janeiro de 2023, quando foram registrados 25 casos, todos importados. O ano passado inteiro teve 35 casos autóctones. Agora, em apenas um mês, o município contabiliza mais da metade das contaminações locais do ano anterior.

A Prefeitura de Curitiba mantém alerta constante, durante todo o ano, para evitar a circulação do mosquito Aedes aegypti e realiza diversas ações e mutirões. Manter o mosquito longe dos quintais e evitar a dengue, porém, requer também a responsabilidade e contribuição de toda a população.

Tudo o que você precisa saber sobre a dengue para ficar protegido

1 - O que é a dengue?

A dengue é uma doença infecciosa causada por um vírus transmitido pelo mosquito Aedes aegypti. Ela causa sintomas como febre alta, dores no corpo e pode até ser fatal. Ainda não existe um tratamento específico, por isso a melhor proteção é evitar o foco do mosquito.

Para conter avanço da dengue, Curitiba reforça mutirões contra o mosquito

Dengue São Braz

Curitiba registrou 183 casos de dengue em janeiro de 2024. Do total, 18 são autóctones, ou seja, a contaminação ocorreu na cidade. Os outros 165 foram importados. Os dados são do último boletim epidemiológico da Secretaria Municipal da Saúde (SMS).

O número é sete vezes maior na comparação com janeiro de 2023, quando foram registrados 25 casos, todos importados. O ano passado inteiro teve 32 casos autóctones. Agora, em apenas um mês, o município contabiliza mais da metade das contaminações locais do ano anterior.

A região que concentra o maior número de casos autóctones, 13, é a do Distrito Sanitário (DS) Tatuquara, mas a SMS realiza ações do mutirão Curitiba Sem Mosquito em outros bairros do município para conter o avanço do Aedes aegypti.

Nesta sexta-feira (2/2), no bairro São Braz, terminou a primeira etapa da ação. Equipes de agentes de saúde e de endemias da Regional Santa Felicidade vistoriaram imóveis e levaram informações gerais sobre a dengue e os seus meios de transmissão.

“O mutirão é importante para esclarecer a comunidade sobre os riscos da doença e o que fazer para evitar focos do mosquito que transmite a dengue”, afirma a secretária municipal da Saúde, Beatriz Battistella.

Força-tarefa contra a dengue percorre 52 quadras do Tatuquara em Curitiba

Tatuquara força-tarefa

A manhã desta sábado (3/2) foi de força-tarefa contra a dengue no Tatuquara. A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de Curitiba reuniu 60 profissionais de todas as áreas da pasta, entre Atenção Primária, Distritos Sanitários, Samu, Vigilância, nível central, além de servidores da Defesa Civil, Regionais e também voluntários.

“Neste momento precisamos unir forças contra a dengue. Agradeço a participação de todos que se dispuseram a usar parte de seu dia de descanso na orientação à população”, disse a secretária Municipal da Saúde, Beatriz Battistella.

O ponto de partida para a ação aconteceu na Unidade de Saúde Monteiro Lobato, onde a secretária pôde conversar com os profissionais e as equipes receberam as orientações e o mapa da região que iriam percorrer. O grupo foi dividido para percorrer 52 quadras.

Uma das voluntárias era Leonira de Medeiros de Almeida, funcionária aposentada da Prefeitura e que representava o grupo Desbravadores Chagas Lima, do bairro São Braz. Todos os anos ela faz questão de participar das ações como voluntária.

“Eu me sinto muito feliz em ajudar a conscientizar as pessoas sobre a prevenção da dengue. Eu gosto de me somar a esse trabalho de orientar a comunidade a tomar todos os cuidados”, disse Leonira, que se uniu a duas profissionais do Distrito Sanitário do Boqueirão para percorrer as casas da quadra definida para a equipe.

Saúde de Curitiba alerta para a importância do diagnóstico precoce da hanseníase; tratamento é feito pelo SUS

A hanseníase é uma das doenças mais antigas do mundo, com relatos datados do século 6 a.C., de acordo com o Ministério da Saúde. A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de Curitiba destaca a necessidade de conscientização e prevenção da hanseníase, buscando incentivar o diagnóstico precoce dessa doença milenar.

Essa patologia é uma infecção bacteriana que tem sua principal manifestação na pele e nos nervos periféricos, podendo acarretar sequelas graves, como perda de funções motoras e atrofia muscular nos casos mais severos.

Transmissão
O contágio demanda um contato frequente e prolongado com a pessoa infectada, sendo mais comum entre familiares ou pessoas próximas. A transmissão ocorre por meio das vias respiratórias (saliva, tosse e espirro).

Ela não é transmitida através de contatos breves, como abraços ou compartilhamento eventual de utensílios como pratos, talheres, roupas de cama e outros objetos.