Vacinação de gestantes e crianças ainda está abaixo da meta

00147080Os moradores de Curitiba que fazem parte dos grupos considerados mais vulneráveis às complicações da gripe têm até sexta-feira (09) para se vacinar, nas 109 unidades básicas de saúde da capital. Curitiba é a capital brasileira com melhor cobertura na Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe, de acordo com o Vacinômetro do Ministério da Saúde. Mas, faltando dois dias para o final da campanha, os grupos formados por gestantes e crianças ainda estão abaixo da meta.

Até agora, foram vacinadas 248.639 pessoas na cidade, das quais 214.300 pertencentes aos grupos prioritários. Isso corresponde a 69,12% da meta, que é imunizar 310 mil pessoas.

Curitiba terá 40 pontos de descarte especial para medicamentos vencidos

A cidade de Curitiba contará a partir deste sábado (05)imagem com 40 postos de coleta para descartes de medicamentos vencidos. A iniciativa faz parte de um projeto piloto da Prefeitura de Curitiba, Conselho Regional de Farmácia, Sindicato dos Farmacêuticos e Universidade Federal do Paraná, que foi estruturado a partir da Lei Municipal 13.978/12 e que servirá de modelo para implantação da logística reversa de medicamentos em todo país.

A campanha foi lançada nesta sexta-feira (04), na capela Santa Maria, Centro de Curitiba. Serão, inicialmente, pontos de coleta em 40 farmácias estrategicamente localizadas nas diversas regiões de Curitiba. Posteriormente será reproduzido em outras regiões do Paraná.

Unidades de saúde de Curitiba iniciam vacinação contra HPV na segunda-feira

A partir desta segunda-feira (10), as 109 unidades básicas de saúde estarão oferecendo gratuitamente a vacina contra HPV para meninas de 11 a 13 anos. Em uma segunda etapa, a vacinação também será realizada em algumas escolas municipais, estaduais e particulares da capital.

A vacina protege contra o papilomavírus humano (HPV), responsável por 70% dos casos de câncer de colo de útero em todo o mundo. A doença é a terceira principal causa de morte por câncer entre mulheres no Brasil.

“Estudos já demonstraram a efetividade da vacina, que deve ser aplicada em três doses. É importante que os pais fiquem atentos à importância dessa vacina para que suas filhas fiquem protegidas e que a médio e longo prazo a incidência deste câncer diminua em todo país”, explicou a diretora do departamento de epidemiologia da Secretaria Municipal da Saúde, Juliane Oliveira.

Em Curitiba residem aproximadamente 40 mil adolescentes nesta faixa etária e a meta é de vacinar pelo menos 80% deste público. “Antes a vacina era oferecida apenas nas clínicas particulares e as três doses custavam cerca de R$ 1 mil, agora ele passa a fazer parte do Calendário Nacional de Vacinação e a ser oferecida gratuitamente. Acreditamos que será bem aceita pela população”, ressaltou Juliane.

Após a primeira dose, as adolescentes vacinadas devem voltar a unidade básica de saúde para a 2ª dose depois de seis meses. Cinco anos após a 1ª dose, elas devem retornar para a 3ª dose, garantindo uma imunização eficaz e duradoura. Em 2015 serão vacinadas meninas de 9 a 11 anos de idade, e a partir de 2016 toda menina a partir dos 9 anos de idade.

Conselho Municipal de Saúde de Curitiba realiza ação preventiva em comemoração ao Dia da Mulher, no dia 13 de março

Prevenção e respeito não tem idade. Com esta afirmação, integrantes da Comissão de Saúde da Mulher do Conselho Municipal de Saúde de Curitiba irão para a Boca Maldita, em Curitiba, para alertar sobre a importância dos cuidados com a saúde em todas as faixas etárias. O evento será no dia 13 de março (quinta-feira), das 9h às 16h.

Durante a ação, várias atividades serão realizadas em quatro tendas montadas na Boca Maldita: dança; teatro de fantoches com o grupo da Guarda Municipal de Curitiba; avaliações físicas e orientações sobre a importância da atividade física; orientações sobre incontinência urinária, dadas por fisioterapeutas da Residência Multiprofissional na Área de Saúde da Mulher do Hospital de Clínicas de Curitiba (HC); alimentação saudável, orientada por nutricionistas da Secretaria Municipal de Saúde (SMS); ginástica laboral e informações sobre prevenção à aids e o câncer.

Além disso, representantes da Arquidiocese de Curitiba falarão sobre tráfico humano, tema da Campanha da Fraternidade de 2014. O INSS dará orientações sobre questões ligadas à previdência e algumas maternidades de Curitiba mostrarão o seu trabalho. Folders para lembrar dos cuidados com a saúde serão distribuídos. Ao todo, 37 entidades vão participar da ação na Boca Maldita.

Casos de tuberculose são acompanhados pelo Consultório na Rua

00143738FB, 40 anos, mais conhecido como Alemão, vive há 10 anos nos chamados “mocós”, construções abandonadas que acabam se tornando a residência de muitos moradores em situação de rua. Portador de HIV e com tuberculose, ele já estava com a saúde bastante debilitada quando foi encontrado por uma das equipes do Consultório na Rua de Curitiba.

“Um dia passei aqui na frente, bati e como ninguém saiu da casa resolvi entrar. Fui falando que era do ‘postinho’ e entrei. O lixo e a sujeira eram alarmantes. Encontrei o Alemão deitado e quase sem forças. Ele tinha abandonado o tratamento do HIV e a tuberculose estava bem avançada”, explica a auxiliar de enfermagem Elizangela Tambosi.

Após a confirmação da doença, a intenção da equipe era de internar Alemão, já que a saúde estava muito debilitada pelas duas doenças. Mas diante da recusa do paciente, a equipe começou a ir diariamente ao local levar a medicação e acompanhá-lo ao Centro de Orientação e Aconselhamento (COA) para fazer os exames complementares e retomar o tratamento da Aids.