Medidas de Curitiba para o controle do HIV são exemplo para países africanos
Representantes de Angola, Guiné Bissau, Estados Unidos e Brasil estão reunidos nesta semana em Curitiba para acompanhar serviços de saúde e trocar experiências que trazem impacto no controle de HIV/Aids. A capital paranaense foi escolhida pelo governo americano para sediar o encontro dos países lusófonos por ser signatária de um acordo global para reprimir a transmissão do HIV até 2020 e ter obtido visibilidade e avanços nessa área.
Desde segunda-feira (26), a comitiva tem visitado diversos equipamentos da Secretaria Municipal de Curitiba e acompanhado como os serviços são conduzidos no Município. “Nesses momentos, a gente também faz uma autoavaliação do que temos feito. É muito bacana podermos mostrar a esses países outras oportunidades”, afirma a diretora do Centro de Epidemiologia, Juliane Oliveira, que conhece a realidade angolana e destaca que a experiência pode trazer benefícios aos países africanos desde a forma de montar um banco de dados para controlar as notificações de pessoas infectadas pelo vírus até o tratamento e inibição da transmissão da doença.