Programas da Prefeitura que facilitam exame e diagnóstico rápido ajudaram Curitiba a atingir um dos desafios no combate à aids, ao diagnosticar 94% dos casos estimados de pessoas vivendo com HIV/aids na cidade. A Secretaria Municipal da Saúde estima que existam hoje, na cidade, 13.388 pessoas convivendo com o vírus. Destas, 13.146 foram diagnosticadas. A meta faz parte de um objetivo proposto pelo Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/aids (Unaids/ONU) para erradicar a epidemia até 2030. Esse compromisso foi efetivado com a Declaração de Paris, em dezembro do ano passado, na França, da qual Curitiba foi uma das signatárias.
Dentro desse acordo – assinado por cidades como Curitiba, Salvador, Amsterdam, Genebra, Nova Deli, Kingston, Maputo, Porto Príncipe, Bangkok, Argel, Bucareste, Casablanca, Dakar e Paris –, a estratégia apresentada estabelece que, até 2020, seja atingida a meta de 90-90-90. Cada “90” é um dos componentes dessa meta. Ou seja, que 90% dos infectados pelo HIV sejam diagnosticados – item que Curitiba já conseguiu cumprir. Entre os diagnosticados, que 90% estejam em tratamento e que 90% dos pacientes tratados tenham carga viral indetectável (ou seja, um nível baixo que faz com que a doença não seja detectável em exame).