Ampliação do atendimento nas unidades básicas de saúde reduz procura por UPAs em Curitiba

00153587De janeiro a agosto, as unidades básicas de saúde de Curitiba realizaram 48 mil consultas médicas a mais, em relação ao mesmo período do ano passado - o que representa um aumento de 4%. As consultas de enfermagem feitas na rede, por sua vez, aumentaram 81% e entre primeiras consultas odontológicas – excluindo-se retornos – o crescimento foi de 13%. Esses dados foram repassados pelo secretário municipal da Saúde, Adriano Massuda, nesta segunda-feira (29) aos vereadores de Curitiba, durante apresentação do balanço do segundo quadrimestre de 2014 feita na Câmara Municipal.

Paralelamente, a Secretaria Municipal de Saúde registra um decréscimo no número de atendimentos nas Unidades de Pronto Atendimento (UPA) da cidade. Esses dados refletem a política da atual gestão para fortalecer a atenção primária, facilitando o acesso às consultas médicas e de enfermagem e aumentando o vínculo dos usuários com as unidades de saúde. “Queremos que as unidades de saúde sejam o primeiro lugar que vem a cabeça de quem precisa de algum atendimento de saúde”, frisou Massuda.

Sancionada lei que cria cargos na Saúde e melhora perspectiva para servidores

00153396O Diário Oficial do Município publicou nesta quarta-feira (24) a lei, sancionada pelo prefeito Gustavo Fruet, que cria os cargos de auxiliar de saúde bucal em saúde pública e de técnico de enfermagem em saúde pública. Os servidores que ocupam atualmente as funções de auxiliar de saúde bucal e auxiliar de enfermagem poderão fazer, a partir de 2015, a transição para a parte permanente das novas carreiras, que trazem melhores perspectivas na trajetória profissional.


A nova lei atende a uma reivindicação histórica dos trabalhadores da rede municipal de saúde – assim como o novo modelo de gratificações, garantido em decreto, que abre a oportunidade para incorporar parcela desse tipo de remuneração ao salário base dos servidores a partir de dezembro. A incorporação garante ganhos aos servidores, na medida em que os valores incorporados passam a compor a base de cálculo tanto para o crescimento na carreira quanto para a aposentadoria.

Despesas com vítimas do trânsito em Curitiba chegam a R$ 8,45 milhões ao ano

00153112O sistema de saúde gasta R$ 8,45 milhões ao ano no tratamento de vítimas de acidente de trânsito em Curitiba. O número contabiliza apenas as despesas com internações hospitalares, ou seja, não inclui os recursos dispensados na reabilitação desses pacientes.

Ao todo, 1.949 pessoas foram vítimas em acidentes de trânsito na capital paranaense em 2013 – 215 das quais necessitaram de UTI. Os dados foram compilados pelo Programa Vida no Trânsito e divulgados nesta sexta-feira (19) pelo secretário municipal de Saúde, Adriano Massuda, em palestra que integra a programação da Semana Nacional de Trânsito 2014.

“Acidentes e violências são a terceira principal causa de óbitos em Curitiba, atrás apenas dos problemas circulatórios e de neoplasias. Se considerarmos apenas a faixa etária entre 5 e 39 anos, eles se tornam a principal causa”, disse Massuda. O grupo de acidentes e violências responde pelo segundo principal motivo de internações, logo após eventos relacionados à gestação. “Com essas informações, não resta dúvida de que o trânsito é uma questão que extrapola as discussões sobre infraestrutura. É também uma questão de saúde pública”, afirmou o secretário.

Curitiba adota programa de prevenção às drogas que obteve sucesso em países europeus

00152660 1A Prefeitura de Curitiba lançou nesta quarta-feira (10) o #Tamojunto, um programa que foi aplicado e analisado em seis outros países e conseguiu reduzir em até 30% a entrada de adolescentes no consumo de álcool, tabaco e outras drogas. Na capital paranaense, uma das primeiras do Brasil a adotar a iniciativa, o #Tamojunto é uma ação conduzida em parceria pelas secretarias municipais da Saúde e da Educação.

Uma das principais características do programa está no fato de fugir do modelo meramente expositivo das questões ligadas ao uso dos diversos tipos de droga. Em 12 aulas integradas ao currículo do 6º ao 9º ano do ensino fundamental da rede municipal de ensino, os jovens participam de dinâmicas de grupo, rodas de debate e assumem personagens em minipeças de teatro. Em paralelo a essas atividades em sala de aula, o #Tamojunto promove três oficinas com os pais. Nesses encontros são abordados desafios típicos da adolescência, de relacionamentos e da convivência familiar.

“Há praticamente um consenso entre os especialistas de que a prevenção é o caminho certo quando se trata do uso de álcool e outras drogas. O problema é que pouquíssimas ações de prevenção têm suas taxas de sucesso avaliadas”, disse o coordenador nacional de saúde mental do Ministério da Saúde, Roberto Tykanori, citando o #Tamojunto como exceção a essa regra.

Após um acompanhamento de quase três anos nos seis países europeus em que o programa foi executado, entre eles a Croácia e Romênia, a UNODC, escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime, detectou uma diminuição de até 30% no primeiro uso de drogas lícitas ou ilícitas entre os adolescentes expostos às ações do #Tamojunto. “Queremos levar Curitiba como modelo de administração que experimenta o novo também nessa questão”, afirmou Tykanori. Ele diz que a fase experimental do programa em Curitiba, no primeiro semestre deste ano, mostra resultados que servem de modelo.

O prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet, conta que a administração municipal decidiu adotar o programa ao enxergar nele uma abordagem inovadora sobre o assunto. “A questão das drogas e da violência é mais uma das grandes batalhas que as administrações municipais têm de enfrentar. Vimos no #Tamojunto uma forma de tratar do assunto que não fosse percebida como chata ou impositiva entre os jovens”, disse o prefeito.

Secretaria da Saúde e FAS integram atendimento psicossocial

00152623O departamento de Saúde Mental da Secretaria Municipal da Saúde e de Proteção Social Especial da Fundação de Ação Social (FAS) trabalham em conjunto no tratamento de pessoas com problemas mentais e em situação de vulnerabilidade social em Curitiba. Para continuar integrando este trabalho, foi realizado nesta quarta-feira (10) o 1º Encontro Intersetorial entre as duas entidades, na Prefeitura de Curitiba.

O secretário municipal de Saúde, Adriano Massuda, conta que em um ano e meio de gestão foi possível acabar com as filas para atendimento nos Centros de Atenção Psicossocial (Caps). Psiquiatras dos Núcleos de Apoio do Saúde da Família (Nasf) auxiliam no tratamento em unidades de saúde e um psiquiatra trabalha na regulação dos atendimentos de urgência do Samu. “Precisamos estabelecer cada vez mais estratégias de atendimento envolvendo os dois setores. Para ofertarmos o atendimento integral, precisamos que a interatividade entre os departamentos seja permanente, desde o planejamento até a execução”.