Capacitações continuam nos Distritos Portão, Matriz e Santa Felicidade

Nos meses de abril e maio de 2016 foi a vez dos conselheiros dos Distritos Portão, Matriz e Cajuru participarem da capacitação de conselheiros organizada pelo Conselho Municipal de Saúde de Curitiba (CMS). Nesta gestão, o CMS optou por capacitações que utilizam o método da andragogia, que estimula a participação dos envolvidos de maneira ativa. O objetivo das capacitações, neste primeiro momento, é difundir as atribuições, direitos e deveres do conselheiro e dos conselhos na execução efetiva do controle social na saúde.

O método vem sendo aprovado pelos conselheiros. O conselheiro do DS Portão, Nelson Nadalin, avaliou que o fato de ser um método ativo, em que todos têm a oportunidade de se expressar, de dar sua opinião, foi muito produtivo. “Em outras capacitações não podíamos levantar nenhum assunto. Nesta não ficamos somente ouvindo, pudemos nos expressar”, comentou.

Amélia dos Santos, do DS Cajuru, disse que a capacitação a estimulou a estudar mais. Ela está atuando no Conselho Local do Solitude pela primeira vez. “A capacitação foi muito útil. Às vezes somos chamados a atender desentendimentos entre funcionários e usuários, e precisamos saber o que podemos ou não podemos fazer”, disse ela. Durante a capacitação, vários temas foram tratados, como o papel do conselheiro, os regimentos e o controle social. “Na medida do possível, nós conselheiros precisamos ajudar, mas conhecer o que podemos fazer”, comentou. Helena Schoenau, também do Cajuru, destacou que as capacitações sempre lhe trouxeram aprendizado. “Às vezes é difícil trabalhar no conselho local, pois falta médico, medicamento. Temos muito o que fazer ainda”, disse.

 

 

AGENDA DAS CAPACITAÇÕES

Para maio, também estava prevista a capacitação no Distrito Santa Felicidade (até o fechamento desta edição ainda não havia sido realizada). O CMS iniciou as capacitações no ano de 2015, e nesta primeira etapa elas estão sendo feitas por distritos. Em dezembro de 2015 foram realizadas as etapas nos Distritos da CIC e Pinheirinho. No Bairro Novo, a capacitação aconteceu em março de 2016. No mês de abril, os trabalhos ocorreram nos Distritos Portão e Matriz e, em maio, foi a vez dos DS Cajuru e Santa Felicidade. As datas das capacitações dos distritos Boa Vista e Boqueirão ainda estão sendo definidas.

 

ATRIBUIÇÕES DO CONSELHEIRO

As atribuições dos conselheiros estão previstas no Capítulo V do Regimento do Conselho Municipal de Saúde. Resumidamente, os conselheiros de saúde são voluntários, devem participar de no mínimo uma Comissão Temática do Conselho Municipal de Saúde (CMS) e participar de todas as reuniões Ordinárias e Extraordinárias do Conselho e, no caso de participação em Comitês de Ética em Pesquisa de Instituição de Ensino, deverão entregar relatórios bimestrais à Mesa Diretora do Conselho Municipal de Saúde. Os membros do CMS poderão ser substituídos mediante solicitação da entidade que representam. Quando o membro titular falta nas reuniões do Conselho Municipal de Saúde haverá substituição pelo membro suplente, automaticamente, exercendo este os mesmos direitos e deveres do membro titular. As faltas podem acarretar na perda da vaga no Conselho. 

CMS pede apoio contra a PEC 143

O Conselho Municipal de Saúde de Curitiba (CMS) enviou a todos os Senadores um Ofício solicitando que eles votem contra a aprovação da Proposta de Emenda Constitucional 143/2015 (PEC). A PEC permite aos estados, Distrito Federal e municípios aplicarem em outras despesas 25% dos recursos hoje atrelados às áreas específicas, como saúde, tecnologia e pesquisa. Inclui ainda a prorrogação da Desvinculação das Receitas da União, fixada em 25%. O CMS também pedirá apoio aos deputados. Acompanhe as votações da PEC no site do Senado Federal: http://www12.senado.leg.br/hpsenado.

Apresentada pelo Senador Romero Jucá (PMDB/ RR), a PEC 143 altera os artigos 76, 101 e 102 no Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT), que tratam da desvinculação das receitas de 25% da arrecadação da União de impostos, contribuições sociais e de intervenção no domínio econômico (Cide-combustíveis), já instituídos ou que vierem a ser criados nos próximos quatro anos.


 


Conselheiros municipais participam da Conferência Mundial de Promoção da Saúde

          Está sendo realizada em Curitiba desde o dia 22 de maio (domingo) a 22ª Conferência Mundial de Promoção da Saúde (UIPES 2016). Conselheiros do Conselho Municipal de Saúde de Curitiba (CMS) estão acompanhando as palestras, plenárias, sub-plenárias, painéis, workshops e atividades extras que acontecem na ExpoUnimed (Teatro Positivo). Cerca de dois mil participantes oriundos de pelo menos 70 países estão inscritos e palestrantes de várias regiões do mundo estão expondo suas experiências para a promoção da saúde. A Conferência termina no dia 26 de maio (quinta-feira), quando haverá algumas plenárias e a apresentação da Carta de Curitiba, documento que contém o legado que o evento deixará para seus participantes e envolvidos. Também no último dia será anunciada a cidade que irá sediar a próxima edição do evento.

Para a primeira-secretária da Mesa Diretora do CMS, Lisandra Falcão –trabalhadora do SUS – a Conferência vem trazendo informações importantes para o controle social, principalmente no que diz respeito ao êxito que muitos brasileiros – e também de estrangeiros – estão conseguindo em seus trabalhos intersetoriais na saúde em todo o mundo. Neste sentido, Lisandra lembra o quanto é importante que os conselhos de saúde sejam cada vez mais propositivos para que cada vez mais ações intersetoriais sejam implementadas no SUS Curitiba.

Outro tema discutido em uma oficina na Conferência e que pode auxiliar as ações do controle social foi a Classificação Internacional de Funcionabilidade no SUS (conhecida como CIF). A discussão foi feita em uma Oficina do Conselho Nacional de Saúde. “O Conselho Nacional de Saúde tem incentivado para que todos os conselhos, sejam municipais ou estaduais, discutam este tema em suas comissões e implantem este debate com todos os segmentos que os compõem. Assim, todos poderão entender melhor o CIF e poderão, aos poucos, auxiliar na implementação do mesmo no sistema de saúde”, observa.

A CIF está previsto na Resolução 452/2012 do CNS. O documento prevê que a CIF seja utilizado nas investigações para medir resultados sobre bem-estar, qualidade de vida, acesso a serviços e impacto dos fatores ambientais na saúde; para fazer coletas de dados na gestão; para avaliar necessidades e ampliar as linhas de cuidado; para dar visibilidade aos processos de trabalho e impactos nos profissionais de saúde, entre outros pontos.

Em várias plenárias, sub-plenárias e palestras os expositores da Conferência Mundial enfatizaram os benefícios que o controle coletivo da saúde pode trazer, como o que é feito dentro dos conselhos, que são paritários, ou seja, compostos por usuários, trabalhadores e gestores do SUS. “Porém, ainda há a necessidade de estimular condições para um maior empoderamento”, julga Lisandra.

A conselheira do CMS Mariângela de Assis Gomes Fortes e trabalhadora do SUS em Curitiba avalia que a Conferência Mundial reforça o papel e a importância da participação social como protagonista das ações e estratégias da promoção de saúde, papel primordial dos conselhos de saúde. “As mais diversas atividades oferecidas na Conferência nos ajudam a repensar nossas práticas de saúde, contribuindo para produzir reflexões sobre qual o papel da sociedade e dos mecanismos de participação para a busca da promoção de saúde”, comentou.


PROMOÇÃO DA SAÚDE E EQUIDADE

            Nesta conferência, o tema central é a equidade. Isto foi refletido em todas as atividades, já que os temas tratados foram os mais variados: desde meio ambiente, sustentabilidade, mudanças urbanas que podem afetar a saúde, enfim, políticas intersetoriais de um modo geral.

Para mostrar como a equidade é estimulada dentro da cidade de Curitiba foram realizadas atividades extras para os participantes. Uma delas foi um circuito de Equidade Social. Um ônibus saiu da ExpoUnimed e levou os interessados para conhecerem a estrutura de assistência social na cidade, como os Centros de Referência Especializados de Assistência Social (CREAS), Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) e o Condomínio Social, um espaço de acolhimento de moradores de rua. Neste espaço, os moradores são responsáveis pela sua alimentação, roupas e toda estrutura do local. Sendo assim, eles se tornam independentes e aprendem a cuidar de si próprios. Eles também são estimulados a procurar emprego e sair desta condição.

Uma das participantes da conferência, Renata Schiavo, italiana e moradora de Nova Iorque (EUA), trabalha com saúde e equidade e também é professora acadêmica no departamento de Ciências Sociais Médicas da Universidade de Columbia. A visita aos equipamentos sociais da cidade trouxeram surpresa para Renata. Ela avaliou que o Condomínio Social, por exemplo, é um trabalho muito difícil, e parabenizou a cidade de Curitiba pela iniciativa. “Eu acredito que este seja um trabalho complicado para sustentar, mas bastante ousado”, disse. Para Renata, a Conferência contribui para a expansão do seu olhar acerca da equidade social. “A conferência está trazendo assuntos variados, e o tema equidade está sendo refletido em todos eles. Acompanhei algumas plenárias sobre empoderamento e serviços intersetoriais que foram bem interessantes”, comentou.

O Museu da Vida, criado pela Pastoral da Criança com o objetivo de disseminar informações e reflexões sobre saúde, também fez parte do roteiro de equidade social. O museu, dedicado à Zilda Arns – que dedicou sua vida à equidade e faleceu em um terremoto no Haiti em 2010 - foi incluído nas atividades extras da Conferência como uma forma de mostrar a equidade social que tanto se busca desde o nascimento dos bebês até os cuidados na fase adulta.

A professora da Faculdade de Saúde Pública de São Paulo, Helena Watanabe, destacou os trabalhos apresentados na conferência que tratam sobre solidariedade. “Acredito que as condições de vida das pessoas estão diretamente ligadas ao acesso à saúde. A equidade ainda é um grande problema em nosso país”, avaliou.

Outros circuitos mostraram serviços de saúde em Curitiba, com visitas a unidades básicas de saúde, além do circuito de parques e sustentabilidade e o circuito de segurança alimentar e nutricional.


           DESIGUALDADES

Na abertura da Conferência Mundial, o presidente do Conselho Nacional de Saúde, Ronald Ferreira dos Santos, demonstrou a indignação do órgão frente às dificuldades econômicas do SUS, especialmente neste momento de crise. Ele lembrou que o SUS é a porta de entrada de direitos sociais, pois compreende saúde na dimensão da promoção e da qualidade de vida. Santos enfatizou a superação das desigualdades sociais, das inequidades e o reconhecimento da diversidade (população negra, em situação de rua, LGBT, do campo, da floresta, das águas etc). “E hoje essas conquistas se veem ameaçadas quando se fala em redimensionar o SUS. Em questionar a universalidade da atenção à saúde integral e com equidade. Não há democracia sem SUS e nem SUS sem democracia”, indignou-se.

Na abertura, o presidente da União Internacional para a Promoção da Saúde e Educação (UIPES), Michael Sparks, disse que “há uma grande diferença”, de perspectiva de vida e acesso à saúde, “entre os que têm e os que não têm” posses econômicas. Ele comentou que a Conferência é uma oportunidade de compartilhamento de informações, de networking, de inovação para que estas diferenças diminuam. “A Conferência revigora o debate sobre a importância da igualdade na saúde”, reiterou. O diretor da Organização Pan-Americana da Saúde/OPAS-Brasil, Joaquim Molina, lembrou que, apesar de a América Latina ter melhorado em alguns índices, ainda há desigualdades. “Os mais ricos ainda têm maior acesso à saúde, mas há grupos que ainda enfrentam desigualdades”, disse.

Ainda na abertura do evento, os participantes assistiram a uma apresentação do coral Brasileirinho, mantido pela Fundação Cultural de Curitiba, e integrado por crianças. Também participaram da abertura do evento o vice-presidente da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), Paulo de Góes, o prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet, e o secretário municipal de Saúde de Curitiba, César Titton. Fruet e Titton também participaram de algumas discussões durante a Conferência, como a de políticas de concepção e promoção de saúde, um diálogo sobre as experiências brasileiras e chinesas.

 

DAVID STUCKLER,UM DOS CEM MELHORES PENSADORES GLOBAIS

"Promoção da saúde e da equidade" foi o tema da palestra de abertura proferida pelo professor inglês David Stuckler, da Universidade de Oxford e pesquisador da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres, nomeado como um dos cem melhores pensadores globais. O sociólogo trouxe diversos exemplos de países que passaram por crises, assim como o Brasil, e mostrou que os cortes drásticos de verbas se transformaram em desastres na saúde pública. Exemplificou com a situação da Grécia, que cortou as verbas para o combate ao HIV e depois viveu uma grande epidemia de aids. O mesmo aconteceu com a malária. “Estes desastres não acontecerão se os políticos protegerem os mais fracos”, salientou.


          ORGANIZAÇÃO CONFERÊNCIAS MUNDIAIS

Iniciadas em 1951, em Paris, as Conferências Mundiais em Promoção da Saúde promovidas pela União Internacional para a Promoção da Saúde e Educação para a Saúde (UIPES), configuram-se como o principal evento para profissionais, pesquisadores, gestores e interessados na temática e têm acontecido nas diversas regiões do mundo. Esta é a primeira vez que o evento está acontecendo no Brasil, onde a Política Nacional de Promoção da Saúde completará dez anos em 2016. A Secretaria Municipal da Saúde de Curitiba é a realizadora local da Conferência, com apoio da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO) e outras instituições. 

Mais informações podem ser obtidas no site da conferência: http://www.iuhpeconference2016.com/ingles/index.php


Veja algumas fotos!

Conselheiras Mariângela Gomes Fortes e Lisandra Falcão durante plenárias

A conselheira Mariângela Gomes Fortes e Florence Munhoz, integrante do Centro de Educação em Saúde (CES) da SMS durante a apreciação de um ê-poster

Sub-plenárias

Palestrante David Stuckler (CRÉDITO FOTO: RODRIGO AUGUSTO)

Palestrante Michael Sparks (CRÉDITO FOTO: RODRIGO AUGUSTO)

Prefeito Gustavo Fruet, secretário de saúde César Titton e demais participantes da abertura da Conferência (CRÉDITO FOTO: RODRIGO AUGUSTO)

Visita dos participantes ao Museu da Vida - parte das atividades extras da Conferência (roteiro de Equidade Social) 


Orientações sobre aids e promoção à saúde na Boca Maldita

A data de 13 de maio de 2016 foi o momento de lembrar as pessoas que sofrem com a aids e aquelas que já faleceram, e também um dia para incentivar a promoção à saúde. A Comissão de DST/Aids do Conselho Municipal de Saúde de Curitiba (CMS) realizou nesta data, na Boca Maldita, em Curitiba, a Vigília da Aids, que é celebrada todos os anos no terceiro domingo de maio.

Durante o evento, várias atividades foram realizadas, mas a principal foi a orientação às pessoas que passavam pela Rua XV de Novembro, principalmente com foco na prevenção da aids. Os organizadores da Vigília distribuíram preservativos femininos e masculinos e esclareceram sobre como utilizá-los de maneira mais segura.  Como forma de alusão à vida, mudas de plantas foram ofertadas após as pessoas ouvirem as orientações. Uma caminhada até a Catedral Metropolitana de Curitiba foi realizada no final da tarde para encerrar a Vigília. Além da Comissão, entidades e ONGs também participaram do evento.

A coordenadora da Comissão, Bárbara Bueno, lembrou que o evento busca conscientizar a sociedade sobre a doença, principalmente no que diz respeito ao preconceito. “Ter HIV não é sentença de morte. Se você busca tratamento, terá uma vida mais longa e qualidade de vida. Hoje, temos muitas informações disponíveis, e o evento auxilia nessa orientação”, disse Bárbara.

A atendente Suzana de Moura passava pela Boca Maldita e resolveu parar para ouvir as orientações a respeito da doença. Ela afirmou que ainda existe muito preconceito, mas que é primordial ter acesso à informação. “Eu acredito que somos pouco informados sobre a aids. Eu tenho uma filha pequena e se eu não estiver informada, como vou orientá-la?”, indagou. Suzana acredita que as pessoas devem ter aceitação e não discriminar os portadores do vírus. 

A representante do CMS, Maria Lúcia Gomes, frisou a importância da Comissão, cujo trabalho principal é discutir sugestões e propostas que resultem em um melhor atendimento das pessoas que vivem com HIV ou aids. “Eu parabenizo não somente a Comissão, que leva estas sugestões e as discute junto ao Conselho para que efetivamente haja melhorias no atendimento destas pessoas, mas também as entidades que estão aqui hoje realizando este evento, que também têm um papel fundamental nestas melhorias”, observou. Todas as sugestões discutidas nas Comissões que compõem o Conselho Municipal de Saúde de Curitiba – no total, o CMS conta hoje com 15 Comissões temáticas - podem se transformar em propostas e até mesmo compor o Plano Municipal de Saúde. As políticas públicas, por sua vez, são criadas a partir do Plano.

Viviane Sutile, diretora do Distrito Sanitário Matriz, observou que trata-se de um momento de reflexão. “Eventos como este nos auxiliam a melhorar cada vez mais a saúde e o tratamento das pessoas que vivem com a doença”, comentou. O secretário municipal da saúde de Curitiba, César Titton, alertou que lembrar quem vive com a doença, ou também de quem já faleceu, deve causar impacto em toda a sociedade. “A aids precisa sair da invisibilidade, e eventos assim auxiliam para que possamos mudar esta realidade, pois mobilizam toda a sociedade. Esta Vigília marca o olhar institucional da doença, e também faz com que busquemos novos tratamentos”, afirmou. O secretário lembrou ainda que as atenções, hoje, estão voltadas para o zika, e que existem estudos que podem confirmar a transmissão deste vírus por meio da relação sexual. “Por isso a importância do uso do preservativo”, completou.

NÚMEROS DA AIDS

De acordo com o Boletim de Epidemiologia de HIV – Aids da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), em 2014 foram registrados 144 óbitos por conta da doença em Curitiba. Desde 1984, quando foram notificados os primeiros casos na cidade, foram registrados 3.446 óbitos e 10.462 casos de aids. Atualmente, há 4.208 portadores do vírus HIV em Curitiba, segundo o Boletim.

O Projeto A Hora é Agora – Testar nos Deixa mais Fortes disponibiliza um trailer onde são realizados exames de sangue na hora. Durante o evento de ontem, o trailer disponibilizou estes testes. Nos outros dias, o trailer fica estacionado na Boca Maldita nas sextas-feiras e sábados, das 17h às 21h. Atualmente, cerca de 6.500 pessoas fazem tratamento em Curitiba.  Todas as unidades básicas de Curitiba realizam os testes convencionais de HIV, que ficam prontos em até três dias. O teste rápido, que dá o resultado em até 30 minutos, pode ser feito no Centro de Orientação e Aconselhamento (COA), no bairro São Francisco (Rua do Rosário, 144, 6º andar.). A plataforma virtual (e-Testing) www.ahoraeagora.org possibilita que os interessados recebam em caso o teste de fluido oral. 

Veja algumas fotos do evento!

Fotos da orientação à população:

Foto 1

Foto 2

Foto 3

Foto 4

Foto 1 da equipe envolvida no evento

Foto 2 da equipe envolvida no evento

Foto da distribuição de mudas

Foto Maria Lucia Gomes - representante CMS

Foto Bárbara Bueno - coordenadora Comissão DST/Aids

Foto Viviane Sutile - gerente Distrito Sanitário Matriz

Foto César Titton - secretário municipal de Saúde de Curitiba

Comissão de Vigilância em Saúde DST/Aids realiza vigília em Curitiba

A Comissão de DST/Aids do Conselho Municipal de Saúde de Curitiba (CMS) vai realizar no dia 13 de maio de 2016, na Boca Maldita, em Curitiba, a Vigília da Aids, que é celebrada todos os anos no terceiro domingo de maio. O ato, que vai começar às 12h e deve seguir até as 17h, lembra as pessoas que sofrem com a doença, mas também incentiva a promoção à saúde.

Durante o período da tarde, até por volta das 16h30, atividades de orientação sobre a doença, tira-dúvidas e roda de conversa serão realizadas. Às 17h, está marcada uma caminhada para celebrar a vida, que deve sair da Boca Maldita e seguir até a Catedral Metropolitana de Curitiba. Além da Comissão do CMS, o evento contará com a participação de organizações da sociedade civil em todas as atividades.

De acordo com o Boletim de Epidemiologia de HIV – Aids da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), em 2014 foram registrados 144 óbitos por conta da aids em Curitiba. Desde 1984, quando foram notificados os primeiros casos na cidade, foram registrados 3.446 óbitos e 10.462 casos da doença. Atualmente, há 4.208 portadores do vírus HIV em Curitiba, segundo o Boletim.

Atualmente, cerca de 6.500 pacientes com aids fazem tratamento em Curitiba. Todas as unidades básicas de saúde realizam os testes convencionais de HIV, que ficam prontos em até três dias. O teste rápido, que dá o resultado em até 30 minutos, pode ser feito no Centro de Orientação e Aconselhamento (COA), no bairro São Francisco (Rua do Rosário, 144, 6º andar.). O Projeto A Hora é Agora – Testar nos Deixa mais Fortes disponibiliza um trailer onde são realizados exames de sangue na hora. O trailer fica estacionado na Boca Maldita nas sextas-feiras e sábados, das 17h às 21h. A plataforma virtual (e-Testing) www.ahoraeagora.org possibilita que os interessados recebam em caso o teste de fluido oral.

“Manter o foco na aids é lutar pelo acesso ao tratamento e à prevenção; é superar o preconceito contra quem vive com HIV, pois discriminação também mata; é ficar indignado com mortes que poderiam ser evitadas; é procurar o serviço e fazer o teste de HIV.” (Pastoral da Aids)

 

SERVIÇO

O QUE: VIGÍLIA DA AIDS

QUANDO: 13 DE MAIO DE 2016

ONDE: BOCA MALDITA – CURITIBA

HORÁRIO: 12h às 17h