Capacitação no Bairro Novo reforça importância da atuação dos conselheiros de saúde

Dando continuidade às capacitações de conselheiros iniciadas em 2015, o Conselho Municipal de Saúde de Curitiba (CMS) realizou no mês de março a capacitação no Distrito Sanitário Bairro Novo.

 Por meio do método ativo da andragogia, que estimula a participação dos envolvidos, 21 conselheiros participaram de um amplo debate sobre controle social, que possibilitou que eles colocassem sua opinião sobre o tema e ampliassem seus conhecimentos sobre o seu papel na sociedade.

A conselheira Tereza Przyvitowski, do Conselho Local Sambaqui, disse que este formato de capacitação é bastante proveitoso e esclarecedor. “Descobri muitas coisas que ainda não sabia. Muitas vezes não tomamos algumas atitudes por desconhecimento”, comentou. Para ela, a discussão sobre o Regimento do Conselho foi um dos pontos principais da capacitação. “Já li o Regimento. Mas ler, somente, não adianta. Precisamos interpretá-lo e entender o que podemos e o que não podemos fazer”, observa Tereza, que atua como conselheira há dois anos.

O conselheiro do Bairro Novo, José de Souza Filho, que atua há 4 anos no conselho local, também ficou satisfeito com a capacitação. “Aprendemos muito sobre o Regimento, o que podemos fazer, o que o usuário pode ajudar no controle social. Eu já tinha lido o documento, mas não tinha compreendido toda esta abrangência”, disse.

Neste ano, a renovação de conselheiros foi grande, e por isso a capacitação em formato ativo se torna ainda mais importante, como lembra o presidente do CMS, Adilson Tremura. “A capacitação é importante na medida em que difunde a importância dos conselheiros para o controle social, já que muitos deles não têm o entendimento correto do seu papel e atribuições.”, comenta Tremura. O CMS conta com 81 conselheiros. O presidente do CMS lembra ainda que o conselheiro, ciente de suas atividades, consegue disseminar estes conhecimentos na sociedade, que também passa a entender a importância dos conselhos para a saúde.

Em breve o CMS organizará um calendário com datas das capacitações nos outros distritos sanitário da cidade. Em 2015, foram realizadas capacitações nos distritos sanitários da CIC e do Pinheirinho. Nos dois locais o curso foi conduzido pelo CMS e pelo Centro de Educação em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) – CES. A Comissão de Comunicação e Educação Permanente do CMS também participa da organização das capacitações.

 

Novo Centro de Especialidades Odontológicas é inaugurado em Curitiba

A população de Curitiba passa a contar com mais um serviço especializado na área odontológica para atender aos usuários do Sistema Único de Saúde. O Centro de Especialidades Odontológicas (CEO) Positivo foi inaugurado no dia 15 de março no campus da Universidade Positivo, no Mossunguê, pelo prefeito Gustavo Fruet, o secretário municipal da Saúde, César Monte Serrat Titton, e o reitor da Universidade Positivo, José Pio Martins. O presidente do Conselho Municipal de Saúde de Curitiba (CMS), Adilson Tremura, e a coordenadora da Comissão de Comunicação e Educação Permanente do CMS e representante do segmento dos trabalhadores, Mariângela Fortes.

Os centros de especialidades odontológicas da rede municipal de saúde são serviços estruturados para atender demandas mais complexas na área de saúde bucal. Ou seja, pacientes que necessitam de procedimentos especializados são encaminhados para estes centros pelas unidades básicas de saúde. Ali são realizados procedimentos de periodontia (ossos da boca/face e gengiva), endodontia (tratamento de canal), pequenas cirurgias bucais, diagnóstico de câncer bucal e ainda atendimento a portadores de necessidades especiais, entre outros.

O CEO Positivo é o terceiro centro de especialidades odontológicas de Curitiba. Além dele, existem ainda o CEO Rosário, no bairro São Francisco, e o CEO Sylvio Gevaerd, no Portão. O novo serviço foi viabilizado por meio da Portaria 599/06 do Ministério da Saúde, que permite que o poder público firme parcerias com universidades de qualquer natureza jurídica. O atendimento é feito pelos estudantes da pós-graduação, sob a supervisão dos professores da Universidade Positivo.

O prefeito Gustavo Fruet destacou que a abertura do CEO Positivo vai ampliar o atendimento à população de Curitiba na área de saúde bucal, permitindo uma maior rapidez no encaminhamento dos usuários do SUS, já que desafogará os outros dois centros. Já o reitor da Universidade Positivo, José Pio Martins, afirmou que neste tipo de parceria, todos saem ganhando: “A universidade tem que fazer o ensino e, no caso da odontologia, isso acontece junto com o atendimento à comunidade. Essa é uma vantagem, pois beneficia o ensino e o aluno. Para fazer esse atendimento à população, essa parceria com a Prefeitura de Curitiba é fundamental, pois são as unidades de saúde que nos encaminham os pacientes. A Prefeitura ganha ao ampliar este atendimento. E a população também, pois recebe o serviço. É o tipo de parceria que satisfaz a todos”, comentou.


 

Fonte: Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba (SMS)

Foto: Mariângela Fortes (na foto, presidente da Associação Brasileira de Odontologia, Celso Russo, presidente do CRO PR Roberto Cavali, representantes da Comissão de Saúde Bucal do CMS, Shozo Miyachi e Mariângela Fortes, o presidente do CMS, Adilson Tremura e o secretário municipal de saúde de Curitiba, César Titton).


Proprietários de imóveis com foco do mosquito da dengue em Curitiba serão multados

Diante do aumento do número de casos de dengue, zika e chikungunya em Curitiba e da confirmação dos primeiros casos autóctones do município neste ano, a partir desta sexta-feira (11), agentes da Vigilância Sanitária de Curitiba passarão a multar proprietários de imóveis residenciais e comerciais que tragam risco à população por favorecer a proliferação do mosquito Aedes aegypti na cidade, mesmo após terem sido orientados por agentes comunitários e/ou de controle de endemias. A decisão, baseada no Código de Saúde de Curitiba (Lei 9.000/96), é uma das ações da Prefeitura de Curitiba na tentativa de conscientizar a população e controlar a transmissão de dengue, zika e chikungunya na cidade.

As multas variam de R$ 200 a R$ 7 mil, conforme o histórico, a gravidade do caso e o risco à saúde de outras pessoas.

Em um primeiro momento, casos em que sejam identificadas situações de risco, propícias para a formação de criadouros do Aedes aegypti, os proprietários são intimados a regularizar a situação dentro de um prazo estabelecido pelo agente de saúde. Caso a orientação não seja cumprida, o proprietário será penalizado. “Evitamos ao máximo recorrer à aplicação da multa. O número de casos das doenças tem crescido e o volume de denúncias aumentou muito. A maior parte é de situações simples de serem resolvidas, a partir de ações dos proprietários dos imóveis, que simplesmente ignoravam quaisquer tipos de cuidados. Não podemos colocar a saúde das pessoas em risco devido ao descaso de uma parcela da população”, explica a diretora do Centro de Saúde Ambiental da Secretaria Municipal da Saúde, Giselle Pirih.

“Muitas pessoas pensam que é responsabilidade exclusiva do poder público fazer a fiscalização das ações para controle do Aedes. Com quase 800 mil imóveis em Curitiba, isso é inviável. O combate ao mosquito é um trabalho conjunto da população e do município para que o resultado seja positivo para todos”, enfatiza a diretora.

Giselle salienta que, apesar de a aplicação da multa ser permitida pela legislação há 20 anos, não era uma prática do município recorrer a esse tipo de sanção. “Nunca o risco de proliferação do Aedes aegypti esteve tão próximo de Curitiba, inclusive pela questão geográfica. E por se tratar de um problema nacional de saúde pública, é o momento para recorrermos a esse tipo de ferramenta”, avalia. Segundo ela, todos os recursos obtidos com as multas serão destinados a ações de saúde financiadas pelo Fundo Municipal da Saúde

O secretário da saúde de Curitiba, César Monte Serrat Titton, lembra ainda que as ações educativas, visando a conscientização e o esclarecimento da população no combate ao mosquito, se intensificaram desde novembro do ano passado. O número de manifestações populares por meio da Central 156 também aumentou consideravelmente nesse período. Enquanto ao longo de todo o ano de 2014 foram registradas 689 manifestações, em 2015, esse número quase triplicou, com 1.597 registros. Neste ano, até o final de fevereiro, foram 3.343 reclamações sobre situações relacionadas ao Aedes aegypti apenas à Secretaria Municipal da Saúde. “Isso revela que a população está mais consciente e preocupada. Entretanto, em algumas situações os agentes já fizeram toda ação educativa e ainda assim o proprietário do imóvel não mudou o seu comportamento. Ou seja, se a situação de saúde pública nacional não está sendo suficiente para que esse proprietário elimine os criadouros, o objetivo é estimulá-lo a mudar esse comportamento a partir da aplicação da multa”, comenta.

(Fonte: Prefeitura Municipal de Curitiba)

CMS realizou encontro de Conselhos

            

            Com o objetivo de ampliar o relacionamento entre os Conselhos da Região Metropolitana de Curitiba e levar informações sobre financiamento do SUS a todos, o Conselho Municipal de Saúde de Curitiba realizou em fevereiro o 5º Encontro de Conselhos Municipais de Saúde de Curitiba e Região Metropolitana de Curitiba.

Um dos problemas enfrentados hoje pelos gestores em saúde no município de Curitiba é o grande número de usuários de fora da cidade. Um levantamento realizado pela Secretaria Municipal da Saúde (SMS) no final do mês de outubro de 2015 apontou que até 40% dos usuários destes locais são oriundos de municípios vizinhos. O impacto é mais sentido nas UPAs do Boa Vista e da Matriz, onde entre 30% e 40% do total de atendimentos são para usuários de outros municípios, principalmente Colombo e Almirante Tamandaré. Considerando a média das nove UPAs da cidade, pelo menos 10% da demanda é resultado de busca direta por moradores da região metropolitana. Em média, são 91 mil atendimentos por mês, dos quais cerca de 9 mil de outras cidades.

Durante o encontro entre os conselhos, a promotora de Justiça do Ministério Público Estadual Andréia Bagatin fez uma palestra sobre controle social e o secretário municipal de Saúde de Curitiba, Cesar Tittton, explanou todo o funcionamento do sistema e como ficam os gastos de Curitiba com os pacientes oriundos da região metropolitana.

Entre os encaminhamentos do encontro estão o fortalecimento do Consórcio Metropolitano de Saúde, que visa ao chamado 70/30 – ou seja, 30% das consultas especializadas realizadas em Curitiba seriam para a região metropolitana. Mas hoje esta porcentagem está entre 36% e 38%. “Isso afeta os gastos de Curitiba, levando à necessidade da repactuação”, alertou o presidente do Conselho Municipal de Saúde de Curitiba, Adilson Tremura. Além deste encaminhamento, o Conselho também pretende levar à Comissão de Orçamento e Finanças algum representante do Ministério da Saúde para que ele apresente o custo de todo o sistema no país.

Durante o encontro estiveram presentes conselheiros, secretários municipais ou representantes, além dos conselhos.

Veja aqui algumas fotos do encontro abaixo!

(Fotos: Laertes Beirigo)

Mesa de abertura

A promotora do Ministério Público Estadual Andréia Bagatin e o presidente do CMS, Adilson Tremura

Mesa de abertura com a promotora Andréia Bagatin

Mesa de abertura com a promotora Andréia Bagatin

O presidente do CMS, Adilson Tremura, na mesa de abertura

A secretária executiva do CMS, Márcia Maura Culibaba

Presidente do CMS, Adilson Tremura e mesa de abertura

Luiz Tadeu Bernardina, do Distrito Boa Vista

Luiz Tadeu, conselheiros, Eduardo Funchal (SMS), João Santa (CMS) e outros conselheiros

Público 

Secretário Municipal de Saúde de Curitiba, César Titton

Secretário Municipal de Saúde de Curitiba, César Titton

Secretaria Estadual de Saúde apresenta dados da dengue ao CMS

O departamento de Limpeza Pública da Secretaria Estadual de Saúde (SESA) fez uma apresentação sobre a dengue na 313a Reunião Ordinária do Conselho Municipal de Saúde de Curitiba, realizada no dia 10 de março. 

Acesse aqui a apresentação feita pela Diretora do Departamento de Limpeza Pública, Patrícia Brenner Lopes.