CRAs Bairro Alto já está funcionando

O novo Centro de Referência da Assistência Social (CRAS) de Curitiba, o CRAS Bairro Alto, foi inaugurado nesta segunda-feira (14) para atender famílias em situação de risco e vulnerabilidade social moradoras do Bairro Alto e do Tarumã. Localizado na Rua Jornalista Alceu Chichorro, 323, é gerido pela Fundação de Ação Social (FAS) e terá capacidade de atendimento de mais de 7 mil famílias, principalmente dos territórios Higienópolis, Sagrado Coração, Paraíso e Alto Tarumã. A abertura do espaço teve a presença do prefeito Gustavo Fruet.

O espaço, que funcionava anteriormente como unidade de atendimento do CRAS Atuba, contíguo ao Liceu de Ofícios Bairro Alto, foi ampliado em função da grande demanda dos territórios. Para isso, passa a contar com salas separadas para o atendimento individualizado das pessoas e famílias que precisam acessar os serviços socioassistenciais. A equipe técnica foi ampliada e os serviços ofertados agora incluem o Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (Paif), o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos para adolescentes e idosos, o Serviço de Proteção Social Básica em Domicílio para pessoas com deficiência e idosos e o Cadastro Único, para acesso a benefícios sociais.

“Inaugurar o CRAS Bairro Alto é especial porque nasci e cresci aqui, na antiga Rua Rio Madeira, hoje Avenida da Integração, e meus pais continuam vivendo no bairro. Espero que o CRAS seja um transformador de vidas. Curitiba é a capital que mais desligou famílias do Bolsa Família e quando isso acontece é porque as políticas públicas atuaram fortemente e esse benefício deixa de ser necessário”, afirmou a presidente da FAS, Marcia Oleskovicz Fruet.

“A abertura desse equipamento não só desafoga a pressão no Atuba, mas torna o atendimento social mais acessível a uma parcela não só da população que nasceu na cidade, mas da que a escolheu para viver”, disse o prefeito Gustavo Fruet. Ele lembra que, neste ano, a Prefeitura está investindo três vezes mais em obras sociais e de inclusão do que em mobilidade. “Essa é a opção de construir uma cidade mais humana, com inclusão. Estamos mantendo e ampliando serviços respeitando o sagrado dinheiro do povo e avançando em indicadores sociais”, completou.

*Matéria publicada pela Prefeitura de Curitiba

Tire suas dúvidas sobre o zika vírus

Com a confirmação pelo Ministério da Saúde da relação entre o zika vírus e o surto de microcefalia na região Nordeste do Brasil, a Secretaria da Saúde de Curitiba está orientando a população sobre o que é a doença e quais os cuidados que devem ser tomados para evitar a instalação do zika vírus na cidade.

Curitiba registrou até agora um único caso de zika vírus, e que foi importado – o paciente tinha viajado para o Nordeste. Portanto, não existe registro de pessoas contaminadas por esse vírus dentro da cidade, nem de microcefalia decorrente do vírus. No entanto, como o transmissor do zika vírus é o mesmo da dengue e da febre chikungunya – o mosquito Aedes aegypti – é preciso que a população reforce os cuidados para evitar a proliferação de criadouros. Este ano, foram identificados na cidade 535 focos do mosquito – um aumento de 60% em relação ao ano passado.

De acordo com o último boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, estão sendo analisados 1.248 casos de microcefalia que podem estar relacionados com o zika vírus, em 14 estados e 311 municípios brasileiros. O Paraná e Curitiba não estão incluídos nessa lista.

O que é a microcefalia?

A microcefalia é uma má-formação congênita, na qual o cérebro do bebê não se desenvolve da maneira adequada durante a gestação. O tamanho do perímetro cefálico (medida da cabeça do bebê) deve ser superior a 33 centímetros, para o caso de bebês que nasceram com 37 semanas de gestação ou mais. Para bebês prematuros (nascidos antes de 37 semanas), a conta é diferente.

O que é o zika vírus?

Trata-se de um vírus transmitido pelo mesmo vetor da dengue e da febre chikungunya, o mosquito Aedes aegypti, mas também pode ser transmitido por outros tipos de Aedes, como o A. albopictus. Até surgirem as primeiras suspeitas da relação com os casos de microcefalia, estava sendo considerado uma “doença mais amena” que a dengue, já que os sintomas, apesar de semelhantes aos da dengue, são mais brandos. O vírus foi descrito pela primeira vez em 1952. Já foram identificados casos na África, Sudeste Asiático e Ilhas do Pacífico. No Brasil, o primeiro caso foi notificado em abril deste ano, na Bahia.

É comum um bebê nascer com microcefalia?

Não. Em Curitiba, no ano passado, foi registrado um único caso – entre cerca de 25 mil nascidos vivos. Em todo o Paraná, segundo o Ministério da Saúde, foram registrados nove casos (entre um total de 160 mil nascidos vivos) em 2014 e 147 casos no Brasil todo. (Fonte: Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC), do Ministério da Saúde.)

Em todos os casos de microcefalia registrados este ano no Brasil as gestantes foram contaminadas pelo zika vírus?

A relação com o zika vírus surgiu este ano, entretanto, a microcefalia pode ter diversas outras causas. Entre elas: doenças adquiridas durante a gestação; consumo de álcool, drogas ou cigarro durante este período; consumo de alguns tipos de medicamentos; entre outras situações.

Quais são os sintomas verificados por quem foi contaminado pelo zika vírus?

Em geral, pessoas infectadas podem apresentar febre, dores nas articulações e no corpo, coceira, olhos vermelhos, além de manchas na pele. Porém, mais de 80% dos casos são assintomáticos, ou seja, o doente não manifesta os sintomas.

Como é feito o diagnóstico para diferenciar da dengue e da febre chikungunya?

O diagnóstico é clínico (com base nos sintomas apresentados) e casos suspeitos serão encaminhados para exames laboratoriais.

Como é feito o tratamento do paciente com zika vírus?

O tratamento do zika vírus é similar ao de outras viroses, recomenda-se repouso e ingestão frequente de líquidos e uso de analgésicos. Não devem ser utilizados aspirina e anti-inflamatórios semelhantes. Mas o paciente deve sempre consultar um médico e evitar a automedicação.

Existem casos de zika vírus em Curitiba?

Até agora, houve apenas um caso importado registrado, no mês de julho. O paciente tinha viajado para o Nordeste. Entretanto, este ano houve um acréscimo de 60% no número de focos do Aedes aegypti em Curitiba, com um total de 535 focos do mosquito identificados. Além disso, foram confirmados 228 casos de dengue, três deles autóctones (em que a pessoa foi contaminada dentro da própria cidade).

Como as mulheres que estão grávidas podem se proteger?

Neste momento, o Ministério da Saúde reforça às gestantes:

- não usar medicamentos que não tenham sido prescritos por profissionais de saúde;

- fazer um pré-natal qualificado e todos os exames previstos nesta fase;

- evitar contato com pessoas com febre, manchas avermelhadas na pele (que podem aparecer em um região específica da pele ou por todo o corpo) ou infecções;

- qualquer alteração durante a gestação deve ser relatada ao médico;

- reforçar as medidas de prevenção ao mosquito Aedes aegypti;

- consultar seu médico antes de viajar, independentemente do destino ou motivo da viagem, com atenção especialmente para as localidades que estejam registrando casos de zika vírus e também àquelas que apresentem altos índices de casos de dengue.

Que tipos de repelentes as gestantes podem usar sem preocupação?

Há três tipos de repelentes disponíveis no Brasil que podem ser utilizados por gestantes, eles apresentam em sua fórmula os seguintes componentes:

Icaridina (também conhecido como piridina): é o que confere maior tempo de proteção contra insetos, cerca de 10 horas. (Nome comercial: Exposis)

DEET (dietiltoluamida): Gestantes devem escolher os repelentes com DEET na versão para adultos (15%) com 6 horas de duração e não a versão infantil, que tem apenas 6% a 9% do ativo e duração mais curta (2 horas). Nomes comerciais: OFF, Autan, Repelex, entre outros

IR3535: É indicado para crianças de 6 meses a 2 anos. Tem duração muito curta, necessitando de reaplicações a cada duas horas, o que pode deixar a gestante desprotegida em períodos de longa exposição. (Nome comercial: Loção Antimosquito Johnson’s)

Repelentes naturais como citronela e andiroba têm rápida evaporação e portanto um tempo de proteção muito curto, de 10 a 20 minutos. Assim, não são considerados repelentes seguros para gestantes.

Há uma maneira correta para aplicar o repelente?

O repelente deve ser aplicado nas áreas expostas da pele (mãos, braços, pernas, pés, colo) e não é recomendável usá-lo por baixo das roupas. Como o efeito se dá pelo odor, a sobreposição das roupas pode anular o efeito do produto. Também deve ser utilizado após hidratantes, protetores solares e maquiagens. Considerando os diferentes intervalos para reaplicação, recomenda-se usar produtos separados como protetor solar e repelente.

Existe algum período da gestação mais crítico à ação do zika vírus?

Esse estudo ainda está sendo feito pelo Ministério da Saúde, mas, segundo os relatos, acredita-se que o risco seja maior no primeiro trimestre da gravidez, quando está se formando o sistema neurológico do bebê. Mas o cuidado para não entrar em contato com o mosquito é para todo o período gestacional.

O que Curitiba está fazendo para evitar a ocorrência casos em Curitiba?

As atividades de rotina envolvem o monitoramento e controle do mosquito pelos agentes de controle da dengue, ações da vigilância sanitária e visitas domiciliares realizadas pelos agentes comunitários de saúde. Além disso, só no mês de novembro mais de 11 mil pessoas foram orientadas através de ações educativas com a comunidade, como palestras em escolas, igrejas, empresas e supermercados; orientações em sala de espera das unidades básicas de saúde; distribuição de informativo com orientações nas agendas escolares das crianças em Centros de Educação Infantil; mutirões de limpeza.

Como a população pode ajudar no combate ao mosquito?

A participação da população é fundamental no combate ao vetor e começa redobrando os cuidados dentro da sua própria casa.

Algumas dicas são:

- Lavar diariamente o pote de água dos animais de estimação;

- Caso tenha pneus velhos em casa, guarde-os em locais secos e cobertos;

- Garrafas vazias devem ser guardadas com o gargalo virado para baixo;

- Caixas d’água, cisternas e reservatórios devem ser mantidos bem tampados;

- Escorrer a água dos vasos de flores e preencha os pratinhos com areia;

- Manter o lixo ensacado e vedado, até o momento da coleta

*Matéria publicada pela Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba (SMS)

Conselho Municipal de Saúde elege Mesa Diretora para Gestão 2015/2019

Em sua primeira Reunião Extraordinária da Gestão 2015/2019, realizada no dia 9 de dezembro, o Conselho Municipal de Saúde de Curitiba (CMS) elegeu sua Mesa Diretora, composta pelo presidente, vice-presidente, primeiro e segundo secretários. Adilson Alves Tremura continua à frente da presidência, representando o segmento de Usuários, bem como o vice-presidente da Mesa, o secretário Municipal de Saúde de Curitiba, César Monte Serrat Titton (segmento Gestor). Para a cadeira de primeira secretária foi eleita Lisandra Karine Corrêa Falcão (representante do segmento Trabalhador), que já estava na Mesa Diretora na gestão anterior, e como segundo secretário foi eleito João Carlos Santana, do segmento de Usuários.

A Secretaria Executiva do CMS conduziu o processo de eleição da Mesa Diretora de maneira transparente, com voto aberto, durante a Reunião Extraordinária. A forma de votação foi definida pela Plenária (outra opção era o voto secreto, com urnas). Cada segmento – Usuários, Trabalhadores e Gestores/Prestadores – se reuniu para conversar com seus pares e indicar seus representantes para a Mesa Diretora.

O presidente do CMS, Adilson Tremura – agora eleito para a Gestão 2015/2019 -, comentou sobre a importância deste momento, principalmente o que diz respeito à participação de todos os segmentos que compõem o CMS. “Mais uma vez o Conselho Municipal de Saúde de Curitiba viveu um processo amplamente democrático e participativo de escolha de sua Mesa Diretora”, afirmou. Para a Gestão 2015/2019, Tremura garante que continuará presidindo o CMS com muita responsabilidade e coerência. “Sempre em busca da plena implementação dos princípios do SUS”, observou.

O segundo secretário eleito – e que vai compor a Mesa Diretora pela primeira vez -, João Carlos Santana, afirmou ter um grande desafio daqui pra frente. “Minha responsabilidade será maior ainda agora. Estou com uma grande expectativa de poder buscar cada vez mais um SUS de qualidade nesta Gestão que se inicia”, disse.

Antes da primeira Reunião Extraordinária, o CMS realizou a 311ª Reunião Ordinária. Por ser a última do ano, o Conselho preparou diversas homenagens aos conselheiros que se destacaram na execução do controle social. O secretário César Titton fez uma explanação sobre dengue, zika e microcefalia, enfermidades que estão em evidência nos últimos dias e preocupam, especialmente na época do verão. Os vírus do zika e da dengue são transmitidos pelo mosquito Aedes aegypti.

No final da eleição da Mesa Diretora, um vídeo, preparado pela Secretaria Executiva, foi exibido em homenagem a todas as pessoas que auxiliaram na condução do controle social e na garantia de excelência do SUS na Gestão 2013/2015. Nesta mesma reunião ocorreu a posse dos Conselheiros Municipais de Saúde de Curitiba eleitos para a Gestão 2015/2019.

As primeiras reuniões da Gestão 2015-2019 do CMS vão ocorrer a partir de fevereiro de 2016. Os calendários das reuniões ficarão disponíveis no link do Conselho na internet, localizado no site da SMS: www.saude.curitiba.pr.gov.br/index.php/cms/sobre.

 

COMPOSIÇÃO DA MESA DIRETORA DO CONSELHO MUNICIPAL DE SAÚDE DE CURITIBA 2015/2019

Presidente: Adilson Alves Tremura

Vice-presidente: César Monte Serrat Titton

Primeira Secretária – Lisandra Karine Corrêa Falcão

Segundo Secretário – João Carlos Santana

 

VEJA ALGUMAS FOTOS DAS REUNIÕES:

Composição da Mesa - Reunião Ordinária

Apresentação Secretário de Saúde César Titton - zika, dengue e microcefalia

Presidente do CMS, Adilson Tremura, com Secretário César Titton

Mesa Diretora eleita para Gestão 2015-2019

Mesa Diretora eleita para Gestão 2015-2019

Plenária das reuniões

Condução da eleição da Mesa - secretaria executiva do CMS

Conselheiros CMS

Conselheiros CMS

Conselheiros CMS

Conselheiros CMS

Conselheiros CMS

Conselheiros CMS

Conselheiros CMS

Mesa Diretora CMS - Gestão 2013-2015

Equipe secretaria executiva CMS

 

 

Dia Mundial de Luta contra a Aids é celebrado pela Comissão de Vigilância em DST/Aids do CMS

 

O Brasil tem até o ano de 2020 para atingir a meta 90-90-90 estabelecida pelo país, perante a ONU, para combater a aids. A meta consiste em ter 90% das pessoas com o vírus HIV diagnosticadas; deste grupo, 90% seguindo o tratamento; e, dentre as pessoas tratadas, 90% com carga viral indetectável. A meta mundial prevê novas infecções limitadas a 500 mil ao ano e zero discriminação.

O tema “testar e tratar” foi o foco das ações desenvolvidas pela Comissão de Vigilância em DST/Aids do Conselho Municipal de Saúde de Curitiba e a Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba (SMS) ontem, na Praça Rui Barbosa, para celebrar o Dia Mundial de Luta contra a Aids. Integrantes do Fórum Paranaense de ONGs Aids – que integra várias ONGs que tratam do mesmo tema – orientaram a população com materiais educativos e distribuíram mudas de plantas, fazendo alusão à qualidade de vida – outro grande foco da ação. Um painel lembrou artistas famosos que morreram com a doença.

A médica e diretora do Centro de Epidemiologia da SMS, Juliane Oliveira explicou que a ideia do “testar e tratar” é o grande foco nos dias de hoje. Segundo ela, o uso do preservativo é o primeiro passo, mas é fundamental reiterar a importância do diagnóstico, pois, assim, há a possibilidade do tratamento correto e de se diminuir a quantidade de novos contágios. “Quando a pessoa sabe que tem a doença ela já pode iniciar o tratamento o quanto antes. E quando ela faz o tratamento, a carga viral da doença vai diminuindo, e o risco de transmissão também. Por isso é tão importante frisarmos o testar e tratar”, alerta Juliane.

Ivone Rodrigues, integrante da Comissão e da Rede Sol, diz que o evento tem como objetivo principal a prevenção e a testagem, mas acima de tudo, a solidariedade. “O Dia Mundial de Luta Contra a Aids é uma celebração contra o preconceito”, afirma.

Simone Martha de Souza, integrante do Grupo Amigos – ONG que oferece apoio às pessoas que vivem com o vírus HIV e as encaminha ao tratamento mais adequado – convive com o vírus da aids há mais de 20 anos. Ela reitera a importância do uso do preservativo como forma de prevenção e garante que não é fácil conviver com a doença. “Claro que hoje existem medicamentos. Mas não é fácil fazer o tratamento. Quando você se vê com o vírus, muita coisa muda na sua vida. Não adianta termos conhecimento de que precisa se cuidar e não usar o preservativo, por exemplo”, comenta. Simone diz que já passou por muitos altos e baixos durante a doença, e que recentemente ficou em coma por dois meses. “São meus filhos que me dão força para viver”, afirma Simone.

 

Testagem –O pedreiro Carlos Lopes passava pela Praça Rui Barbosa ontem e decidiu se informar sobre a doença. Ele também fez o exame para saber se tem o vírus HIV por meio do Programa A Hora é Agora, da Prefeitura de Curitiba. O trailer do Programa ficou estacionado na Praça como parte das ações desenvolvidas no evento. “Sabemos que ainda existe muita contaminação, muita gente não usa preservativo. Fiz o exame há alguns anos e estava tudo bem, mas vou fazer novamente”, comentou ele. O Programa A Hora é Agora foi lançado pela Prefeitura há um ano. Os trailers disponibilizam testagem rápida de aids e ficam estacionados às sextas-feiras, das 18 às 22 horas, na Praça Osório. A segunda unidade móvel estará embarcada em uma estrutura do programa Consultório Na Rua – que leva equipes de saúde à população de rua – e seguirá o itinerário programado para o veículo.

Todas as unidades básicas de saúde de Curitiba, além dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPs) Portão, Cajuru, Boa Vista e Matriz realizam os testes convencionais de HIV em Curitiba, que ficam prontos em até três dias. O teste rápido, que dá o resultado em até 30 minutos, pode ser feito no Centro de Orientação e Aconselhamento (COA) no bairro São Francisco (Rua do Rosário, 144).

Dia Mundial de Luta contra a Aids - O Dia Mundial de Luta contra a Aids foi internacionalmente instituído em outubro de 1987. Foi uma decisão da Assembleia Mundial de Saúde com apoio da Organização das Nações Unidas (ONU). É uma data em que o mundo une forças para a conscientização sobre a doença.

 
Veja algumas fotos!

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Comissão de Vigilância em Saúde DST/AIDS do CMS realiza evento do Dia Mundial de Luta Contra a Aids

O Brasil tem até o ano de 2020 para atingir a meta 90-90-90 estabelecida pelo país, perante a ONU, para combater a aids. A meta consiste em ter 90% das pessoas com HIV diagnosticadas; deste grupo, 90% seguindo o tratamento; e, dentre as pessoas tratadas, 90% com carga viral indetectável. A meta mundial prevê novas infecções limitadas a 500 mil ao ano e zero discriminação. O 90-90-90 foi assumido também recentemente pelo bloco dos BRICS (formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) e por outros países.

Com o foco na testagem e no tratamento (meta 90-90-90) a Comissão de Vigilância em Saúde-DST/AIDS do Conselho Municipal de Saúde de Curitiba (CMS) e a Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba (SMS) realizam amanhã, dia 1º de dezembro, uma celebração para lembrar o Dia Mundial de Luta Contra a AIDS. Toda a programação será realizada na Praça Rui Barbosa, em Curitiba, das 10h às 16h, com orientações à população sobre promoção da saúde, prevenção à DSTs e AIDS e aconselhamento sobre tratamento e qualidade de vida às pessoas que vivem com o vírus HIV e a AIDS.

Em Curitiba, desde o ano de 1984 (na década de 80 foram registrados os primeiros casos de Aids) até 2014, 10.462 pessoas foram notificadas com a doença. Além delas, há ainda 4.208 portadores do vírus na cidade.

Ivone Rodrigues, integrante da Comissão e da Rede Sol, diz que o evento tem como objetivo principal a prevenção, mas também a solidariedade. “O Dia Mundial de Luta Contra a Aids é uma celebração contra o preconceito”, afirma. A coordenadora da Comissão Elina Sakurada, do Departamento de Aids e Doenças Sexualmente Transmissíveis da SMS, lembra que a meta 90-90-90 é muito importante, e que por isso o evento deste ano será focado na testagem e tratamento. Ela explicou ainda que a qualidade de vida, bem como os direitos, também farão parte das ações na Praça. “Teremos ONGs que auxiliarão na orientação sobre direitos humanos e direitos jurídicos das pessoas que vivem com a doença ou o vírus”, disse.

Segundo o Ministério da Saúde, a estimativa é que 734 mil pessoas vivam com o HIV em território nacional. Destas, 589 mil estão diagnosticadas (dados de 2013). Entre os diagnosticados, já aderiram ao tratamento com antirretrovirais 404 mil pessoas (49 mil delas somente no ano passado), e dentre os pacientes tratados, 338 mil encontram-se com a carga viral indetectável (45 mil deles somente em 2014).

 

O DIA MUNDIAL DE LUTA CONTRA A AIDS - O Dia Mundial de Luta contra a AIDS foi internacionalmente instituído em outubro de 1987. Foi uma decisão da Assembleia Mundial de Saúde com apoio da Organização das Nações Unidas (ONU). É uma data em que o mundo une forças para a conscientização sobre a doença. O evento em Curitiba tem parceria de diversas ONGs, além da Fundação Cultural de Curitiba.

EXAMES - Em novembro de 2014 a Prefeitura de Curitiba lançou o Programa “A Hora É Agora”, que disponibiliza testagem rápida de aids, que ocorre dentro de um trailer. Durante todo o dia a unidade de testagem móvel ficará estacionada na Praça Rui Barbosa para quem desejar fazer o teste. Os trailers ficam estacionados às sextas-feiras, das 18 às 22 horas, na Praça Osório, e aos sábados, das 18 às 22 horas, em local próximo à Praça Tiradentes. A segunda unidade móvel estará embarcada em uma estrutura do programa Consultório Na Rua – que leva equipes de saúde à população de rua – e seguirá o itinerário programado para o veículo.

Todas as unidades básicas de saúde da cidade, além dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPs) Portão, Cajuru, Boa Vista e Matriz realizam os testes convencionais de HIV em Curitiba, que ficam prontos em até três dias. O teste rápido, que dá o resultado em até 30 minutos, pode ser feito no Centro de Orientação e Aconselhamento (COA) no bairro São Francisco (Rua do Rosário, 144).

 

SERVIÇO:

O que: Dia Mundial de Luta contra a AIDS

Quando: 01/12/2015

Onde: Praça Rui Barbosa

Horário: das 10h às 16h