Conheça as tecnologias usadas pela Prefeitura de Curitiba no combate à dengue
O combate efetivo à dengue depende de iniciativas do poder público, do apoio da população em manter o quintal e casa livre de criadouros e do uso de recursos tecnológicos. Juntas, as três iniciativas podem ajudar a barrar o avanço do Aedes aegypti.
A última novidade tecnológica, apresentada no 6° Smart City Expo Curitiba, nesta terça-feira (25/3), usa o próprio mosquito como disseminador de um larvicida que reduz a fecundação de ovos do inseto. A nova arma contra o mosquito da dengue, que é o vetor também da zika e chikungunya, denominada de Estações Disseminadoras de Larvicida (EDL), será incorporada a outros recursos tecnológicos que a Prefeitura de Curitiba já emprega no combate ao mosquito.
Inovação no combate à dengue
De acordo com a coordenadora do Programa Municipal de Combate ao Aedes, Tatiana Faraco, Curitiba já vem inovando no controle do mosquito da dengue ao monitorar a cidade com mosquitraps, o que traz a informação em tempo real, qualificando o trabalho dos agentes de endemia no enfrentamento do vetor.
“Agora com essa nova tecnologia das estações disseminadoras de larvicida haverá um ganho importante no combate à dengue. A função dessas estações é disseminar o larvicida por vários depósitos através da fêmea, que entra nessa armadilha e se contamina com larvicida. Quando vai colocar os ovos em outros depósitos, ela espalha o larvicida, que, por sua vez, impede o desenvolvimento das larvas”, explicou a coordenadora.