Residência em Psiquiatria forma profissionais na realidade do SUS

00149664O Sistema Único de Saúde (SUS) é uma das maiores e mais complexas estruturas de saúde pública do mundo. Atuar no SUS é uma experiência que, além da formação técnica, exige dos profissionais de saúde sensibilidade e conhecimentos específicos. Foi pensando nisso que a Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba lançou este ano a Residência em Psiquiatria. Desde março, um grupo de seis médicos participa da especialização, que tem abordagem comunitária e estratégias voltadas para as políticas públicas em saúde mental.

Com duração de três anos, a especialização é credenciada pelo Ministério da Educação e orientada por psiquiatras da rede municipal. Oferece aos profissionais a vivência no SUS, incluindo atendimentos ambulatoriais, unidades básicas de saúde, de pronto atendimento (UPA) 24 horas, clínica hospitalar, Centros de Atenção Psicossocial (Caps) e Consultório na Rua.

Cuidado em liberdade faz pacientes aderirem a tratamento nos Caps

00149693Cuidar em liberdade. É com essa diretriz que os 12 Centros de Atenção Psicossocial (Caps) de Curitiba atendem usuários de álcool e drogas e transtornos mentais, assegurando acolhimento sem privá-los do contato social e com a família – um método que, para muitos pacientes, tem representado a primeira oportunidade de adesão efetiva ao tratamento.

“No tratamento levamos em conta o fator médico, o psicológico e o meio social em que os pacientes estão inseridos, sem a privação do convívio com a família e com o mundo exterior”, explica o secretário municipal da Saúde, Adriano Massuda.

No primeiro trimestre deste ano, estavam em tratamento nos 12 Caps de Curitiba 2.396 usuários de álcool e drogas e 2.379 pacientes com transtornos mentais, e cerca de mil deles já haviam passado pelo acolhimento.

Elos entre usuários e SUS, agentes comunitários de saúde passarão a ser servidores públicos

00149721O prefeito Gustavo Fruet sancionou nesta quarta-feira (9) a Lei 14.487, que cria 1 mil vagas no serviço público para agentes comunitários de saúde e 200 vagas para agentes de combate às endemias. A medida permitirá acabar com a terceirização de profissionais da área, a partir da realização de um processo seletivo previsto para o ano que vem.

A lei representa o reconhecimento da Prefeitura à importância desses profissionais para o Sistema Único de Saúde (SUS). Os agentes comunitários e de endemias são um elo entre os usuários e a rede de saúde de Curitiba.

“Eles são os trabalhadores que estão em todos os pontos de Curitiba e que conhecem profundamente as características de cada comunidade. Sabem as pessoas da região com quem podem contar para resolver situações mais críticas e muitas vezes têm acesso a locais a que outros profissionais não conseguiriam chegar. É com esse trabalho que o SUS garante a cobertura de toda a população da cidade, principalmente nas áreas mais vulneráveis”, diz o secretário municipal da Saúde, Adriano Massuda.

Câmara aprova criação de carreira de agente comunitário

00149349A Câmara Municipal de Curitiba aprovou nesta terça-feira (24), em segunda discussão, a mensagem da Prefeitura que solicita a criação de 1 mil vagas no serviço público para agentes comunitários de saúde e 200 vagas para agentes de combate às endemias.

Atualmente, esses profissionais são contratados em regime CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas) por intermédio do Instituto Pró-Cidadania de Curitiba (IPCC). Com a aprovação dos vereadores, o projeto segue para a sanção.

A partir disso, as secretarias de Saúde e de Recursos Humanos vão elaborar o edital para processo seletivo público. Os aprovados no concurso serão contratados com carga horária de 40 horas semanais, salário inicial de R$ 1.159,18, pelo regime CLT.

UPA da Matriz começa a funcionar dentro do Hospital de Clínicas

00148083-191508b56aCuritiba passou a contar com mais uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 24 Horas para atender os casos de urgência e emergência médica na cidade. A UPA da Matriz, localizada dentro do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná (UFPR), já está funcionando, neste primeiro momento recebendo apenas pacientes encaminhados pelo SAMU e Siate. O atendimento será feito dessa forma até o final do mês de julho, quando a unidade começará a funcionar aberta ao público em geral, como já ocorre nas outras oito UPAs da capital paranaense. A expectativa é que o novo serviço receba cerca de 15 mil pacientes por mês.

A implantação de uma UPA na região central de Curitiba vinha sendo discutida pela Secretaria Municipal da Saúde e pela UFPR, que administra o HC, desde maio do ano passado, quando foi assinado um protocolo de intenções entre a Prefeitura e a universidade.