Conselho Municipal convoca reunião para discutir déficit financeiro da FEAES

              Preocupados com o déficit de aproximadamente R$ 4 milhões mensais no orçamento da Fundação Estatal de Atenção Especializada em Saúde de Curitiba (FEAES), o presidente do Conselho Municipal de Saúde de Curitiba (CMS), Adilson Tremura, e alguns conselheiros convocaram uma reunião no dia 6 de outubro de 2015 para discutir a questão junto à Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba (SMS), responsável pela gestão dos recursos da FEAES. O contrato prevê o repasse de R$ 19 milhões mensais à Fundação, mas nos últimos meses este valor foi reduzido devido à situação delicada dos recursos municipais como um todo. A reunião aconteceu na SMS.

              “Estamos preocupados, pois se o pagamento não for regularizado até o final do ano, a FEAES ficará inviabilizada”, afirma o presidente do CMS, Adilson Tremura. Segundo ele, além do déficit, ainda há outras consequências que o valor reduzido no repasse tem gerado, como dívidas com fornecedores e a falta de pagamento de horas extras aos funcionários. Para tentar amenizar esta situação, a SMS viabilizou um recurso para custear a folha de pagamento.

A FEAES foi fundada em dezembro de 2010 para executar e desenvolver ações e serviços de saúde ambulatorial especializada, apoio diagnóstico e de ensino e pesquisa, todos no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) em Curitiba. Hoje, a Fundação é a principal responsável pelo funcionamento do Hospital Zilda Arns (Hospital do Idoso), das Unidades de Pronto Atendimento de Curitiba (UPAs), do SAMU, da Maternidade do Bairro Novo, de sete CAPS, além de manter programas como o Melhor em Casa e um Instituto de Ensino e Pesquisa.

  A superintendente executiva da SMS, Jane Sescatto, explicou que a SMS entregou todos os gastos que a FEAES terá até dezembro de 2015 à Secretaria de Finanças, e solicitou uma suplementação para que as despesas da FEAES sejam garantidas. Ela afirmou que até o dia 15 de outubro provavelmente já se terá uma solução para o problema. Neste dia, uma nova reunião está marcada na FEAES para discutir a questão. O diretor geral da FEAES, Gustavo Shulz, explicou a situação em que se encontra a Fundação, disse que nos últimos anos aumentou a quantidade de serviços assumidos pela mesma e reiterou que a receita que se tem hoje não acompanha as despesas, lembrando sempre que o gasto maior da Fundação é com as UPAs. “30% dos cargos comissionados foram cortados e devolvemos todos os carros que não usamos”, comentou ele. Além do déficit de custeio mensal, ainda há um passivo acumulado na FEAES que já chega a R$ 30 milhões.

Durante a reunião realizada no dia 6 de outubro no gabinete da SMS também estiveram presentes o secretário municipal de saúde de Curitiba, César Titton, o diretor geral da FEAES, Gustavo Shulz, os vereadores Paulo Salamuni (PV) e Noemia Rocha (PMDB) – titular da Comissão de Saúde, Bem Estar Social e Esporte da Câmara -, além de representantes da Secretaria Municipal de Finanças de Curitiba e alguns prestadores do SUS.

Comissão de Urgência, Emergência e Assistência Hospitalar discute segurança nas UPAs

Após várias ocorrências de casos de violência nas Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs) de Curitiba, a Comissão de Urgência, Emergência e Assistência Hospitalar do Conselho Municipal de Saúde (CMS) pautou o tema em sua reunião do dia 29 de setembro. A reunião contou com a presença de todos os inspetores da Guarda Municipal que trabalham na segurança das UPAs, do coordenador de operações da Defesa Social, Vanderson Cubas, e de coordenadores de UPAs.

Durante a reunião, realizada no Auditório da SMS, os coordenadores das UPAs relataram os casos de violência mais comuns em seus distritos e os guardas municipais também tiveram a oportunidade de comentar sobre a atuação dos mesmos dentro das unidades. Um dos casos que mais chamou a atenção nos últimos meses foi a agressão a uma servidora, ocorrida na UPA do Campo Comprido. Segundo a coordenadora do local, Vanessa Laplechade, recentemente houve a troca de guardas municipais na unidade, já que os anteriores não teriam se adaptado nos postos. “Solicitamos as trocas para melhorar a situação, pois alguns guardas deixavam a desejar no que diz respeito ao apaziguamento do ambiente”, comentou. Para Vanessa, o principal problema é o perfil do profissional que está inserido na unidade. Segundo ela, muitas vezes o guarda não se sente bem de trabalhar em um ambiente voltado ao atendimento em saúde. “O guarda tem que querer estar na UPA, tem que se sentir parte da equipe”, observou.

            Na UPA do Boa Vista foram registrados nove casos de agressões a servidores neste ano, segundo relatou uma das coordenadoras do local, Tania Maas. Ela também reclamou do distanciamento entre as equipes de saúde e os guardas, no entanto, alertou que todos têm buscado ajustes dentro de cada área de atuação. O inspetor Marlon Guerreiro, que atua no Boa Vista, disse que a troca de guardas é frequente, sempre com a intenção de adequar o melhor profissional para atuar na saúde e, consequentemente, melhorar o atendimento nas UPAs. “Não temos dificuldade de diálogo e fazemos as trocas para equilibrar as equipes”, avaliou Guerreiro. Esta é também a visão do Inspetor Airton Machado, que atua em Santa Felicidade (atendendo a UPA Campo Comprido). “Estamos ajustando as equipes gradativamente e resolvendo os problemas”, garantiu.

            Na UPA do Sítio Cercado, onde em menos de um mês foram registrados dois casos de agressão a servidores, também existem dificuldades de adaptação dos guardas. Segundo o coordenador da UPA, Fabrício Cabral, os casos de agressão são, em sua maioria, motivados por conta das filas de espera. “Precisamos encontrar uma forma de diminuir o stress da equipe”, preocupou-se. O inspetor Silvio Aal Junior, do Bairro Novo, comentou que a sala externa na UPA poderá amenizar a situação de agressões. Na UPA da Matriz, onde também ocorrem casos de agressão, os guardas têm conseguido dar uma boa resposta, segundo os coordenadores do local que estiveram presente na reunião.

MEDIDAS PREVENTIVAS SERÃO TOMADAS NAS UPAs

Várias medidas já começaram a ser tomadas nas UPAs por conta da segurança, como explicou a superintendente executiva da SMS, Jane Sescatto, durante a reunião da Comissão de Urgência, Emergência e Assistência Hospitalar do CMS, realizada no dia 29 de setembro. Ela disse que vêm sendo alinhadas junto à Secretaria Municipal de Planejamento, melhorias no monitoramento – como o espelhamento – e a criação dessas salas localizadas próximas às recepções das UPAs. Projetos-pilotos serão feitos nas UPAs do Sítio Cercado e do Cajuru. Jane defende um protocolo, inclusive com capacitação dos conselheiros.  

O protocolo também foi sugestão do inspetor José Carlos Fantinato, do Cajuru. “São necessárias modificações estruturais dentro das UPAs, com restrições de acesso e circulação. “Segurança não se faz somente com guarda. A UPA é como um hospital, é preciso criar uma normativa interna para que algumas mudanças estruturais sejam efetivadas”, defendeu.

O inspetor Vanderson Cubas, coordenador de operações da Defesa Social, avaliou que encontrar guardas com perfil para trabalhar na área de saúde é um desafio, no entanto, concluiu que já se evoluiu muito. “O guarda passa em um concurso difícil, estuda muito, faz curso de formação, mas é difícil ter o perfil para a saúde. Porém, hoje já entendemos melhor o funcionamento das UPAs”, comentou.

Claudia Roman, da UPA da CIC, comentou que tem priorizado a prevenção, com orientação dos pacientes em sala de espera antes mesmo de haver ocorrências que necessitem a atuação dos guardas municipais. Durante a reunião, alguns representantes de UPAs, como Pinheirinho e Fazendinha, por exemplo, relataram que não têm registrado problemas com guardas municipais.

O conselheiro do CMS Mauro Algacir da Costa afirmou que a intolerância é muito séria, e tem que ser discutida em espaços como as reuniões da Comissões. Ele avaliou que as medidas da SMS são interessantes, mas que também é necessário mais medidas de diminuição do afluxo de pessoas nas UPAs, principalmente atuando nas Unidades de Saúde (USs).


COMISSÃO DE URGÊNCIA, EMERGÊNCIA E ASSISTÊNCIA REALIZA REUNIÃO PARA DISCUTIR SEGURANÇA NAS UPAs

Após várias ocorrências de casos de violência nas Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs) de Curitiba, a Comissão de Urgência, Emergência e Assistência Hospitalar do Conselho Municipal de Saúde (CMS) pautou o tema em sua reunião do dia 29 de setembro. A reunião contou com a presença de todos os inspetores da Guarda Municipal que trabalham na segurança das UPAs, do coordenador de operações da Defesa Social, Vanderson Cubas, e de coordenadores de UPAs.

Durante a reunião, realizada no Auditório da SMS, os coordenadores das UPAs relataram os casos de violência mais comuns em seus distritos e os guardas municipais também tiveram a oportunidade de comentar sobre a atuação dos mesmos dentro das unidades. Um dos casos que mais chamou a atenção nos últimos meses foi a agressão a uma servidora, ocorrida na UPA do Campo Comprido. Segundo a coordenadora do local, Vanessa Laplechade, recentemente houve a troca de guardas municipais na unidade, já que os anteriores não teriam se adaptado nos postos. “Solicitamos as trocas para melhorar a situação, pois alguns guardas deixavam a desejar no que diz respeito ao apaziguamento do ambiente”, comentou. Para Vanessa, o principal problema é o perfil do profissional que está inserido na unidade. Segundo ela, muitas vezes o guarda não se sente bem de trabalhar em um ambiente voltado ao atendimento em saúde. “O guarda tem que querer estar na UPA, tem que se sentir parte da equipe”, observou.

            Na UPA do Boa Vista foram registrados nove casos de agressões a servidores neste ano, segundo relatou uma das coordenadoras do local, Tania Maas. Ela também reclamou do distanciamento entre as equipes de saúde e os guardas, no entanto, alertou que todos têm buscado ajustes dentro de cada área de atuação. O inspetor Marlon Guerreiro, que atua no Boa Vista, disse que a troca de guardas é frequente, sempre com a intenção de adequar o melhor profissional para atuar na saúde e, consequentemente, melhorar o atendimento nas UPAs. “Não temos dificuldade de diálogo e fazemos as trocas para equilibrar as equipes”, avaliou Guerreiro. Esta é também a visão do Inspetor Airton Machado, que atua em Santa Felicidade (atendendo a UPA Campo Comprido). “Estamos ajustando as equipes gradativamente e resolvendo os problemas”, garantiu.

            Na UPA do Sítio Cercado, onde em menos de um mês foram registrados dois casos de agressão a servidores, também existem dificuldades de adaptação dos guardas. Segundo o coordenador da UPA, Fabrício Cabral, os casos de agressão são, em sua maioria, motivados por conta das filas de espera. “Precisamos encontrar uma forma de diminuir o stress da equipe”, preocupou-se. O inspetor Silvio Aal Junior, do Bairro Novo, comentou que a sala externa na UPA poderá amenizar a situação de agressões. Na UPA da Matriz, onde também ocorrem casos de agressão, os guardas têm conseguido dar uma boa resposta, segundo os coordenadores do local que estiveram presente na reunião.

MEDIDAS PREVENTIVAS SERÃO TOMADAS NAS UPAs

Várias medidas já começaram a ser tomadas nas UPAs por conta da segurança, como explicou a superintendente executiva da SMS, Jane Sescatto, durante a reunião da Comissão de Urgência, Emergência e Assistência Hospitalar do CMS, realizada no dia 29 de setembro. Ela disse que vêm sendo alinhadas junto à Secretaria Municipal de Planejamento, melhorias no monitoramento – como o espelhamento – e a criação dessas salas localizadas próximas às recepções das UPAs. Projetos-pilotos serão feitos nas UPAs do Sítio Cercado e do Cajuru. Jane defende um protocolo, inclusive com capacitação dos conselheiros.  

O protocolo também foi sugestão do inspetor José Carlos Fantinato, do Cajuru. “São necessárias modificações estruturais dentro das UPAs, com restrições de acesso e circulação. “Segurança não se faz somente com guarda. A UPA é como um hospital, é preciso criar uma normativa interna para que algumas mudanças estruturais sejam efetivadas”, defendeu.

O inspetor Vanderson Cubas, coordenador de operações da Defesa Social, avaliou que encontrar guardas com perfil para trabalhar na área de saúde é um desafio, no entanto, concluiu que já se evoluiu muito. “O guarda passa em um concurso difícil, estuda muito, faz curso de formação, mas é difícil ter o perfil para a saúde. Porém, hoje já entendemos melhor o funcionamento das UPAs”, comentou.

Claudia Roman, da UPA da CIC, comentou que tem priorizado a prevenção, com orientação dos pacientes em sala de espera antes mesmo de haver ocorrências que necessitem a atuação dos guardas municipais. Durante a reunião, alguns representantes de UPAs, como Pinheirinho e Fazendinha, por exemplo, relataram que não têm registrado problemas com guardas municipais.

O conselheiro do CMS Mauro Algacir da Costa afirmou que a intolerância é muito séria, e tem que ser discutida em espaços como as reuniões da Comissões. Ele avaliou que as medidas da SMS são interessantes, mas que também é necessário mais medidas de diminuição do afluxo de pessoas nas UPAs, principalmente atuando nas Unidades de Saúde (USs).


Reunião no CMS no dia 29 de setembro discutirá casos de violência nas UPAs

A Comissão de Urgência, Emergência e Assistência Hospitalar do Conselho Municipal de Saúde de Curitiba vai realizar no dia 29 de setembro de 2015 uma reunião para discutir as questões referentes à segurança nas Unidades de Pronto Atendimento de Curitiba (UPAs).

Nos últimos dias, vários casos de violência a servidores ocorreram e, portanto, a Comissão viu a necessidade de o CMS discutir com a comunidade, e também tomar providências, em relação à situação. Entre os casos mais graves está o da agressão a uma funcionária da UPA do Campo Comprido, na última semana. Outra situação ocorreu na UPA do Fazendinha, no final do mês de agosto, quando um usuário, irritado com a demora para o atendimento, quebrou computadores do local. Sem falar nos casos de roubos em unidades de saúde, que também têm sido recorrentes.

Para esta reunião, representantes da Guarda Municipal de Curitiba foram convidados. A reunião será realizada no Auditório do Edifício Laucas, na Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba (SMS), localizada na Rua Francisco Torres, 830, às 14h. 

Unidades de saúde de Curitiba passam por reformas

Nos últimos meses, a Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba (SMS) realizou alguns investimentos nas unidades básicas de saúde. No dia 3 de setembro, o novo prédio da US Xaxim foi aberto. Com um investimento de R$ 1,6 milhão, a obra é resultado de uma parceria da Prefeitura de Curitiba e da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa). A unidade fica na Rua Batista da Costa, no bairro Xaxim, e será referência para uma população de 15 mil pessoas.

A Unidade de Saúde Vila Clarice, no bairro Novo Mundo, também passou por uma reforma e reabriu em setembro. A revitalização da unidade teve um custo de R$ 41 mil e faz parte do programa federal Requalifica UBS – Unidade Básica de Saúde – pelo qual as 99 unidades serão reformadas. As paredes de madeira, luminárias e forro do teto foram trocados, assim como a maior parte do piso. Construída na década de 80, a Unidade de Saúde Vila Clarice é uma das mais antigas da rede pública de Curitiba e há dez anos não recebia nenhum investimento em obras.

Com um público de quase 20 mil pessoas cadastradas, a Unidade de Saúde Santa Felicidade foi reaberta ao público no mês de setembro também, depois de 30 dias fechada para revitalização. A US recebeu novo telhado, forro, pintura e reparos no piso. A revitalização teve um custo de R$ 55 mil e também faz parte do programa federal Requalifica UBS. Segundo a SMS, das 109 unidades de Curitiba, 99 serão revitalizadas até o fim de 2015, com investimentos de R$ 5,1 milhões.

As informações são da SMS.